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Desenvolvimento Urbano e Turismo

Saneamento básico: Esgotos e lixos são jogados na praia de Pirangi em Parnamirim/RN


Saneamento básico: Esgotos são jogados e lixos na praia de Pirangi em Parnamirim/RN

Atual gestão da Prefeitura de Parnamirim/RN: saúde, qualidade de vida total responsabilidade e respeito aos cidadãos, às comunidades e ao meio ambiente, sustentabilidade, conforto, bem-estar , a vida tratada com respeito.

Vejam as fotos  saneamento básico e limpeza urbana da atual gestão em Parnamirim/RN!



Entrada de acesso da praia de Pirangi:a calçada estar quebrada e os esgotos estão em toda parte da calçada.



Tem lixeira improvisada ,mas não tem coleta eficiente


Escadaria de acesso a praia estar sem manutenção



Prédio de acesso importante a praia Pirangi estar com a cobertura sem manutenção. 


O caramanchão foi estalado 100% ,mas o esgotamento sanitário e a limpeza urbana não estar.


Vejam a matéria da época! 


Estrutura foi inaugurada no início da noite desta sexta-feira (14)

Obra custou quase R$ 160 mil e demorou 90 dias para ficar pronta.

Um alívio para o trânsito e a realização de um sonho que demorou 15 anos para sair do papel. O caramanchão do maior cajueiro do mundo, na praia de Pirangi do Norte, na Grande Natal, foi inaugurado no início da noite desta sexta-feira (14). A obra, orçada em aproximadamente R$ 160 mil foi integralmente financiada pela Associação dos Moradores de Pirangi do Norte (Amopin), entidade que administra o terminal turístico do cajueiro. Com a suspensão dos galhos da árvore, o trânsito na Avenida Dep. Márcio Marinho fluirá com mais intensidade.
Francisco Cardoso, presidente da Amopin, ressaltou alegria com a obra (Foto: Ricardo Araújo/G1)

Francisco Cardoso, presidente da Amopin, falou
do resultado da obra (Foto: Ricardo Araújo/G1)
“Finalmente, conseguimos tirar do papel um sonho que tínhamos há 15 anos. Graças a Deus está pronto, antes do período de maior fluxo de turistas e veranistas”, comentou Francisco Cardoso, presidente da Amopin. A construção da estrutura se arrastou por anos a fio em decorrência da polêmica em relação à poda ou não dos galhos que se estendiam pela Avenida Dep. Márcio Marinho. Somente após de entendimento entre o Ministério Público Estadual, Justiça da Comarca de Parnamirim e Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte (Idema), a obra foi autorizada.
Apesar dos benefícios para o trânsito e fluxo de turistas e pedestres em torno do maio cajueiro do mundo, ainda restam obras a serem realizadas no terminal turístico. “Ainda temos que discutir com o Governo o que faremos na Avenida São Sebastião e na Rua José Fiusa, na lateral do cajueiro. Lá, não pode se fazer a poda. Se fizer, o cajueiro morre. O ideal é desapropriar imóveis e criar soluções para o trânsito com rotas alternativas”, destacou Francisco Cardoso.
Com a conclusão do levantamento dos imóveis que possivelmente estarão no traçado do novo projeto arquitetônico do Complexo Turístico do Cajueiro, a Amopin solicitará uma audiência com representantes do Governo do Estado, Ministério Público e Justiça Estadual. Em relação ao caramanchão, Francisco Cardoso prevê que o cajueiro deverá ocupar toda a estrutura construída nos próximos 15 anos. “Deste lado da avenida, está tudo sob controle. Temos que nos preocupar com o outro lado agora”, enfatizou.
CARAMANCHÃO EM NÚMEROS
22 colunas de concreto armado
Entre 4,5 e 5,45 metros de altura
120 metros de extensão
O projeto do Complexo Turístico do Cajueiro, orçado em R$ 5 milhões, prevê a construção de uma galeria de lojas suspensa. O Complexo poderá ser financiado pelo Governo Federal e contrapartida do Executivo Estadual. Com isto, o ambiente ocupado hoje por aproximadamente 50 quiosques de artesanato e comidas típicas, daria lugar aos galhos da árvore que continua crescendo. Entretanto, não há previsão para a execução da obra.
Curiosidades sobre o cajueiro de Pirangi do Norte
A árvore foi registrada no Livro dos Recordes como sendo a maior de origem frutífera do mundo. O cajueiro ocupa uma área de 8,5 mil metros quadrados. Na maior safra de cajus da história recente da árvore, em 2010, foi extraída uma tonelada de castanha.


A atual gestão não tem respeito pelo dinheiro público!

Cadê o dinheiro para limpeza pública!

Cadê o dinheiro para o saneamento básico de  Pirangi!

 A feira de artesanato do cajueiro enche os olhos de que visita mas nas ruas lamas e lixos


O retrato de uma má administração


Vejam  calçada esburacada ,matos e lamas 


A administração de Francisco Cardoso, presidente da Amopin é ótima mas a gestão do atual prefeito não ajuda."Afirmam moradores de Pirangi"

Você sabia que a maior árvore frutífera do mundo está no Brasil?

O maior cajueiro do planeta nasceu no Rio Grande do Norte, na praia de Pirangi do Norte, localizada a cerca de 25 km da capital Natal. A árvore foi registrada no “Guiness Book” – o livro dos recordes – em 1994.
Ele cobre uma área de 8,5 mil metros quadrados, o equivalente a 70 cajueiros de tamanho normal e ele ainda poderia crescer mais ainda, se tivesse espaço pra isso. Segundo os especialistas, poderia chegar a até 40 mil metros quadrados.
Na época de safra, a árvore produz, 2,5 toneladas de caju. Algo entre 70 e 80 mil frutas. Os cajus não são vendidos e os turistas que vão visitá-lo podem levar alguns pra casa.
De acordo com os habitantes mais antigos da região, o cajueiro tem cerca de 120 anos e provavelmente foi plantado por Sylvio Pedrosa (ex-prefeito de Natal), na época, proprietário do terreno. Depois, a área foi doada ao governo do Estado.
Esse cajueiro é tão grande porque tem uma anomalia que faz com que os galhos criem raízes ao tocar o chão, tornando-se outros troncos. Mas todos os troncos são ligados e dependem do principal. A raiz do tronco principal mede cerca de 25 metros, as demais têm cerca de dois metros.
O maior cajueiro do Mundo pertence a espécie Anacardium Occidentale, da família Acaxardiáceae.



Na foto podemos ver que a atual gestão e desatenta e incompetente.
Não fazer mapeamento , planejamento e campanhas de fiscalização e conscientização com frequência é marca registrada da atual gestão.

  
Lixo e mais lixos em toda praia de Pirangi



 Os esgotos a céu aberto contaminam as varias  árias da praia, deixando-a com coliformes fecais  


Podemos ver nessa foto o esgoto das casa corre para o mar na beira da praia.


Do lado do esgoto muito lixo das casa



Na foto podemos ver a linda vista,mas ao redor dela muitos esgotos e lixos na praia de Pirangi


Garrafa plásticas , resto de construção, pneus e  objetos 


                    



A praia de Pirangi tem um grande potencial  turístico.


"O grande problema é que a cidade e os distritos pium e Pirangi são mal cuidados" 




Escadaria de acesso tem muito lamas e lixos


Esgotos jorram nas calçadas


muito lixos em Pirangi.







Muito lixo na praia não ha fiscalização e campanhas de conscientização.



Trapiche da  marina badauê  estar em decomposição  alta de manutenção e fiscalização do órgãos competente do governo.


O slogans de campanha da atual gestão!


É com slogans como esses que a atual gestão na Prefeitura de Parnamirim:  se apresenta a população da cidade. Ela é responsável pelo bem estar da população, coleta de lixo, tratamento de esgotos e o bem do meio ambiente  no  município.Mas, quem passa pelas Ruas de vários bairros, e principalmente na praia de Pirangi, jamais esquece. Muitas Ruas que cortam o distrito que sedia o centro de Pirangi e próximo ao maior cajueiro do mundo que é o cartão postal   têm cheiro de esgoto e lixos, assim como a maioria das Ruas de Pirangi.

Da Redação

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São Miguel do Gostoso:Suas praias são verdadeiros paraísos!





