Economia
                        
                    
                         Desemprego atinge jovens
                        
                         
                            Dieese revela que metade dos jovens de 18 a 20 anos não consegue ingressar no mercado  de trabalho
                         
                            
                        
     
                    
O Ministério do Trabalho e Emprego e o Departamento Intersindical de 
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançaram ontem o Anuário 
do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda 2010/2011. O 
levantamento revela que a taxa de desemprego é muito alta para quem tem 
menos de 20 anos. Segundo dados do anuário, o desemprego entre os jovens
 de 18 a 20 chega a 50%. Entre as mulheres é 11,1% (contra 6,2% entre os
 homens). E entre os negros, 10% (contra 7,3% da população branca e 9,1%
 da parda). Todas as comparações são com dados de 2009.
     
O
 diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, disse que, no geral, os
 dados mostram que há uma forte geração de empregos com carteira 
assinada e, consequentemente, redução do desemprego e da informalidade. 
Ele destacou o crescimento do setor das cooperativas, que já somam mais 
de 25 mil no país, que impulsiona  ainda mais a oferta de vagas.
Sobre os problemas, o diretor do Dieese aponta, como exemplos mais representativos, o desemprego maior entre mulheres, negros e jovens. "Há ainda um caminho muito longo para que mulheres, negros e jovens tenham uma participação mais igualitária do ponto de vista da ocupação e das condições de trabalho, para que todas as pessoas possam ter um sistema de proteção social adequado", disse.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o anuário é uma "fotografia numérica" do emprego em cada região e é dividido em seis tópicos: mercado de trabalho, intermediação de mão de obra, seguro-desemprego, qualificação profissional, economia solidária e juventude. "O anuário serve às políticas de emprego e qualificação do ministério, mas também para, por exemplo, uma empresa que quer se instalar em uma determinada região saber se tem trabalhador qualificado para o tipo de serviço, saber se a faixa de salário do consumidor vai fazer com que valha a pena ele se instalar nessa região", explicou. Até o final do ano, o anuário estará disponível na página do Ministério.
                        
                        
|  Anuário revela que desemprego entre jovens, mulheres e negros é maior que em outras faixas da população do país Foto: Kleber Lima/CB/D.A Press | 
Sobre os problemas, o diretor do Dieese aponta, como exemplos mais representativos, o desemprego maior entre mulheres, negros e jovens. "Há ainda um caminho muito longo para que mulheres, negros e jovens tenham uma participação mais igualitária do ponto de vista da ocupação e das condições de trabalho, para que todas as pessoas possam ter um sistema de proteção social adequado", disse.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o anuário é uma "fotografia numérica" do emprego em cada região e é dividido em seis tópicos: mercado de trabalho, intermediação de mão de obra, seguro-desemprego, qualificação profissional, economia solidária e juventude. "O anuário serve às políticas de emprego e qualificação do ministério, mas também para, por exemplo, uma empresa que quer se instalar em uma determinada região saber se tem trabalhador qualificado para o tipo de serviço, saber se a faixa de salário do consumidor vai fazer com que valha a pena ele se instalar nessa região", explicou. Até o final do ano, o anuário estará disponível na página do Ministério.
