O chacal mais conhecido no Egito antigo era Anúbis, também chamado de Anpu. Ele era o deus dos mortos, da mumificação e do submundo. Anúbis era frequentemente representado como um homem com cabeça de chacal ou como um chacal negro, guardião das necrópoles e guia dos mortos.
Anúbis desempenhava um papel crucial nos rituais funerários egípcios, sendo considerado o responsável por pesar as almas dos mortos e decidir seu destino. Ele também era visto como o protetor dos túmulos e responsável pela mumificação dos corpos.


A conversão dos cinocéfalos, ilustração do livro Saltério de Kiev de 1397

São Crisóvão
Diversos mitos, cristãos e pagãos, relatam casos de Cinocéfalos. Na Igreja Ortodoxa existem certos ícones que retratam a figura degenerada de São Cristóvão com a cabeça de um cão. Segundo relatos, o santo, antes de conhecer o Cristo e converter-se, tinha comido um homem e latido. Arrependeu-se ao converter-se pelo batismo, e foi recompensado com a forma humana.
As raízes para vários destes relatos fantásticos está num mito que remonta ao reinado do Imperador Deocleciano quando um homem chamado Reprebus Rebrebus ou Reprobus (o "Salafrário") foi capturado após combates contra tribos da Cirenaica (oeste do Egito) - e que teria dimensões enormes e uma cabeça de cachorro, em vez de humana.
Há também um mito que coloca Santo André e São Bartolomeu entre os Partos, onde encontraram um homem que vinha "da cidade dos canibais... de quem a face era como a de um cachorro."Os mitos com cinocéfalos tiveram diversas representações durante a Idade Média, numa imagem evocativa de magia e brutalidade, de pessoas que habitavam lugares distantes: Agostinho, Isidoro de Sevilha, Paulo Diácono, Adão de Bremen, entre outros, descreveram cinocéfalos como verdadeiros antropófagos. Citando São Jerónimo, Tomás de Cantimpré confirmou a existência de cinocéfalos, em seu Liber de Monstruosis Hominibus Orientis, vol. XIV ("Livro dos Homens Monstruosos do Oriente") - e não foi o único.
Tão antiga e difundida quanto o mito do lobisomem, a tradição do cinocéfalo parece ter povoado desde sempre o imaginário de muitos povos europeus.

A presença de homens com cabeça de cachorro ainda é muito forte na literatura moderna. Muitas revistas em quadrinhos dos Estados Unidos e da Europa retratam Cinocéfalos, ou pessoas com corpo humano e cabeças de animais. Filmes e desenhos animados volta e meia utilizam desta imagem, em seu contexto.
No começo da década de 1970, em Hexham (Reino Unido), foram encontradas algumas esculturas célticas representando cabeças de lobos. Em torno das pedras várias testemunhas alegam ter visto um ser meio homem, meio lobo. Em Yorkshire, também no Reino Unido, existem histórias de criaturas com cabeças de cão, chamadas Leatherheads.
Nos Estados Unidos existem relatos parecidos, como o dogman, de Michigan, ou a besta de Bray Road (the Bray Road Beast), uma criatura cuja aparição numa estrada rural na periferia de Elkhorn, Wisconsin, foi relatada nos anos 1980.

Na mitologia grega, o Tártaro não é apenas um lugar de punição para os mortos, mas também um abismo primordial, um local de existência e um deus primordial. Ele é descrito como um reino subterrâneo, muito mais profundo do que o submundo de Hades, onde os Titãs e outros seres poderosos são aprisionados após suas derrotas.
Em resumo:
Lugar de punição:
O Tártaro é frequentemente associado ao castigo dos deuses e seres que desafiaram ou desobedeceram aos deuses do Olimpo, como os Titãs e alguns mortais.
Abismo primordial:
Na cosmogonia grega, o Tártaro é um dos primeiros seres a existir, surgindo do Caos, e é um lugar de escuridão e profundidade sem limites.
Deus primordial:
O Tártaro também é personificado como um deus primordial, pai de monstros como Tífon, e seu reino é o local onde esses seres são enviados e onde os Titãs são aprisionados.
Diferente do Hades:
É importante distinguir o Tártaro do Hades, o reino dos mortos comum, onde as almas dos mortais comuns vão após a morte. O Tártaro é um local específico de punição e aprisionamento, mais profundo e sombrio.
Mais detalhes sobre o mito do Tártaro:
Criação e origem:
Na Teogonia de Hesíodo, o Tártaro é descrito como um dos primeiros seres a existir, surgindo do Caos junto com Gaia (Terra) e Eros (Amor).
Aprisionamento dos Titãs:
Os Titãs, derrotados por Zeus e os outros deuses olímpicos, foram aprisionados no Tártaro, incluindo Cronos, o pai de Zeus.
Punições:
Além dos Titãs, outros seres, como os gigantes e monstros, também foram enviados ao Tártaro como forma de punição por suas ações.
Guardiões:
O Tártaro é guardado pelos Hecatônquiros, gigantes com cem mãos e cinquenta cabeças, que protegem os prisioneiros e impedem sua fuga.
Localização:
O Tártaro é descrito como um lugar muito distante da superfície da Terra, tão profundo quanto a distância entre o céu e a terra.
Em resumo, o Tártaro é um lugar multifacetado na mitologia grega: um abismo primordial, um reino de punição e um deus primordial, todos interligados em um conceito complexo e assustador.