São Miguel do Gostoso é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte, localizado na Microrregião do Litoral Nordeste, Mesorregião do Leste Potiguar e Pólo Costa das Dunas. Segundo o IBGE em 2008, detinha uma população estimada em 9.093 habitantes. Está localizado a 102 quilômetros da capital do estado, Natal.

São Miguel do Gostoso, o nome é o primeiro a chamar atenção como ignorar um destino como esse. De uma pequena vila de pescadores, com praias e paisagem de tirar o fôlego, São Miguel do Gostoso tem rapidamente se tornado num destino, no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, conhecido nacional e internacionalmente. Literalmente a 110km (1 1/2 hora de carro) ao norte de Natal, que possui um excelente domestico e internacional aeroporto, São Miguel do Gostoso  é facilmente acessível através de vias publicas sempre mantidas em boas condições pelos governos local e estadual. As praias de areias fofas e brancas de São Miguel do Gostoso são quase virgem e amplas e limpas . Elas são ideias para caminhas, correr, tomar banho de sol, passear de cavalo a prática de windsurfe e kitesurfe. 

 As praias urbanas como ponta  as praias urbanas  ponta Santo Cristo , Cardeiro , Xêpa e Maceió ficam próximas a pousadas, restaurantes e bares. Uma outra maneira de curtir as praias e visitar as praias mais distantes de São Miguel do Gostoso é através dos passeios de 4x4 e buggy - Tourinhos e Praia Arraial do Marco . Venha e visite São Miguel do Gostoso e você definitivamente terá algumas estórias para contar para seus amigos.
Muitas são os restaurantes, bares, lojas, serviços,  hotéis e pousadas em São Miguel do Gostoso.

Se você não sabe o período certo para nos visitar São Miguel do Gostoso é perfeito praticamente o ano todo. Localizado no Nordeste Brasileiro, São Miguel do Gostoso possui 300 dias no ano de sol. Para quem está a procura do Sol, a estação vai de Setembro a Abril. Mas para os que procuram tranquilidade total e praias realmente desertas a baixa estação, Maio a Agosto é o seu período certo para visitar São Miguel do Gostoso. Agora, se você está procurando o momento correto para a prática do windsurfeou kitesurfe então os meses certos recomendado pelos profissionais do esporte que residem aqui em Gostoso vão de Novembro a Fevereiro.

A tranquilidade, as belezas naturais das praias e o vento para os praticantes de kitesurfe e windsurfe são alguns dos elementos pelos quais São Miguel do Gostoso está rapidamente se tornando um destino turístico. Uma outra razão que explica o rápido crescimento do número de visitantes para São Miguel do Gostoso é o potencial do investimento imobiliário. Isso se dá a enorme divulgação atribuída a mídia , nacional e internacional relacionada ao investimento imobiliário .

 Por Leon Lopes 
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OBRA DO PROLONGAMENTO DA PRUDENTE DE MORAIS ESTÁ ABANDONADA HÁ MAIS DE DOIS ANOS

 A obra  do prolongamento da Prudente de Morais,  que deveria ter sido concluída há mais de dois anos, ainda não foi concluída por dois governos que não o fizeram, deixaram  a população revoltada, ansiosa em ver o fruto de suas contribuições, afinal os impostos que pagamos estão sendo jogados no lixo.






 Não é à toa que os protestos estão em evidência em Natal, Parnamirim e em todo o país, deixando os políticos acuados e tentando resolver o que deveria ter sido feito antes.

São várias obras paradas em todo o país e o dinheiro não sabemos para onde foi. Um verdadeiro descaso e uma falta de  vergonha dos nossos políticos.

O governo anterior e o governo atual  deixaram a obra abandonada. Os cidadãos de Natal e da Grande Natal sonham que um dia a obra de pavimentação  do prolongamento da Prudente de Morais seja concluída e com a sua conclusão facilite o tráfego de veículos e os benefícios virão para a população.

A obra está com vários defeitos e o lixo se acumula em torno dos canteiros da obra, os pneus com possíveis focos de dengue como mostram as fotos.






O senhor Fabrício de Andrade é uma liderança de bairro e mora próximo à obra. Ele afirma que a falta de conclusão da obra prejudica milhares de pessoas e a governadora Rosalba Ciarlini  não dá importância aos prejuízos  provocados pela paralisação da obra. O descaso é semelhante ao que ocorre com o DETRAN de Parnamirim, que está fechado por tempo indeterminado. A população é sempre a mais prejudicada.



Mesmo diante de tantos atropelos das administrações estaduais mal sucedidas, temos a esperança de que tudo está caminhando para uma mudança não só em Natal e Parnamirim, mas em todo o país. O povo está nas ruas exigindo e cobrando melhorias. O povo acordou e vai pensar duas vezes antes de votar nas próximas eleições.

Por Leon Lopes/Diretor de jornalismo


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Gramado tem a melhor estrutura turística do Rio Grande do Sul


Gramado tem a melhor estrutura turística do Rio Grande do Sul e é hoje o principal destino turístico do Estado e o quarto do Brasil. Com uma economia voltada ao turismo, o município de pouco mais de 31 mil habitantes está localizado na Serra Gaúcha e recebe anualmente cerca de 2,5 milhões de turistas.




1. Vista panorâmica



A vista para o Vale do Quilombo é impagável. O verde da vegetação serrana ora contrasta com o céu azul e claro ora fica coberta pelo branco da neblina – depende do clima em Gramado. Seja como for, não dá para vir para a Serra Gaúcha e não contemplar justamente a Serra Gaúcha! O Vale do Quilombo é a paisagem mais serrana que Gramado preserva.





2. Shopping a céu aberto



Quem nunca ouviu Gramado ser definida dessa forma quando o assunto é compras? Já é clichê. O centro de Gramado concentra variadas opções de compras: couro, confecções, chocolates, malhas, sapatos, artesanato, decoração, tem para todos os gostos e bolsos. O horário comercial varia conforme a empresa, mas em geral vai das 9h às 19h. O bom é que dá para aproveitar a rota de compras para conhecer a Nova Borges durante o dia.





3. Cartão-postal



Lago Negro é parada obrigatória para quem vem a Gramado. O lago foi construído artificialmente sobre as cinzas de um incêndio que comprometeu a vegetação nativa que existia ali. Isso aconteceu na década de 1940. Os moradores daquela área, na época, encontraram uma vertente, canalizaram a água, drenaram o solo e acabaram criando um dos cartões-postais mais conhecidos de Gramado. Clique aqui para conhecer melhor essa história.







4. Happy hour na Rua Coberta



Sem dúvida o lugar mais cosmopolita de Gramado, a Rua Coberta reune todas as tribos. Os cafés com mesas externas dão um charme especial para a rua que foi transformada em um “calçadão” para passeio, descanso, lazer e muitas fotos. É ideal para um happy hour no entardecer ou à noite. Não raro, algumas casas oferecem música ao vivo, deixando o programa ainda mais atraente.





5. Passeio noturno na Nova Borges



O centro de Gramado passou por uma revitalização no último ano. A obra ainda está em andamento, mas boa parte da principal avenida da cidade já está totalmente renovada: mais moderna e cheia de glamour. À noite, a Borges de Medeiros ficou ainda mais linda. Dá até para aproveitar o passeio para assistir a um filme no Palácio dos Festivais, confira aqui o que está em cartaz.





6. Gramado vista de dentro



Mas Gramado não é feita só de compras e construções modernas no centro da cidade. Há uma face mais retirada que embala a sua economia: a zona rural. Passeios pelas propriedades do interior do município beneficiam agricultores, além de mostrar ao turista o cotidiano de quem vive no campo. Veja aqui os passeios turísticos que você pode fazer ou siga a bordo do ônibus “Princesinha”, veículo temático que parte da rodoviária com destino ao interior de Gramado.





7. Aventura na Serra Gaúcha



Com tantos vales, montanhas e corredeiras, não é de estranhar que Gramado também seja destino para aventureiros. Escolha sua rota de aventura e mergulhe em paisagens de tirar o fôlego. A adrenalina pode vir de rapel, trekking, tirolesa, pêndulo, rafting, cascading, trilhas a pé ou à cavalo.





8. Natal o ano inteiro



A casa do Papai Noel na América Latina fica em Gramado. No Parque Aldeia do Papai Noel é Natal o ano inteiro. Lá está a fábrica de presentes do Bom Velhinho, que acompanha tudo de perto, sentando em sua poltrona sempre disposto a conversar com os visitantes e tirar fotografias. Tem até renas vivas no parque, que lançou na última temporada natalina uma nova área verde, com trilhas testadas e aprovadas por Papais Noéis de todo o Brasil.







