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quinta-feira, 23 de março de 2017

Não vou sentir falta dessa política trabalhista em que todos perdem.



Não vou sentir falta dessa política trabalhista em que todos perdem.

O certo é o trabalhador receber  por hora e tabelado pelo governo e fiscalizado, duras punições e multas altas para as empresas que se recusarem a pagar o valor justo e tabelado ao profissional.

O pagamento deveria ser  por  semana, o trabalhador contribuiria com o fundo de pensão para poder retirar depois que saisse  da empresa, não quisesse trabalhar mais ou fosse demitido.

Ele optaria por deixar o dinheiro rendendo no banco de sua preferência ou sacaria para aplicar, comprar um imóvel ou aplicar da melhor forma para ele e sua família.

Carteira de trabalho tem algumas desvantagens.

Terceirização é a forma de organização estrutural que permite a uma empresa transferir a outra suas atividades-meio, proporcionando maior disponibilidade de recursos para sua atividade-fim, reduzindo a estrutura operacional, diminuindo os custos, economizando recursos e desburocratizando a administração.

Trabalhamos a vida toda e quando vamos nos aposentar o valor da aposentadoria é baixo. Dependendo do profissional que se aposente, não dá para comprar nem os remédios. Não é justo.

Pagamos as contribuições para receber três salários  ou mais e quando vamos nos aposentar recebemos bem  menos.

A previdência social do Brasil é uma pirâmide...quem perde é sempre o trabalhador e o governo sempre ganha.

Exemplos: Se todo trabalhador tivesse o fundo de pensão conforme suas capacitações profissionais, seria melhor porque ao final de 35 anos de trabalho ou mais, dependedo de sua capacidade física e de saúde, esse trabalhador poderia trabalhar 10, 20, 30, 40 ou mais anos e, mesmo ao sair da empresa, ele faria sua escolha e deixaria o dinheiro da contribuição no banco de sua escolha.

Poderia comprar ou aplicar o seu fundo de pensão da maneira certa e seria opcional.

Hoje, eu e todos nós contribuímos e o governo é quem ganha, fica com o nosso dinheiro das contribuições e juros, aplicações que poderíamos fazer e ter lucro. E quando chega a hora da aposentadoria além de ser difícil é burocrático.

Eu já contribui com mais de 2 milhões de reais e  penso nos juros que  poderia ganhar se este dinheiro estivesse em minhas mãos. Só  que talvez eu não receba um terço desse valor.

Devemos lutar pelo fundo de pensão para todos os trabalhadores, pois é melhor.

Se todo trabalhador tivesse o seu fundo de pensão, teria a segurança de um dia montar seu negócio ou aplicar em imóveis e viver de renda e até investir na bolsa de valores. Pense nisso.

Redação JRP

Por jornalista Leon Lopes e Araújo

O Brasil com mais políticas públicas

A Câmara dos Deputados aprovou a lei da terceirização para todas clases trabalhistas .


Por 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções o texto-base do projeto de lei que autoriza o trabalho terceirizado de forma irrestrita para qualquer tipo de atividade.