O mito de Atlântida, contado por Platão, descreve uma ilha poderosa que afundou no oceano devido à arrogância e aos pecados de seus habitantes. A história, presente nos diálogos "Timeu" e "Crítias", serve como uma metáfora para os perigos da vaidade e da busca desenfreada por poder. Apesar de não haver evidências históricas concretas da existência de Atlântida, a lenda continua a fascinar e inspirar especulações sobre sua possível localização e significado.
Mitos e Interpretações:
A ilha poderosa:
Atlântida é descrita como uma ilha maior que a Ásia e a Líbia juntas, com uma civilização avançada que dominava a tecnologia e a riqueza, incluindo o uso do oricalco.
A queda pela arrogância:
A história narra que os atlantes, movidos pela ambição e orgulho, tentaram conquistar a Grécia, o que despertou a ira dos deuses.
O castigo divino:
Como punição, os deuses enviaram terremotos e inundações, fazendo com que Atlântida afundasse no oceano.
Localização e desaparecimento:
Platão situa Atlântida além dos "Pilares de Hércules" (Estreito de Gibraltar), no Oceano Atlântico, e descreve seu desaparecimento repentino em um único dia e noite.
Interpretações diversas:
A lenda de Atlântida gerou inúmeras interpretações, desde a ideia de uma civilização avançada com tecnologia perdida até a possibilidade de uma alegoria sobre a fragilidade do poder humano e a justiça divina.
Possíveis Fontes de Inspiração:
A erupção de Tera (Santorini):
Alguns estudiosos sugerem que a erupção vulcânica em Santorini, na Idade do Bronze, pode ter inspirado a história de Atlântida, devido aos seus efeitos devastadores na região.
Civilizações antigas:
A arquitetura e a organização social de Atlântida também podem ter sido inspiradas em civilizações antigas como a minoica, que floresceu no Mediterrâneo.
Lendas e mitos de outras culturas:
Elementos do mito de Atlântida também podem ser encontrados em lendas de outros povos, como os "Deuses que Vieram do Mar" dos celtas e a história de Utnapishtim no épico de Gilgamesh.
O Mito Hoje:
A lenda de Atlântida continua a ser uma fonte de fascínio e debate. A busca por Atlântida, seja no plano físico ou metafórico, representa a busca humana por conhecimento, sabedoria e a compreensão do nosso lugar no mundo. Embora não haja provas concretas de sua existência, o mito de Atlântida permanece vivo como um lembrete dos perigos da arrogância e da busca por poder desenfreado.


Mitos sobre criaturas míticas são histórias e lendas que envolvem seres fantásticos, frequentemente com poderes ou características únicas, presentes em diferentes culturas e mitologias ao redor do mundo. Essas criaturas podem ser representações de medos, desejos, ou refletir a compreensão do mundo natural e sobrenatural de um povo.
Alguns exemplos notáveis incluem:
Mitologia Grega:
Medusa: Uma das Górgonas, com serpentes no lugar de cabelo, cujo olhar transformava pessoas em pedra.
Cérbero: Um cão de três cabeças que guardava a entrada do submundo.
Sereias: Criaturas com corpo de pássaro e rosto humano, conhecidas por seus cantos hipnotizantes que atraíam marinheiros.
Centauros: Seres com corpo de cavalo e tronco humano, conhecidos por sua força e habilidades com arco e flecha.
Hidra: Um monstro com múltiplas cabeças que se regeneravam quando cortadas.
Mitologia Nórdica:
Jötnar: Gigantes com habilidades diversas, alguns de gelo, outros de fogo, que habitavam Jotunheim.
Trolls: Criaturas geralmente feias, vivendo em montanhas ou cavernas, com tendências a serem hostis.
Mitologia Hindu:
Garuda: Uma criatura com corpo de águia e rosto humano, montaria do deus Vishnu.
Airavata: Um elefante branco com seis presas, que sustenta o mundo.
Mitologia Japonesa:
Kitsune: Espírito de raposa com habilidades de transformação e manipulação do tempo.
Folclore Brasileiro:
Curupira: Criatura com pés virados para trás que protege as florestas, causando travessuras.
Iara: Sereia que atrai homens com seu canto e beleza para o fundo dos rios.
Boto: Transformado em homem, seduz mulheres com sua beleza e charme.
Lobisomem: Humano que se transforma em lobo em noites de lua cheia.
Mula-sem-cabeça: Mulher amaldiçoada que se transforma em mula após um romance com um padre.
Saci-pererê: Criança travessa com uma perna só que fuma cachimbo e espalha travessuras.
Boitatá: Cobra de fogo que protege as florestas de invasores e caçadores.
Cuca: Criatura semelhante a um jacaré, que assusta crianças desobedientes.
Essas são apenas algumas das muitas criaturas míticas que habitam o imaginário humano, cada uma com suas histórias, características e simbolismos próprios.