9. Espaço para os baixinhos



Para quem está pensando como vai fazer com as crianças diante de tudo o que Gramado tem para oferecer, aí vai a dica: Espaço Kids. Pode deixar as crianças brincando lá à vontade. Tem recreacionistas tomando conta da molecada o dia todo, monitorando as brincadeiras no parquinho ou em jogos digitais.





10. Só para maiores



E como tem lugar para os baixinhos, tem também destino só para maiores.Gramado ganhou uma sex lounge. Num espaço discreto e muito clean, você encontra lingerie masculina e feminina no primeiro andar. Só que é no segundo piso que a imaginação aflora. Se bateu a curiosidade, atreva-se! Em breve a casa vai oferecer até curso de Pole Dance.






História


A Serra Gaúcha foi habitada, desde tempos imemoriais, pelos índios caingangues. Nos séculos XVIII e XIX a região de Gramado era desbravada por descendentes de açorianos, os chamados "tropeiros", que utilizavam a região para o descanso do gado.
Gramado foi desmembrado de Taquara e São Sebastião do Caí. Os primeiros moradores da região não eram elementos estrangeiros e teriam ali se estabelecido em 1875. Tempos após, em 1913, colonos descendentes de imigrantes alemães e italianos ali se estabeleceram, iniciando o povoamento.
Sua denominação parece ter-se originado de um pequeno campo que ali havia e que servia de lugar de repouso.
É sabido que Gramado é um município filho de Taquara e neto de Santo Antônio da Patrulha. "O movimento emancipacionista de Nova Petrópolis foi precipitado pelo fato de que Gramado desejava emancipar-se de Taquara e para garantir a população necessária, propôs anexar Linha Araripe, Linha Brasil e Linha Imperial".
A população destas linhas até já tinha assinado as linhas de adesão a Gramado, quando se iniciou o movimento emancipacionista de Nova Petrópolis, incentivada por São Sebastião do Caí. Da discussão, ficou com Gramado a parte já mencionada. Existem registros de quatro topônimos, ao menos, anteriores ao nome "Gramado".
O município de Gramado foi criado pela Lei 2 522, de 15 de dezembro de 1954, após ser emancipado da cidade de Taquara.




Município de Gramado
Portal de entrada da cidade de Gramado

Portal de entrada da cidade de Gramado
Bandeira de Gramado
Brasão de Gramado
BandeiraBrasão
Hino
Fundação15 de dezembro de 1954 (58 anos)
Gentílicogramadense
LemaJardim das Hortênsias
Prefeito(a)Nestor Tissot (PP)
(2009–2012)
Localização
Localização de Gramado
Localização de Gramado no Rio Grande do Sul
Gramado está localizado em: Brasil
Gramado
Localização de Gramado no Brasil
29° 22' 44" S 50° 52' 26" O

Unidade federativa Rio Grande do Sul
MesorregiãoMetropolitana de Porto Alegre IBGE/2008 1
MicrorregiãoGramado-Canela IBGE/2008 1
Municípios limítrofesCanela, Caxias do Sul, Nova Petrópolis, Santa Maria do Herval eTrês Coroas
Distância até a capital115 km
Características geográficas
Área237,019 km
População32 300 hab. Censo IBGE/2010
Densidade136,28 hab./km²
Altitude830 m
Climasubtropical Cfb
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,841 elevado PNUD/2000 
PIBR$ 490 241,998 mil IBGE/2008
PIB per capitaR$ 14 741,02 IBGE/2008
Página oficial
Gramado é uma cidade marcada por muitas belezas, possuidora de riquezas naturais exuberantes, sendo o maior pólo turístico do Rio Grande do Sul e um dos mais importantes do Brasil.
A cidade destaca-se como centro de grandes eventos (congressos, seminários e encontros) além de sediar anualmente um dos mais tradicionais festivais de cinema da América Latina: o Festival Brasileiro e Latino de Cinema, durante o qual são distribuídos os prêmios Kikito.
Mini Mundo é um parque em forma de uma minicidade
Outros eventos importantes e que atraem milhares de turistas são o festival natalino conhecido como Natal Luz e a Festa da Colônia, esta uma das festividades mais integradora dos grupos que colonizaram a região: açorianos, alemães e italianos.
Entre as atrações mais visitadas pelos turistas estão o Museu de Cera Dreamland, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Salão do Super Carros, Mirante Vale do Quilombo, o lago Negro, o lago Joaquina Bier, o pórtico de entrada via Taquara, o pórtico de entrada via Nova Petrópolis, o Mini Mundo, a Cascata Véu de Noiva, a Aldeia do Papai Noel, no Parque Knorr, o Palácio dos Festivais, a Praça das Bandeiras, a rua Madre Verônica (rua coberta), a praça Major Nicoletti, a igreja São Pedro, o centro de cultura, o Museu dos Festivais de Cinema, igreja luterana, fábricas de chocolate, Museu de Cera Dreamland, inaugurado em dezembro de 2009, entre outros.
Outro local que merece uma visita é o Museu Medieval, situado num castelo estilo medieval (o qual vem sendo construído durante os últimos 30 anos, exclusivamente por uma única pessoa, seu proprietário), além de exibir brasões e armas medievais, também abriga o único Museu de Cutelaria do Brasil, exibindo facas, espadas, adagas etc., de todas as partes do mundo.

Turismo de negócios

Além do turismo familiar e de grupos, Gramado tem se tornado referência no turismo de negócios. Em virtude deste novo nicho, a cidade construiu uma estrutura para abrigar todos os tipos de atividade. O Gramado Sierra Park e a Expo Gramado são espaços que juntos somam 35 000 metros quadrados de área e que possuem infraestrutura suficiente para abrigar grandes feiras.
Hotéis como o Serra Azul e o Serrano apresentam centros de convenção com equipamentos adequados para a realização de painéis e debates. Além desses, o Palácio dos Festivais também pode servir de auditório e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul construiu seu próprio Centro de Eventos e Treinamentos no município.

Eventos

Diversos eventos como congressos e festivais ocorrem em Gramado durante todo o ano. Durante o Inverno, por exemplo, há o Estação Gramado, o principal evento nesta época do ano. A cidade recebe outros grandes eventos, como o Festival de Cinema de Gramado e o Natal Luz.

Por Leon Lopes/Diretor de jornalismo do JRP
Fonte: wikipedia
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A comissão de acolhimento da Rede Social ATAP-RN de Parnamirim/RN: receberá pessoas e instituições interessadas em conhecer mais sobre os trabalhos desenvolvidos e integrar a ATAP/RN.



A comissão de acolhimento da Rede Social ATAP-RN de Parnamirim/RN: receberá pessoas e instituições interessadas em conhecer mais sobre os trabalhos desenvolvidos e integrar a ATAP/RN.Para participar basta escrever para E-mail: jcidadern@hotmail.com  , leon-lopes2011@bol.com.br confirmando presença!



Participe! Todos os que se preocupam com o desenvolvimento de Parnamirim, são bem vindos a compor esse grupo!



Participe!

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Leon Lopes
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Quem somos

A  ATAP-RN, fundada por João Miranda em abril de 2008 e reconhecida pela Lei Nº .1.434/2009 Parnamirim/RN,10/de julho de 2009 com o objetivo de unir pessoas e organizações, além de criar um ambiente propício para a concretização de propostas que favoreçam o desenvolvimento da região. Fomentada pelo Programa  Rede Social ATAP-RN de Parnamirim:, articula atores sociais locais para a elaboração e implementação de projetos de interesse comum de forma colaborativa. 

Atualmente é constituída por mais de 200 membros, dentre eles representantes do poder público, organizações sociais, empresas privadas e lideranças comunitárias. A iniciativa coletiva é inerente à proposta de trabalho em Rede, cujo maior ganho é a formação de capital social, retratado na capacidade de seus membros se articularem, respeitando o consenso, valorizando a diversidade de experiências e contribuindo com a transformação social, econômica e ambiental local.

Nossas ações são pautadas por conceitos de sustentabilidade porque nos faz sentido caminhar lado a lado e construirmos uma realidade que seja melhor para todos ao mesmo tempo, respeitando cada contexto.


