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Educação



ALUNOS APRENDEM SOBRE SAÚDE EM PROJETO INOVADOR DE PESQUISA EM ESCOLA PÚBLICA

Foto de Leon Lopes.

ALUNOS APRENDEM SOBRE SAÚDE EM PROJETO INOVADOR DE PESQUISA EM ESCOLA PÚBLICA

Jovens estudantes da Escola Estadual Sebastião Fernandes, no bairro Tirol, em Natal, estão tirando nota dez no projeto desenvolvido pelo professor de química, João Daniel, nos moldes de projetos acadêmicos. Longe da velha prática de simplesmente copiar informações da internet, os alunos da terceira série estão mergulhando no conhecimento para aprender sobre saúde e qualidade de vida.
A iniciativa é desenvolvida desde o ano passado e já apresenta resultados positivos. Depois de participar das aulas teóricas, os alunos pesquisam intensamente sobre o assunto e montam o trabalho vivenciando práticas de pesquisa científica nos moldes da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. A ideia é experimentar a vida acadêmica futura. “Eu costumo dizer que o trabalho do professor não depende do professor. Ele tem ideias, tem metodologia, mas o aluno faz a diferença. Se tiver engajado, interessado e realmente abraçar a causa, isso é mais viável”, ressalta o professor.  

Para desenvolver o projeto, a turma faz campanhas para angariar recursos para banners e outras necessidades e conta também com o incentivo da escola.  O tema trabalhado esse ano foi “saúde e criança”, onde os jovens precisavam determinar o atual quadro numa sociedade onde a evolução da saúde de crianças e adolescentes  tem problemas porque eles ficam mais tempo em casa e faltam atividades físicas e hábitos alimentares saudáveis, comportamento que pode afetar a vida adulta deles.  “Os alunos fizeram apresentação oral para uma banca no modelo do ensino superior durante a Cientec e tivemos muitos destaques. O essencial desse trabalho é que o aluno pode fazer mais, se ele se esforçar consegue mais”, afirma João Daniel.

Por Leon Lopes
Foto:Matheus Firmino Silva

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JOVENS CONCLUEM CURSOS DE GARÇOM E BARMEN NO BAIRRO PRIMAVERA


Uma ação conjunta de Leon Lopes e dois amigos, o professor Ricardo Miranda e o pedagogo Anderson Cosmo, possibilitou a realização de cursos para jovens no bairro Primavera, em Parnamirim. A iniciativa partiu de uma pesquisa realizada por Leon Lopes, que constatou a carência de cursos para jovens interessados em entrar no mercado de trabalho. A partir daí, Leon Lopes iniciou uma mobilização para promover os cursos de garçom e barmen. O projeto foi desenvolvido com recursos próprios e  sem nenhuma ajuda financeira do poder público. Para desenvolver os cursos, Leon Lopes e seus amigos bateram em várias portas  do  poder público e entidades privadas, mas receberam várias respostas negativas. A falta de apoio foi mais uma prova do descompromisso de muitos com as ações sociais tão importantes e esperadas pelo povo de Parnamirim. 

 Apesar de ter buscado apoio em várias entidades de caráter público e privado, os organizadores não conseguiram ajuda financeira, apenas  o  local  para realização dos cursos, cedido pela Pastoral da Criança do bairro. O próprio Leon Lopes  doou o material  para a realização do projeto. Os cursos foram realizados no bairro Primavera, no mês de dezembro 2012, aos sábados, com duração de 40 horas, tendo como  instrutores Leon Lopes, professor Ricardo Miranda e o pedagogo Anderson Cosmo. Após o encerramento, uma solenidade marcou a entrega dos certificados junto com a última aula prática promovida no Restaurante Gosto e Sabor.  Na ocasião, os alunos puderam observar o trabalho dos funcionários do estabelecimento desde a recepção, atendimento até a finalização dos serviços. Lideranças do bairro e concluintes comemoraram o sucesso dos cursos.
 Depoimentos dos moradores e participantes dos cursos:
"Eu gostaria que os nossos representantes no poder público tivessem real interesse em projetos como esse de Leon Lopes, que nos incentiva e ajuda a obter conhecimento e buscar uma oportunidade no mercado de trabalho. Eu sei que quando queremos tudo dá certo!" - Maria da Silva, dona de casa e moradora

"Todos os jovens querem participar de cursos para aprender e conseguir um emprego. Gostei muito do curso de garçom e barmen e agradeço aos instrutores do curso".  - André Ferreira

" Já tinha trabalhado em um restaurante como garçonete, mas não tinha o curso. Eu participei desse promovido por Leon Lopes  e gostei muito e tenho certeza que vou trabalhar em breve." -  Renata Santos

Fotos das aulas práticas

 
Prof. Ricardo Miranda  promove encerramento dos cursos de garçom e barmen, no dia 5 de janeiro de 2012,  no Restaurante Gosto e Sabor, em Parnamirim. 


