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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Jornal JRP STF decide que vacinação contra covid-19 é obrigatória, mas não pode ser forçada Os ministros decidiram também que não há necessidade de assinatura de um termo de consentimento, como deseja o presidente Jair Bolsonaro.Todos os ministros, com exceção de Nunes Marques, acompanharam o relator Ricardo Lewandowski - 10 votos a 1 - na parte do voto em que consider imposição de restrições a quem se recusar a tomar a vacina, desde que estabelecidas em lei. Vacina russa Sputnik V apresenta eficácia de 92% na 3ª fase dos testes clínicos, segundo análise 'Meio eficiente para interromper a proliferação da infecção' Sputnik / RFPI Frascos da vacina Sputnik VCredit...Sputnik / RFPI Por Jornal do Brasil Publicado 11, Nov, 2020 Segundo o site oficial da vacina russa, "a eficácia da vacina Sputnik V equivaleu a 92% (cálculo baseado nos 20 casos confirmados de covid-19 divididos entre indivíduos vacinados e aqueles que receberam o placebo)". A eficácia foi demonstrada baseando-se na primeira análise provisória obtida 21 dias depois da primeira injeção. Mikhail Murashko, ministro da Saúde da Rússia, comemorou os resultados da análise clínica: "O uso da vacina e os resultados dos testes clínicos mostram se tratar de um meio eficiente para interromper a proliferação da infecção do coronavírus, e para a prevenção da incidência, sendo exatamente este caminho o mais exitoso para vitória sobre a pandemia." Vale ressaltar a inexistência de "eventos adversos inesperados" durante os testes clínicos. "Até 11 de novembro, como parte de testes clínicos, em 29 centros médicos da Rússia, mais de 20 mil voluntários foram vacinados com a primeira dosagem e mais de 16 mil voluntários [foram vacinados] com a primeira e segunda dosagens da vacina." "Em adição, até 11 de novembro, eventos adversos inesperados não foram identificados como parte da pesquisa. Alguns dos vacinados apresentaram pequenos eventos adversos de curta de duração como dor no local da injeção e sintomas parecidos com os de gripe como febre, cansaço, fadiga e dor de cabeça", revelou a análise. Em 11 de agosto deste ano, a Rússia registrou a vacina Sputnik V contra covid-19, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. O medicamento é produzido em cooperação com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo). A vacina é composta por dois componentes: o primeiro é baseado no adenovírus humano tipo 26 e o segundo é baseado no adenovírus humano recombinante tipo 5. O medicamento é administrado em duas etapas. Redação JRP