Valorizamos o meio ambiente com responsabilidade e queremos perpetuá-lo para nosso bem-estar e para as gerações que nos sucederão.



Somos muitos (mais de 210 milhões, portanto mais que uma cidade grande) e temos orgulho de quem somos de onde estamos e para onde vamos. Principalmente, temos consciência que a atuação coletiva é a nossa melhor característica porque faz com que sempre superemos nossas expectativas.


MISSÃO, VISÃO E VALORES 


Missão: Promover o diálogo entre os atores sociais de Parnamirim , identificando necessidades, propondo reflexões e encaminhando soluções para as suas demandas, favorecendo o sentimento identitário, bem como o orgulho de pertencimento à região.



Visão: Ser reconhecida pela atuação eficaz na mudança e melhoria da qualidade de vida de Parnamirim/RN.


Valores: horizontalidade, diversidade, democracia, igualdade, transparência, integração, cooperação e comprometimento.



Membros Ativos:



Atualmente, 200 pessoas estão conectadas a Rede Social ATAP-RN de Parnamirim:




- KL BRASIL
- JORNAL REPÓRTER DO POVO
- LVK PROJETOS E ASSESSORIAS
-VK VEÍCULOS
- ASSOCIAÇÃO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E RÁDIO DE FUSÃO
-M&L CRÉDITOS CONSIGNADO
- RÁDIO JRP WEB
- URNES- UNIÃO DO RIO GRANDE DO NORTE DOS ESTUDANTES

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Município de Gravatá em Pernambuco é uma cidade bonita e agradável para conhecer

Gravatá - Pernambuco.jpg




Município de Gravatá em Pernambuco  é  uma cidade bonita e agradável para conhecer

O município de Gravatá encontra-se a 80 km da capital pernambucana, Recife. A cidade conta com uma população estimada em 77.845 mil habitantes.
Localizada a 80 km de Recife, na rodovia BR-232 que liga Recife a Caruaru, com altitude de 447 m acima do nível do mar e com um clima agradável, temperatura média de 24 graus, Gravatá é uma das cidades do Nordeste que mais cresce com o turismo.


Gravatá tem aproximadamente 85.000 habitantes, mas nos fins de semana quando ocorrem eventos essa população atinge cerca de 140 mil pessoas: turistas de todo o mundo que vêm desfrutar do clima agradável e gracioso da cidade. Contempla o 5º melhor microclima do Mundo


Eventos 

Todo mês ocorrem eventos católicos que são promovidos na Canção Nova de Gravatá, localizada na BR 232, KM 81 (via local). São programações com palestras, formações e shows.

O município tem-se destacado como um grande polo de turismo de eventos do estado, aquecendo a economia durante todo o ano.
  • Em janeiro, no segundo domingo, promove a sua tradicional Festa de Reis, .
  • Em fevereiro, blocos carnavalescos fazem a semana pré-carnavalesca e animam os foliões da cidade e os turistas que vem se hospedar na cidade, dentre os blocos de carnaval existe o tradicional bloco do Zé Pereira fundado há mais de cem anos que sai no sábado de carnaval, além do Carnaval da Rua do Norte, chamado Norte em Folia, e outras troças como o Bloco Pó-troça que sai no domingo de carnaval do bairro novo para o centro da cidade.
  • Durante a Semana Santa, em abril, Gravatá é um dos maiores polos de animação do estado, estando incluída no Roteiro da Paixões. Nesse período, atores locais encenam a Paixão de Cristo e são promovidos grandes shows musicais, no Pátio de Eventos, com atrações de todos os gêneros. (Estima-se que 500 mil pessoas em média visitam a cidade nesta época).
  • No mês de maio, abre-se espaço para o turismo religioso, com as Festividades de Frei Damião. Uma grande caminhada sai da Igreja Matriz de Sant'Ana e vai até a Capela do Riacho do Mel, onde Frei Damião celebrou sua primeira missa no Brasil.
  • Em junho, o São João, que apesar de explorado há pouco tempo, já é considerado um dos maiores e melhores do país.
Na segunda quinzena, no Pátio de Eventos, totalmente decorado com bandeirinhas e balões, são realizados concursos de quadrilha matuta e shows de artistas nacionais, além de atrações locais e regionais. (Neste período, a visitação à cidade chega a marca de 500 mil pessoas).
  • Em julho é comemorado o mês da padroeira da cidade, Sant'Ana, com missa todos os dias e procissão no dia 26, que lhe é dedicado.
  • Na primeira semana de agosto, acontece a Feira da Estação, encerrando o Circuito do Frio, evento realizado pelo Governo do Estado, que percorre cidades de Pernambuco com oficinas e apresentações culturais e musicais.
  • Em setembro, os setores da economia (móveis, artesanato, gastronomia, flores e morangos) promovem o Festival Cultural.
  • Em dezembro, as principais ruas e praças da cidade são contempladas com uma decoração e iluminação toda especial para o Natal. Artistas de todos os estilos (academias de dança, corais, teatro e bandas) se apresentam em praças do centro.




História do Município de Gravatá

O município de Gravatá teve origens numa fazenda, em 1808, pertencente a José Justino Carreiro de Miranda, local esse que servia como hospedagem para os viajantes que iam comercializar o açúcar e a carne bovina, principais produtos da época, que eram levados em embarcações do Recife até o interior. Como a navegação pelo rio Ipojuca era difícil, os comerciantes eram obrigados a fazer paradas estratégicas para evitar também que o gado perdesse peso.
Uma dessas paradas ficou conhecida como Crauatá, denominação, que deriva do tupi Karawatã ("mato que fura"), por conta da predominância de uma planta do gênero da família das bromélias, também chamada caraguatá, caroatá, caroá egravatá.
Foi nos fins do [[século XVIII - 1797 ou princípios de 1798] que José Justino Carreiro de Miranda tomou posse da Fazenda Gravatá que, por muito tempo, serviu de hospedagem para viajantes e, como consequência natural, surgiram dois arruados, um em cada margem do rio.
Em 1816 iniciou-se a construção de uma capela dedicada a Sant'Ana que, em 1822 provavelmente em 26 de Julho, dedicado pela Igreja Católica a Sant'Ana, seria concluída por seu filho João Félix Justiniano. Em seguida, as terras foram divididas em 100 lotes e vendidas aos moradores, dando início ao povoado de Gravatá, sendo um distrito do município de Bezerros.
Finalmente no dia [(25 de Maio de 1857)], 35 anos de pois da inauguração da capela, pela Lei Provincial 422 foi a povoação elevada a Freguezia de Gravatá. Foi o primeiro vigário encomendado da nova freguezia o padre Joaquim da Cunha Cavalcanti, sendo feito o registro competente no Livro 1 de Casamentos dêsse ano. No Termo de Abertura está o nome do provisor Francisco José Tavares da Gama e a data de 7 de Setembro de 1857, quando chegou o padre interino. A inscrição datal da paróquia foi feita com solenidade no mesmo dia da chegada do tonsurado, da fundação efetiva do grande sonho dos católicos gravataenses. Na ocasião foi levado a efeito o primeiro batizado oficial destas terras.Foi do parvolo José, nascido no mês de julho desse ano e filho legítimo de Firmino José e Maria da Conceição. Vinte dias mais tarde, a 27 do dito mês, verificava-se o primeiro casamento, que foi,conforme documento do ato, realizado "no oratório privado do engenho "Penon", e oficiado pelo padre Francisco Seabra d'Andrade,- com certeza convidado de outra paroquia - sendo os noivos Manuel Tomás da Silva e Inez Francisca Lisboa.
Em 13 de junho de 1884, a sede do município foi elevada à categoria de cidade (Lei Provincial nº 1.805), porém sua emancipação política só veio a ocorrer após a Proclamação da República, pela Lei Orgânica dos Município, de 15 de março de 1893, quando a cidade adquiriu sua autonomia municipal e elegeu o seu primeiro prefeito, Antônio Avelino do Rego Barros.
No final do século XIX, com a inauguração da Ferrovia Great Western Railways, ligando o Recife ao sertão pernambucano, a cidade tomou considerável impulso e, aos poucos, foi definida sua vocação para o turismo, sobretudo com a construção da BR-232, em 1950, o que permitiu um melhor acesso, encurtando o tempo de viagem e vencendo o desafio da Serra das Russas. Atualmente comemora a emancipação do município no dia 15 de março.