Informações para realização de Projetos Sociais ligar!


Tel.(84) 9964.3633/8801.1042 - Leon Lopes


lvkprojetosassessoriapoltica.blogspot.com.b

 sites.google.com/site/associacaoataprn

 atap-rn.blogspot.com.br




Da Redação 




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Educação do Futuro, de Quem Depende?
O futuro de nossa educação depende das escolhas que fazemos hoje, sejamos governantes, alunos, educadores, participes de uma comunidades,  entre outros, e para isso é preciso ter formulado em mente os objetivos almejados, ou seja, até onde se pretende chegar, fazendo uma reflexão relevante sobre nossas atitudes e ações no âmbito educacional. É nesse contexto que o artigo apresenta de forma sintetizada uma analise sobre a formação e a atuação dos profissionais ligados a educação em frente às inúmeras mudanças que ocorrem no mundo, enfatizando as complexidades entre realidade, novas tecnologias e meio escolar.
A educação é algo complexo, que precisa ser planejada e articulada por seus mediadores, torna-se claro então que os educadores precisam ser bem preparados, pois lidam com seres de um mundo e em formação, mas aí se perguntamos, será mesmo que está acontecendo essa boa formação de nossos educadores? Ou talvez seja preciso se reestudar a forma como nossos profissionais estão sendo preparados? Para se ter um melhor aprofundamento sobre tais indagações é preciso analisar o dia-a-dia das nossas escolas, verificando se realmente se estas sabem encarar as diversidades do mundo estudantil que cada vez mais se mostra com varias facetas.
"(...) Sendo todas as coisas causadas e causadoras, ajudadas ou ajudantes, mediatas ou imediatas, e sustentando-se todas por um elo natural e insensível que une as mais distantes e as mais distantes e as mais diferentes, considero ser impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tampouco conhecer o todo sem conhecer as partes"
Blaise Pascal (1623-1662), pensamentos.
Iniciando uma reflexão sobre o que falou Blaise e trazendo para o nosso contexto, fica claro que  falaremos sobre educação e educadores, para se saber sobre como anda essa educação nada melhor que conhecer bem quem articula o conhecimento, ou simplesmente o contrario, conhecendo como anda um certo grupo de alunos vamos saber que tipo de educador eles possuem, ou seja, alunos e professores são algo completamente ligados, não se pode desvincular esses seres pois os mesmos interagem e possuem um forte elo.
No mundo as transformações são inerentes a qualquer sociedade e lugar, os conhecimentos são acumulados e associados ao conhecimento de seu tempo, esses saberes dão ao homem as condições necessárias para a mudança, e a construção desses conhecimentos é vivenciado no dia-a-dia, passo a passo, através de estímulos contínuos, e o principal lugar  para ocorrer essa estimulação encontra-se no ambiente educacional. Os dias de hoje são bem diferentes do passado e nesta pespectiva que se volta esse trabalho, na de preparar pessoas para lidar com essas intensas mudanças,não só as já ocorreram, más as que ainda estão por vir, trata-se de uma revolução da maneira como o nosso mundo está caminhando e cada educador tem a responsabilidade sobre o avanço da aprendizagem e na maneira de como a população ao redor do mundo conhece o universo alheio.
Sabe-se que o mundo não para, as mudanças acontecem a todo o momento e em veloz intensidade, na escola não é diferente, precisamos colocar a escola diante de seu tempo real, onde se é capaz de ensina  e aprender de maneira dinâmica, pratica e criativa, deixando de lado os aspectos tradicionais da sala de aula e aprendendo a lidar com um tempo diferente. Para lidar com essas ligeiras mudanças, se faz preciso adquirir profissionais  agis e habilidosos , capazes não só de ensinar, mas principalmente transformar pensamentos, ajudando assim a construir um alguém verdadeiramente cidadão, capaz de atuar no seu meio e a seu tempo criticamente, desenvolvendo assim seus aspectos sociais. Esse é o grande motivo dos educadores precisarem rever e transformar suas atitudes, buscando novos métodos e instrumentos que auxiliem na desenvoltura profissional.
As novas descobertas: sabemos lidar com elas?
Atualmente, existem milhares de novidades que as crianças e jovens desconhecem, a escola, deveria ter o papel de fazê-las conhecer, no entanto, grande parte, dos professores atuais ainda não estão preparados para lidar  com essas novidades,e continuam a utilizar métodos tradicionais, apenas quadro, giz, livros didáticos e aulas expositivas, o que faz despertar nos educandos o desinteresse pela escola e por tudo que nela existe. Grande culpa do atraso das escolas diante do mundo e das tecnologias que nele tem, acontece por parte das políticas voltadas para educação, pois a maioria das escolas funcionam em má condição, sem nenhum recurso tecnológico, e os professores também não tem condição nem capacitação para trazer esses novos meios ao ambiente escolar.