Seres mitológico pagão

A expressão "tecnologia genética esquecida" pode se referir a técnicas e conhecimentos genéticos que, embora importantes, caíram em desuso ou foram superados por novas tecnologias. Um exemplo é a descoberta de Friedrich Miescher sobre o DNA em 1869, que, embora tenha sido um marco, não foi imediatamente compreendida e acabou sendo ofuscada pela descoberta da estrutura do DNA por Francis e Crick. Outro exemplo seriam os métodos de edição genética mais antigos, que foram substituídos pela tecnologia CRISPR.
Exemplos de tecnologias genéticas "esquecidas" ou superadas:
Descoberta do DNA por Miescher:
Miescher identificou o DNA em 1869, mas sua importância não foi totalmente compreendida na época, sendo fundamental a descoberta da estrutura do DNA por Watson e Crick em 1953 para que a genética avançasse.
Técnicas de edição genética mais antigas:
Métodos como o uso de enzimas de restrição para cortar o DNA foram importantes, mas foram substituídos por técnicas mais precisas e versáteis, como a CRISPR, que permite edições mais direcionadas e eficientes.
Técnicas de clonagem:
A clonagem, embora tenha sido um avanço, não é mais o foco principal da pesquisa genética, com ênfase maior em outras áreas como edição genética e terapia gênica.
Estudos de interação de RNA:
Pesquisas recentes têm demonstrado que partes do RNA, antes consideradas "lixo" ou não essenciais, podem ter funções importantes, como na regulação da expressão gênica.
O que leva ao esquecimento:
Desenvolvimento de novas tecnologias:
O avanço científico e tecnológico muitas vezes leva à substituição de técnicas mais antigas por métodos mais eficientes e precisos.
Mudança de foco de pesquisa:
A pesquisa genética está em constante evolução, e o foco de pesquisa pode mudar com o tempo, levando ao abandono de certas áreas e tecnologias.
Limitações das tecnologias antigas:
Algumas tecnologias podem apresentar limitações, como baixa eficiência, dificuldade de uso ou riscos associados, o que leva ao seu abandono em favor de alternativas mais promissoras.
É importante ressaltar que mesmo tecnologias consideradas "esquecidas" podem ter tido um papel crucial no desenvolvimento da genética e podem até ser retomadas no futuro para novas aplicações.
A expressão "tecnologia genética esquecida" pode se referir a técnicas e conhecimentos genéticos que, embora importantes, caíram em desuso ou foram superados por novas tecnologias. Um exemplo é a descoberta de Friedrich Miescher sobre o DNA em 1869, que, embora tenha sido um marco, não foi imediatamente compreendida e acabou sendo ofuscada pela descoberta da estrutura do DNA por Francis e Crick. Outro exemplo seriam os métodos de edição genética mais antigos, que foram substituídos pela tecnologia CRISPR.
Exemplos de tecnologias genéticas "esquecidas" ou superadas:
Descoberta do DNA por Miescher:
Miescher identificou o DNA em 1869, mas sua importância não foi totalmente compreendida na época, sendo fundamental a descoberta da estrutura do DNA por Watson e Crick em 1953 para que a genética avançasse.
Técnicas de edição genética mais antigas:
Métodos como o uso de enzimas de restrição para cortar o DNA foram importantes, mas foram substituídos por técnicas mais precisas e versáteis, como a CRISPR, que permite edições mais direcionadas e eficientes.
Técnicas de clonagem:
A clonagem, embora tenha sido um avanço, não é mais o foco principal da pesquisa genética, com ênfase maior em outras áreas como edição genética e terapia gênica.
Estudos de interação de RNA:
Pesquisas recentes têm demonstrado que partes do RNA, antes consideradas "lixo" ou não essenciais, podem ter funções importantes, como na regulação da expressão gênica.
O que leva ao esquecimento:
Desenvolvimento de novas tecnologias:
O avanço científico e tecnológico muitas vezes leva à substituição de técnicas mais antigas por métodos mais eficientes e precisos.
Mudança de foco de pesquisa:
A pesquisa genética está em constante evolução, e o foco de pesquisa pode mudar com o tempo, levando ao abandono de certas áreas e tecnologias.
Limitações das tecnologias antigas:
Algumas tecnologias podem apresentar limitações, como baixa eficiência, dificuldade de uso ou riscos associados, o que leva ao seu abandono em favor de alternativas mais promissoras.
É importante ressaltar que mesmo tecnologias consideradas "esquecidas" podem ter tido um papel crucial no desenvolvimento da genética e podem até ser retomadas no futuro para novas aplicações.