O município de Gravatá encontra-se a 80 km da capital pernambucana, Recife. A cidade conta com uma população estimada em 77.845 mil habitantes.
LIMITES
  • Norte: Passira
  • Leste: Pombos e Chã Grande
  • Oeste: Bezerros e Sairé
  • Sul: Barra de Guabiraba, Amaraji e Cortês

CLIMA


Gravatá possui clima ameno por estar localizada no Planalto da Borborema.
Gráfico climático para Gravatá
JFMAMJJASOND
40
30
20
60
29
20
130
29
19
160
27
19
190
26
20
220
25
18
160
24
16
90
24
15
50
26
17
30
29
19
20
29
19
30
30
20
Temperaturas em °C • Precipitaçõesem mm
Fonte: Canal do Tempo


O clima de Gravatá é considerado tropical de altitude com média anual de 21°C, tendo como média no verão 23°C e no inverno 18°C, com alta umidade relativa do ar no decorrer do ano. O oceano Atlântico tem um papel importante na influência do clima dessa região levando umidade e ocasionando chuvas durante todo o inverno. O fato de a cidade estar localizada no Planalto da Borborema resulta em várias influências no clima de Gravatá, uma delas são as temperaturas confortáveis ou pouco altas no verão e baixas no inverno.
Apresenta duas estações o Verão (estação seca) e o Inverno (estação chuvosa).
No verão, é relativamente quente e seco. A temperatura no decorrer do verão varia de 20°C podendo chegar a 31°C. Apresentando amplitude térmica de 11°, com poucas chuvas, não passando dos 60 mm mensais. Os ventos costumam ser alísios, os meses mais quentes são: dezembro, janeiro, fevereiro e março, com poucas chuvas de verão. Os meses mais secos são: outubro e novembro. A estação seca vai de setembro (início do verão) a fevereiro.
No inverno, as temperaturas são amenas e confortáveis, chove bastante na maioria dos dias. A temperatura mínima varia de 15°C podendo chegar a máxima de 26°C (com exceções). Os meses mais chuvosos são: abril, maio e junho, variando de 150 mm a 250 mm por mês, com tempestades de inverno muitas vezes durante todo o dia. Os meses mais frios são: junho, julho e agosto, tendo nesses meses ventos fortes e temperatura na madrugada podendo atingir 10 °C (com exceções). A estação vai de março (início do inverno) a agosto.

Por Leon Lopes 

Fotos: Viktor Melo/Kevyn Vinicyus

Fonte:http://pt.wikipedia.org


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Leon Lopes

Amigos leitores, gostaria de começar esta primeira edição ressaltando a importância dos conceitos que embasam o Planejamento Urbano


1. Os conceitos que embasam o Planejamento Urbano


Nos anos 70, do século XX, havia uma área de estudo nitidamente reconhecida pelo seu objeto de análise: o urbano. Ocorre que este se revestiu de enfoques diversos, na maioria das vezes, ligados a processos de industrialização e, sobretudo, à dicotomia urbano-rural. O capitalismo, na sua versão mais avançada, sobretudo na Europa, se expressava espacialmente na concentração urbano-industrial que tomava forma nos países industrializados do Primeiro Mundo. Tal modelo generalizou-se pelas nações em desenvolvimento, passando, assim, os processos de urbanização a serem respaldados pelo modelo urbano-industrial. 

Mais recentemente, ao enfoque urbano incorporou-se o ambiental, noção que, ao longo do tempo, passa a expressar um só objeto: urbano/ambiental. Com efeito, a problemática socioambiental urbana “soa” como uma roupagem da moda para as velhas questões sociais (urbanas) (Costa, p. 59). Hoje os temas ligados ao esgotamento sanitário, aos resíduos sólidos, à qualidade da água e à poluição fazem parte da problemática urbana das cidades e constituem prioridades da ação municipal, na medida em que têm forte rebatimento no meio ambiente. Na verdade, a dimensão ambiental da análise urbana extrapolou o enfoque sanitarista, outrora bastante utilizado. Na perspectiva da abordagem urbano/ambiental, a requalificação, o controle e a manutenção dos espaços públicos são objeto da gestão ambiental do território urbano, de modo a que ativos naturais, como a praia, os rios e a cobertura vegetal, sejam encarados como um patrimônio da sociedade e, portanto, preservados para serem desfrutados pelas gerações atuais e futuras.

A cidade, a sociedade urbano-industrial, o processo de urbanização e o desenvolvimento urbano sustentável

As pesquisas históricas revelam que nas primeiras aglomerações sedentárias - com alguma densidade populacional -, os processos técnicos utilizados e as condições sociais e naturais do trabalho permitiram aos agricultores produzirem mais do que eles necessitavam para subsistir, introduzindo, nesse momento, um sistema de repartição e distribuição do produto, resultante do desenvolvimento de uma capacidade técnica instalada e de um nível de organização social existente. Essas foram as condições ou o embrião das cidades. Elas se formaram e passaram a existir tendo por base o surplus produzido pelo trabalho da terra. As cidades tornam-se o local de residência dos proprietários rurais que não precisavam mais estar fixados no lugar da produção agrícola. “Elas são os centros religiosos, administrativos e políticos, expressão espacial de uma complexidade social determinada pelo processo de apropriação e de reinvestimento do produto do trabalho. Trata-se de um novo sistema de organização social, mas que não é separado do rural, nem posterior a ele, porque eles são estreitamente ligados no seio do processo de produção de formas sociais, mesmo se, do ponto de vista dessas formas, se esteja em presença de duas situações diferentes (Castells, 1973, p. 23)”. Concretizava-se naquele momento a separação entre campo e cidade, que se consolidaria depois em rural e urbano.

Essa dicotomia rural/urbano deixa de existir no momento em que práticas antes restritas ao meio urbano são observadas também nos espaços rurais e, por sua vez, os espaços urbanos se expressam como uma extensão do rural, consolidando umcontinuum em que não se observa a distinção entre um espaço e outro. De outro lado, do ponto de vista das relações sociais, não é somente no ambiente urbano que se desenvolvem práticas em que predominam as características das relações das sociedades urbano-industriais, mas elas também são observadas em áreas destinadas à produção agrícola.

O termo urbano designa uma forma particular de ocupação do espaço por uma população, ou seja, a aglomeração, resultante de uma forte concentração e de uma densidade relativamente elevada, com uma grande diferenciação funcional e social. Mas, é sobretudo pelas relações sociais que se estabelecem nesse espaço, decorrentes de uma aproximação físico-territorial e de um sistema cultural sintonizado com um projeto de modernidade, que se expressa o modo de vida urbano.

Todavia, numa análise contemporânea, não se pode enfocar a questão urbana sem destacar a história do processo de urbanização, que, por sua vez, introduz a problemática do desenvolvimento das sociedades.” Isto quer dizer, se é claro que o processo de formação das cidades é a base das redes urbanas e condiciona a organização social do espaço, que quase sempre se detém na taxa de crescimento demográfico, ligando num mesmo discurso ideológico a evolução das formas espaciais de uma sociedade e a difusão de um modelo cultural sobre a base de uma dominação política” (Castells, 1973, p. 18).

Tal reflexão nos leva a precisar melhor o termo urbanização, que, segundo Castells, tem dois sentidos distintos: i) concentração espacial de uma população, a partir de certos limites de dimensão e de densidade; e ii) difusão de sistema de valores, atitudes e comportamentos denominado “cultura urbana”.

Portanto, o termo urbanização se refere à constituição de formas espaciais particulares que tomam as sociedades, caracterizadas pela concentração de atividades e de população sobre um determinado espaço, bem como a existência de um sistema de organização cultural particular, denominada de cultura urbana. Costuma-se, como já foi destacado, relacionar urbanização à industrialização, construindo-se a dicotomia rural/urbano. Como a unidade industrial se localizou nos centros urbanos, passando a fazer parte da fisionomia físico-territorial do seu espaço, os dois processos se confundiram e conviveram numa relação simbiótica e interdependente.
O processo de urbanização contém uma dinâmica própria na qual uma população se concentra em um determinado espaço e estabelece relações sociais que se materializam e dão conformação ao espaço físico-territorial urbano. São as aglomerações urbanas que se apresentam funcionalmente e socialmente interdependentes, com uma relação de articulação hierarquizada, formando redes urbanas de cidades.