É comum, encontrar escolas que possuem recursos e os professores não sabem como lidar com eles e mesmo contendo recursos que possibilitam uma ótima aprendizagem , não são utilizados e os professores continuam a lecionar com seus meios tradicionais. É hora de se perguntar , por onde andam os educadores que estão se formando no presente? Que tiveram sua formação terminada em meio ao tempo das tecnologias?Será que também não estão sendo capacitados para enfrentar as modificações  do mundo? Ou será que não conseguiram seu espaço no âmbito educacional e andam perdidos por aí? É preciso rever o por que de nossas escolas ainda andarem no passado, fazendo com que os seres de nosso tempo presente também fiquem para trás e andem por aí considerando a escola um lugar chato e sem perspectiva de aprendizagem. Esse é considerado um problema de difícil solução, pois é fundamental para se ter um bom desenvolvimento que os alunos sintam prazer em aprender e que os professores compreendam o que venha a ser motivação e o caminho para construí-la, para assim poder agir em torno de suas próprias ações e modificá-las, tornando-se um mediador do conhecimento, mantendo-se atualizado e informado a cerca do que é novo, podendo assim formar cidadãos cada vez mais capacitados.
Ser educador, é participar do crescimento de alguém, e podemos ter a  clareza que não podemos olhar para a sala de aula, apenas, como um lugar onde são repassados meros conhecimentos e sim o lugar onde são reavaliados os conhecimentos pré-existentes para a partir deles transformar pensamentos e atitudes.
Espalhados pelo mundo a fora, há muitos meios tecnológicos que grande parte da população desconhece, são poucos os que têm acesso. No espaço educacional pouco a pouco essas tecnologias vem alcançando seu espaço, ainda não em grande escala, más já existe um pequeno avanço nessa área, principalmente nas escolas publicas onde esses recursos eram escassos, agora os governantes começaram a investir, mas o que se vê é que algo tão desejado e almejado esta tomando o rumo do desperdício, pois a tecnologia tão sonhada está chegando às escolas e continuando inutilizada em algum canto, as vezes ainda empacotados. Por que será que isto acontece? Desejava-se tanto e por que não se utiliza? Essas indagações é de fácil resposta, isso acontece por causa da falta de aperfeiçoamento de nossos educadores, pois os mesmos não tem condição financeira nem tempo para interagir com as novas tecnologias, e quem acaba tendo o prejuízo são nossos educandos que se consideram desestimulados e sem capacidade diante de um mundo tão diferente do que enxergam na escola.
A educação deve favorecer a aptidão natural da mente em formular e resolver problemas essenciais e de forma cor relatados, estimular o uso total da inteligência geral. Este uso total pede o livre exercício da curiosidade, a faculdade mais expandida e a mais viva durante a inicia, que com freqüência  a instrução extingue e que , ao contrario se trata de estimular ou  caso esteja adormecida, de despertar. ( MORIN, 2000, p. 39.).
Analisando o que diz MORIN, a educação deve ser capaz de estimular e desenvolver a vida e mesmo quando se está por baixo, desestimulado, um educador deve ter a capacidade de despertar, de fazer os educandos acordarem para o mundo que os cerca, olhando para a educação como algo prazeroso e estimulante.
Portanto fica provado que estamos vivendo em um tempo de intensas transformações em tudo que existe, e no âmbito escolar não se torna diferente, as praticas educacionais antigas não irão funcionar em meio a pessoas com mentes tão diferentes do passado. Por isso a atualização dos profissionais ligados a educação se torna indispensável, pois vivemos em um mundo onde a criatividade e o conhecimento se faz necessário em todos os convívios, mas se torna primordial  em meio ao ambiente de ensino. A sala de aula não é um lugar apenas de quadro e giz e aula expositiva, hoje ela se transformou em um lugar de tecnologias, jogos brincadeiras, recursos áudios-visuais e muitos outros equipamentos atuantes no contexto educacional em nosso tempo, e se faz de total importância a aquisição de profissionais bem preparados, pois os desafios existem e cabe ao educador saber enfrentá-los, se capacitando e transformado suas práticas, tornando-se  educadores capazes de formar dignos cidadãos que farão o nosso futuro.
Referencias Bibliográficas
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeane Sawaya. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000. Titulo original: Lês sept Savoirs nécessaires à l?education du futur.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução de Eloá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. Titulo original: La tê tê bien faite.
Autor: Carla Priscila Alves da Silva
Fonte:pedagogia