Por conseguinte, a análise da urbanização encontra-se estreitamente relacionada à problemática do desenvolvimento. Historicamente, o desenvolvimento resulta de transformações estruturais que, por sua vez, são conseqüência de movimentos cumulativos de recursos técnicos, materiais e humanos de uma sociedade. Nessa perspectiva, a paisagem urbana sofre uma evolução, em ritmos distintos, estabelecendo contornos e organizando a paisagem física. Nesse sentido, a noção de desenvolvimento tem a ver com a articulação da transformação da estrutura social de uma dada sociedade.

Convém esclarecer o que se entende por desenvolvimento urbano, para, em seguida, tentar introduzir o conceito sustentável ou de sustentabilidade. Devem-se considerar, na discussão do desenvolvimento urbano, as potencialidades e as limitações do ambiente urbano, pois são esses elementos que conformam e dão concretude à realidade. Porém, mais que isso, interessa identificar a sustentabilidade desse ambiente no processo de desenvolvimento em questão.

Com efeito, observa Costa, há uma fragilidade teórico-conceitual quando se trata de desenvolvimento sustentável. São várias as interpretações teóricas, revelando, na verdade, algumas imprecisões e pouca clareza do seu significado. E quando passamos à sua aplicabilidade, o conceito se revela ainda mais vulnerável, exigindo certos instrumentos teóricos que muitas vezes não dão conta da complexidade da realidade social. É como se as formulações teóricas e as propostas de intervenções entrassem em uma espécie de conflito. A noção de desenvolvimento urbano sustentável traz consigo conflitos teóricos de difícil reconciliação: o conflito entre a trajetória da análise ambiental e da análise urbana, dado pelas origens das áreas de conhecimento diferentes, e entre a análise social/urbana e o planejamento urbano sustentável. São dois conceitos que estão em jogo: o urbano e o ambiental, que não são estáticos, mas podem mudar com o tempo. Para Costa, algumas considerações relevantes se destacam nesse debate: i) que poucos conceitos têm sido tão utilizados como o de desenvolvimento sustentável; ii) que a falta de precisão e conteúdo leva às mais variadas interpretações; iii) e que o conceito favorece o debate em torno da idéia de desenvolvimento e da noção de sustentabilidade(Costa, 2000, p.61).

A sustentabilidade é um conceito abrangente que incorpora todas as dimensões e considera todos os aspectos de uma realidade. Nesse enfoque, é importante destacar a compreensão sistêmica e holística que está subjacente. Como a noção de sustentabilidade muitas vezes se confunde com o meio ambiente, no seu sentido restrito, vale aqui chamar a atenção para ela. “A noção de sustentabilidade ambiental corresponde a uma dimensão a ser incorporada à própria noção de desenvolvimento. O discurso do desenvolvimento sustentável em sua versão urbana tem certamente o mérito de buscar certo pragmatismo para a utopia.” (Costa, 2000, p. 62 e 68).

Além das dimensões da realidade tratada, gravita em torno do conceito da sustentabilidade a idéia de autonomia e autodeterminação das comunidades e da governabilidade e gestão. Para a sustentabilidade acontecer, são necessários arranjos institucionais e parcerias entre o público e o privado. Para tanto, o processo de planejamento deve assegurar um projeto que catalize as práticas cotidianas, fio condutor do planejamento de médio e longo prazos.

Por meio ambiente urbano compreendem-se as dimensões físicas (naturais e construídas) do espaço urbano sobre o qual ocorrem as intervenções do planejamento.
Há, ainda, mais um complicador na medida em que não há uma produção do conhecimento, no sentido forte do termo, de análises de situações concretas. Trata-se portanto da produção de instrumentos de conhecimento, e não da produção de conhecimentos relativos a situações reais.

2. O Planejamento Urbano Contemporâneo

Na Europa, os “problemas urbanos” tornaram-se essenciais nas políticas governamentais, sobretudo a partir dos anos 60 do século XX, quando o processo de urbanização já havia se instalado com todo vigor, e a população, em geral, através da comunicação de massa, passa a perceber o espaço urbano como o locus para onde deveriam ser dirigidas as políticas públicas, porque é nele que a prática social ocorre e onde as decisões políticas são tomadas e efetivadas. Castells, na sua obra A Questão Urbana, ressalta o caráter ideológico da temática, que para ele é a base da “questão urbana”. Ela pôde se expressar no movimento operário e nos movimentos culturais e políticos que tiveram força nas sociedades capitalistas industrializadas. Na época, assistiu-se a uma efervescente prática política nos bairros, nas lutas pelos equipamentos coletivos, transportes, emprego, entre outras reivindicações. Tratava-se de uma luta política, de movimentos sociais com enfoque de contestação ideológica, como instrumento de reflexão de tendências políticas, abordando problemas sociais urbanos novos, oscilando entre o dogmatismo das formulações gerais e a percepção dessas questões por outro prisma que não o da ideologia dominante. (Castells, 1973, p. 9 e 10)
A visão européia do planejamento urbano caracteriza-se, sobretudo, pelas intervenções do Estado nos espaços urbanos (nas cidades), mediante políticas socioespaciais e ambientais. No Brasil, experiências inovadoras na área de governabilidade e poder local vêm resgatando a atualidade da discussão acerca do planejamento e da intervenção urbana, ressaltando, em muitos casos, a sua complementaridade, a dimensão ambiental (Costa p.61). A prática do planejamento urbano tende a manter e a reforçar um determinado projeto de modernidade e, ao mesmo tempo, vem incorporando o discurso da sustentabilidade urbana. Traduzindo-se, mais ou menos, como se a modernidade se revestisse do enfoque da sustentabilidade.

3. Experiências de Planejamento no Brasil 
Nesta parte são apresentadas algumas experiências de planejamento levadas a efeito nas regiões Sul e Nordeste do Brasil e uma mais geral, que atingiu o país como um todo. O propósito é focalizar o conceito (desenvolvimento sustentável) e a metodologia (participativa) utilizados e os resultados supostamente alcançados, já que não há ainda tempo suficiente para uma avaliação propriamente dita.

O Paraná é um estado que se destaca, na região Sul e no Brasil, por adotar uma prática de planejamento urbano que o coloca como referência nacional, tornando-se, mesmo, um paradigma de estado planejado. Isso se reflete nas intervenções realizadas em áreas como a de transporte urbano e sistema viário, a de planejamento ambiental e outras ligadas ao urbano-ambiental. Resultado: hoje o Estado do Paraná apresenta boas condições de oferta de serviços e de infra-estrutura físico-social e ambiental que são responsáveis pela qualidade de vida da população.

O Estado do Paraná também se destaca pelo seu modelo de gestão e governabilidade, em que se revelam sistemas institucionais eficientes e flexíveis. São ações planejadas no passado que se refletem no presente e colocam o Estado do Paraná numa posição diferenciada quando se examina o contexto brasileiro de práticas de planejamento. Foi nesse contexto que, em 1998, foi implantado um processo de planejamento coordenado pelo Governo estadual, com o apoio de técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e do IPEA/PNUD, nas regiões do setentrião e do oeste paranaenses. Essa experiência de planejamento regional tomou por base a implantação das bem sucedidas práticas de Curitiba. Mas, além disso, uma outra motivação impulsionou o Governo do Estado: a intenção de descentralizar e interiorizar a ação governamental, visando garantir maior eficiência e eficácia à atuação administrativa oficial.

Essa experiência (de elaboração dos planos regionais), no Paraná, adotou como base o conceito de desenvolvimento sustentável, considerado como ponto de referência para o trabalho de formulação dos Planos de Desenvolvimento Regional Sustentável. Ao mesmo tempo, orientou o seu enfoque metodológico por uma concepção de planejamento como processo técnico e político. Também buscou no processo de mobilização das sociedades regionais a sua sustentabilidade político-institucional, adotando como metodologia a participação dos atores sociais e agentes públicos, de modo a que o envolvimento da população assegurasse a sustentabilidade das propostas e projetos contidos nos Planos, garantindo assim a sua implementação. Ao final da elaboração dos Planos, foram instituídos fóruns de Desenvolvimento Regional com a participação desses atores sociais e agentes públicos regionais, para garantir o gerenciamento e o acompanhamento dos produtos consubstanciados nos Planos Regionais.
Na construção do diagnóstico foram contempladas seis dimensões da realidade regional: econômica, social, ambiental, infra-estrutura, político-institucional, científico-tecnológica.

 A leitura da realidade foi feita mediante a identificação dos problemas e potencialidades de cada dimensão. Paralelamente, foram sendo identificadas as oportunidades externas ao contexto regional e construídos cenários que orientassem a definição do futuro desejado para as duas regiões. A partir desses cenários, foram definidos as opções estratégicas e o modelo de gestão.

O fio condutor do debate para a construção do futuro regional desejado foi o conceito de desenvolvimento sustentável que, num processo de discussão coletiva, foi expresso no nível de qualidade de vida, estando esta garantida, especialmente, pelo acesso aos serviços básicos de excelência nas áreas de saúde, educação e segurança.

Antes da experiência do Paraná, alguns estados do Nordeste (Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte) - cuja realidade difere da encontrada no Paraná – já haviam adotado a noção de desenvolvimento sustentável nas suas experiências de planejamento. A utilização do conceito, nos casos específicos, permitiu incorporar reflexões e equacionar desafios decorrentes de sua aplicabilidade em realidades diferentes.

Essas experiências incorporaram a definição consagrada pela Comissão Brundtland, expressa no Relatório Nosso Futuro Comum, que considera o desenvolvimento sustentável como “aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” (CMMDA, 1987). Nesta definição está subentendida a noção de solidariedade para o desenho de um novo paradigma de desenvolvimento (Sousa, 1994), enfoque que pressupõe a continuidade e permanência da qualidade de vida e das oportunidades da sociedade, ao longo do tempo, incorporando, assim, a perspectiva de longo prazo. O enfoque da sustentabilidade recupera a visão holística, numa abordagem sistêmica em que as várias dimensões da realidade se integram, num movimento de permuta de elementos que a compõem. Nesse caso, “o desenvolvimento seria resultante da transformação da realidade como uma unidade formada de elementos que compõem subsistemas integrados com relações de restrições e constrangimentos e mecanismos de regulação e controle. Economia, sociedade e ecologia são vistos como subsistemas da totalidade complexa, constituindo uma identidade integrada e organizada, cada qual definindo os limites e os condicionantes das outras“ (Bacelar e Bezerra, 1999, p. 5).

Do ponto de vista operacional, o desenvolvimento sustentável foi definido nas experiências do Nordeste e do Paraná como “o processo de mudança social e elevação da qualidade das oportunidades da sociedade, compatibilizando, no tempo e no espaço, o crescimento e a eficiência econômicos, a conservação ambiental, a qualidade de vida e a eqüidade social, partindo de um claro compromisso com o futuro e da solidariedade entre gerações” (Buarque, 1994). A essas três dimensões, consideradas preponderantes, outras tantas foram acrescentadas na análise dessas realidades (em conformidade com a realidade analisada), como a cultural, a científico-tecnológica, a físico-territorial ou espacial e a político-institucional. Ou seja, as dimensões destacadas para a leitura analítica dependem da sociedade em questão. Assim, a totalidade social é desagregada em dimensões – cortes analíticos em que se diferencia cada objeto -, sendo trabalhados todos os aspectos que estão estreitamente relacionados ao conceito e aos objetivos do desenvolvimento sustentável. Trata-se, portanto, de uma abordagem multidimensional da realidade objeto de análise. Dessa forma, o planejamento com o enfoque sustentável procura estruturar por dimensão a análise do tratamento técnico e da tomada de decisões de natureza política.

Na aplicação desse enfoque são considerados fundamentais, como objetivos da sociedade contemporânea, para alcançar o desenvolvimento sustentável, a democracia e a participação. Com efeito, a participação do cidadão torna-se condição principal para a sustentação e a viabilidade política necessárias ao desenvolvimento sustentável. Nesse caso, o planejamento como processo técnico e político considera a participação dos atores envolvidos e comprometidos com a transformação de uma realidade para um outro patamar, como uma exigência para a sustentabilidade política das decisões tomadas no processo de planejamento. Por isso, entende-se o planejamento como parte do processo político de tomada de decisão sobre as ações que irão interferir no futuro, constituindo um espaço privilegiado de negociação entre os atores sociais, confrontando e articulando interesses nas definições de alternativas para a sociedade. “Planejar é também produzir e redefinir hegemonias que se manifestam em estratégias, prioridades e instrumentos de ação, especificamente em torno do objetivo do planejamento e das decisões” (BUARQUE, 1997).

A relação entre a análise e a elaboração técnica, de um lado, e o processo político de decisões de escolhas, de outro, constitui o grande desafio para o planejamento do desenvolvimento sustentável. São duas lógicas a serem confrontadas: a lógica política e a racionalidade técnica. Enquanto o trabalho técnico deve, fundamentalmente, gerar elementos informacionais e oferecer o suporte racional e analítico aos atores sociais para que eles possam escolher de forma mais apropriada as alternativas, as decisões de escolhas são sempre políticas, correndo-se o risco de prevalecerem interesses inconsistentes com as possibilidades concretas de sustentabilidade do desenvolvimento (BACELAR e BEZERRA, 1999, p.9).

Portanto, o Plano, produto técnico e político, que resulta do processo de planejamento, é considerado apenas um estágio do planejamento e um instrumento das escolhas e decisões efetivas, por meio do qual podem ser organizadas e articuladas as ações, catalizando agentes e instrumentos de intervenção. Trata-se de um instrumento de negociação política que serve de referencial na busca de apoios financeiros necessários à sua implementação.

Nesses casos, a aplicação do enfoque teórico-conceitual nos planos de desenvolvimento regional sofreu adaptações na sua operacionalização, sobretudo no que se refere aos pilares teóricos: o desenvolvimento sustentável e a concepção de planejamento. As dificuldades na aplicabilidade se expressaram na tradução dos conceitos em instrumentos concretos de interpretação da realidade e formulação das opções estratégicas resultantes do processo de planejamento do desenvolvimento sustentável.

Mais recentemente, 1999/2002, a formulação da Agenda 21 Brasileira foi outra experiência que mobilizou os governos e a sociedade das cinco regiões do país para que, num processo de participação e envolvimento social, fossem construídas as bases do desenvolvimento brasileiro, tendo como pressuposto a sustentabilidade. Trata-se de uma experiência que extrapola o planejamento urbano na medida em que tem como objeto do planejamento as regiões brasileiras no seu conjunto.

A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, aprovou um documento contendo compromissos para mudança do padrão de desenvolvimento para o século XXI, denominando-o Agenda 21. ‘’Resgata-se o termo ‘agenda’no seu sentido de intenções, desígnio, desejo de mudanças para um modelo de civilização onde predominasse o equilíbrio ambiental e a justiça social entre as nações’’ (CPDS, 2002). A Conferência do Rio, em 1992, em contraste com a Conferência de Estocolmo, de 1972, orientou-se para o desenvolvimento e definiu que a Agenda 21 não seria uma Agenda Ambiental, e sim uma Agenda de Desenvolvimento Sustentável, em que o meio ambiente é destacado como uma importante dimensão.

 “ O enfoque desse processo de planejamento apresentado com o nome de agenda 21 não é restrito às questões ligadas à preservação e conservação da natureza mas sim a uma proposta que rompe com o planejamento dominante nas últimas décadas com predominância do enfoque econômico. A Agenda considera, dentre outras, questões estratégicas ligadas à geração de emprego e de renda; à diminuição das disparidades regionais e interpessoais de renda; às mudanças nos padrões de produção e consumo; à construção de cidades sustentáveis; à adoção de novos modelos e instrumentos de gestão “ (Documento CPDS).

O processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira foi conduzido pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável–CPDS[2] e da Agenda 21 Nacional, tendo como principal objetivo redefinir o modelo de desenvolvimento do País, introduzindo o conceito de sustentabilidade e procurando identificar as potencialidades e as vulnerabilidades do Brasil. Mais do que um documento, a Agenda 21 Brasileira é um processo de planejamento estratégico participativo.

A metodologia de elaboração da Agenda privilegiou uma abordagem multissetorial da realidade brasileira, procurando focalizar a interdependência das dimensões ambiental, econômica, social e institucional. Além disso, determinou que o processo de elaboração e implementação deveria observar o estabelecimento de parcerias, entendendo que a Agenda 21 não é um documento de governo, mas um produto de consenso entre os diversos setores da sociedade brasileira.
A primeira etapa da construção da Agenda 21 está em sua fase final e diz respeito ao processo de elaboração, em que a parceria entre governo, setor produtivo e sociedade civil é considerada fundamental.

 A segunda etapa, da implantação, está ainda sendo discutida pelos membros da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável-CPDS e representações da sociedade que participaram do processo referente à primeira etapa. Mas, pode-se já avançar que a estratégia (discutida) a ser adotada será a de internalizar as proposições que a Agenda 21 apontar como políticas públicas brasileiras, nas políticas nacionais e, sobretudo, quando da elaboração do Plano Plurianual do Governo – PPA 2004/2007, obrigação constitucional brasileira, que a cada quatro anos é discutido e aprovado pelo Congresso Nacional, que indica onde serão aplicados os recursos públicos do país.


Portanto, “a Agenda 21 Brasileira é um poderoso instrumento estratégico mediante o qual deverá ser construída a ponte entre o modelo de desenvolvimento vigente e o desejado, com base nas aspirações coletivas de melhor qualidade de vida e nas prioridades reais de desenvolvimento sustentável” (CPDS, 2002).

A metodologia de trabalho adotada selecionou seis áreas temáticas: Agricultura Sustentável, Cidades Sustentáveis, Infra-estrutura e Integração Regional, Gestão dos Recursos Naturais, Redução das Desigualdades Sociais, e Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável. A escolha desses temas centrais foi feita de modo a abarcar a complexidade do País e suas regiões dentro do conceito da sustentabilidade ampliada. Com efeito, são dimensões da realidade brasileira que estão presentes e dissecadas no processo de construção da Agenda 21.

Foi uma experiência que envolveu a participação dos segmentos organizados da sociedade civil na construção de políticas públicas voltadas para várias dimensões da realidade brasileira. Tratou-se, portanto, de um processo de planejamento governamental em que prevaleceram um arranjo e uma negociação permanente entre o Estado e as instituições da sociedade civil. Conforme Haddad, “o compromisso democrático impõe a todas as etapas do processo de planejamento o fortalecimento de estruturas participativas e a negação dos procedimentos autoritários que inibem a criatividade e o espírito crítico.” Ele diz, ainda, que “não há a menor dúvida, contudo, de que o processo de concepção da Agenda 21 Brasileira se constituiu na mais ampla experiência de planejamento participativo que já se desenvolveu no Brasil em nível de coordenação do Governo Federal, nos anos recentes pós-Constituição de 88”.

 O conceito de sustentabilidade esteve presente em todo o debate e deu sustentação às propostas concebidas nesse processo, com conseqüências operacionais para as políticas, os programas e os projetos de desenvolvimento sustentável de determinados setores ou comunidades. Essa experiência mobilizou um número expressivo de representações da sociedade civil, bem como foi coletado, processado e analisado um conjunto de informações para a formulação da Agenda 21 Brasileira.

Ao adotar o conceito de desenvolvimento sustentável, a Agenda 21 considera que a maior geração de emprego e renda, com eqüidade social, e a valorização do capital social e dos recursos humanos são o fim último e essencial do desenvolvimento, portanto, a garantia de qualidade de vida para todos. Acredita-se que apenas por esses meios é possível conseguir o amplo consenso necessário para desencadear as transformações desejadas, tanto no plano global quanto nos níveis nacional, regional e local.

Na consecução desses objetivos, o documento prevê dois importantes instrumentos: o financiamento do desenvolvimento, através de ajuda multilateral, e a transferência de tecnologia dos países mais ricos para os mais pobres. Como medida inovadora, a Agenda 21 propõe a criação dos Conselhos e Comissões Nacionais de Desenvolvimento Sustentável e os Fóruns da Agenda 21, envolvendo as comunidades e o poder local, os trabalhadores e associações de classe, os empresários, as ONGs, a comunidade científica, a mídia e as lideranças sociais e políticas regionais e locais.

Na operacionalização do conceito de sustentabilidade, na construção da Agenda 21 Brasileira, procurou-se não lhe dar um tratamento fragmentado: sustentabilidade ecológica (manutenção de estoques de capital natural), sustentabilidade ambiental ( manutenção da capacidade de sustentação dos ecossistemas) ,sustentabilidade social (implica a adoção de políticas distributivas e/ou redistributivas e a universalização do atendimento na área social), sustentabilidade política(processo de construção da cidadania), sustentabilidade econômica (gestão eficiente dos recursos em geral, caracterizando-se pela regularidade de fluxos do investimento público e privado), sustentabilidade demográfica (revela os limites da capacidade de suporte de determinado território e de sua base de recursos), sustentabilidade cultural (capacidade de manter a diversidade de culturas, valores e práticas no planeta, no país e/ou numa região), sustentabilidade institucional ( fortalecimento de engenharias institucionais e/ou instituições que considerem critérios de sustentabilidade), sustentabilidade espacial (busca de maior eqüidade nas relações  (interregionais).

 Isso porque se entendeu que essas diversas sustentabilidades estão expressas no conceito abrangente da sustentabilidade ou do desenvolvimento sustentável.

Diante dessas dimensões multifacetadas da sustentabilidade, Haddad admite que o conceito de desenvolvimento sustentável está em processo de construção e que, ao adotá-lo como idéia-força para formular e executar políticas públicas, é preciso operacionalizá-lo sem, contudo, dar-lhe um tratamento fragmentado.

 E mais ‘’Se a questão conceitual apresenta inúmeras dificuldades para se obter um certo grau de consenso entre pesquisadores acadêmicos e os que lidam com a prática de políticas, inúmeras e novas dificuldades emergem quando se busca operacionalizar o conceito de desenvolvimento sustentável na gestão do cotidiano das burocracias governamentais.

 É possível que uma burocracia pública especializada possa fragmentar o conceito de desenvolvimento sustentável e adaptá-lo às suas necessidades de gestão setorial, como, por exemplo, a sustentabilidade cultural, e assim obter algum tipo de sucesso no seu planejamento de médio prazo. Mas, na Agenda 21 Brasileira, o que se busca é um mínimo de integração dentro de um processo de desenvolvimento entre transformações produtivas, equidade social e redução da degradação ambiental, numa perspectiva de sustentabilidade ampliada e progressiva, sendo que esta integração tem de acontecer dentro de um aparelho burocrático que se encontra em fase de reconstrução após uma seqüência de reformas administrativas mal sucedidas ao longo dos últimos anos” (Haddad, 2002).

Haddad ainda adverte para o fato de que quase sempre os problemas de insucesso na implementação de programas e projetos de desenvolvimento sustentável não se encontram na ausência de bases conceituais ou de estruturas organizacionais para a sua efetividade. Os problemas de insucesso podem estar nas dificuldades político-institucionais de sua implementação ou na necessidade de invenção de novos instrumentos mais adequados para lidar com as complexas questões de sustentabilidade multifacetada.

À guisa de conclusão
Essas experiências permitem algumas conclusões que, se vistas como lições, podem ajudar na construção (em processo) do conceito de sustentabilidade e na sua eficácia operacional.

 Assim, alguns aspectos se destacam:
 • o conceito se constrói na sua aplicação e se ajusta à realidade objeto de análise e intervenção;

• as dimensões da realidade são cortes analíticos que ajudam a melhor investigá-la, mas o enfoque holístico e sistêmico deve ser observado;

• o processo de participação da sociedade é que vai garantir a maior ou menor eficácia e sustentabilidade do Plano; trata-se de uma prática pedagógica de participação e transformação que leva setores das comunidades, técnicos e líderes empresariais a se mobilizarem para a implantação de programas e projetos de desenvolvimento sustentável;

• a construção de parcerias público-privado é fundamental para garantir o desenvolvimento de programas e projetos de desenvolvimento sustentável;

• a sustentabilidade político-institucional se destaca como viabilizadora dos processos que levam em consideração o desenvolvimento sustentável e o têm como o fio condutor da transformação que se deseja implementar.

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[1] Pesquisadora do Instituto de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco
[2] A CPDS foi criada por Decreto Presidencial de 26/02/97. Composição: Ministério do Meio Ambiente; Ministério do Planejamento; Ministério da Ciência e Tecnologia; Ministério das Relações Exteriores; Secretaria de Assuntos Estratégicos; Câmara de Políticas Sociais; Fórum Brasileiro das Ongs e Movimentos Sociais; Instituto Nacional de Altos Estudos; Fundação Movimento Onda Azul; Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável; e Universidade Federal de Minas Gerais.

Fonte:http://www.fundaj.gov.br