Os principais pontos do projeto são os seguintes:
  • A terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade da empresa. Por exemplo: uma escola poderá terceirizar faxineiros (atividade-meio) e professores (atividade-fim).
  • A empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir os trabalhadores.
  • A empresa contratante deverá garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados.
  • O tempo de duração do trabalho temporário passa de até três meses para até 180 dias, consecutivos ou não.
  • Após o término do contrato, o trabalhador temporário só poderá prestar novamente o mesmo tipo de serviço à empresa após esperar três meses.
A oposição apresentou seis destaques (proposições para modificar pontos do texto), todos rejeitados. Com isso, o projeto seguirá para sanção presidencial.
Dentre os 188 votos contrários à proposta, muitos foram de deputados governistas. Em sete dos principais partidos da base aliada, por exemplo, houve 56 votos contrários. Na bancada do PSDB, 11 votaram contra. No PMDB, partido do presidente Michel Temer, foram 10, além de 7 do DEM, 7 do PP, 10 do PR, 5 do PPS e 6 do PSD, todas legendas da base aliada do governo (veja como votou cada deputado).
Enviada ao Congresso pelo governo Fernando Henrique Cardoso em 1998, a proposta já havia sido aprovada pela Câmara e, ao passar pelo Senado, sofreu alterações. De volta à Câmara, o texto aguardava desde 2002 pela análise final dos deputados.
Em 2015, a Câmara aprovou um outro projeto, com o mesmo teor, durante a gestão do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto foi enviado para análise do Senado, mas ainda não foi votado.
Atualmente, não há legislação específica para regular a terceirização. O entendimento da Justiça do Trabalho é que a prática só é possível em atividades secundárias das empresas, também chamadas de atividades-meio. Atualmente, não são terceirizados trabalhadores das atividades-fim (as atividades principais das empresas).
Embora o texto não use diretamente esses conceitos, se a lei for sancionada por Temer, haverá permissão para terceirização de qualquer atividade.
Dessa forma, uma escola, por exemplo, poderá contratar de forma terceirizada tanto faxineiros e porteiros (atividades-meio) quanto professores (atividade-fim).
O projeto aprovado pela Câmara não prevê vínculo de emprego entre a empresa contratante dos serviços e os trabalhadores terceirizados. Mas o texto estabelece que a "empresa-mãe", que contrata a terceirizada, responda de forma subsidiária se o trabalhador não conseguir cobrar direitos devidos pela empresa que o contratou.
A empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir seus trabalhadores, que prestarão serviços a terceiros. Será permitido ainda que a terceirizada subcontrate outras empresas.
A contratante, por sua vez, deverá garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores em suas dependências.
O projeto também ampliou o prazo de duração do contrato de trabalho temporário dos atuais três meses para seis meses, prorrogáveis por mais três meses.
Pelo texto aprovado, após o término do contrato, o trabalhador só poderá prestar novamente esse tipo de serviço à mesma empresa após esperar um prazo de três meses.

Deputados

O relator da matéria, deputado Laercio Oliveira (SD-SE), defendeu a aprovação do projeto. Segundo ele, foi retirado do texto o trecho que concederia anistia aos débitos, penalidades e multas anteriores à lei.
Para o deputado, a proposta é positiva para o trabalhador. “Me apontem um item do texto que retire direitos do trabalhador. Não existe”, disse.
Durante a sessão, partidos de oposição tentaram obstruir a tramitação, apresentando requerimentos, por exemplo, para que as votações fossem nominais e a análise do texto, adiada.
“Não é garantir direito do trabalhador terceirizado. É terceirizar toda e qualquer atividade do mundo do trabalho, precarizando as relações de trabalho e precarizando direitos”, afirmou o líder do PSOL, Glauber Braga (RJ).

A favor

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é uma das entidades empresariais que defendem a proposta. A instituição afirma que a separação entre atividade-meio e atividade-fim é aplicada apenas no Brasil e traz insegurança jurídica.
“A dicotomia entre fim e meio, sem uma definição certeira do que é uma coisa ou outra, motiva conflitos e aumenta a distância entre o Brasil e outros países. No mais, a escolha do que terceirizar deve ser da própria empresa”, afirmou Sylvia Lorena, gerente-executiva de Relações do Trabalho da CNI.

Contra

A proposta é criticada pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que vê a liberação da terceirização irrestrita como inconstitucional.
Para a entidade, o texto apresenta inconsistências ao criar uma norma legal dizendo que a pessoa não se enquadra como empregado, embora o seja.
Outro problema apontado pela Anamatra é que o texto exclui a responsabilidade do tomador de serviços, mesmo no caso de terceirização lícita, "quebrando a proteção decorrente do pacto social".
Redação 
Foto net.

Para quem gosta de histórias do velho Oeste e Faroestes Norte Americano!


Para quem gosta de histórias do velho Oeste  e Faroestes Norte Americano!

As histórias do velho oeste sempre me fascinaram, desde criança eu assistia os clássicos hollywoodianos de western e as versões debochadas do spaghetti italiano, como também as séries de TV norte-americanas de bang-bang realizadas entre as décadas de 1950 e 1960, que me deixavam cada vez mais apaixonado pelo assunto. A princípio todos aqueles heróis clássicos das séries de televisão e cinema norte-americanos me iludiam com a aquela falsa imagem de mocinho quase perfeito e incorruptível e sua forma distinta de se vestir, cavalgar, lutar e atirar. Aos poucos descobri versões alternativas, como as dos bang-bang italianos, que não tratavam os mesmos personagens com tanta elegância e os apresentava como personagens de caráter duvidoso, mas ainda assim, justiceiros. Essas versões mais “sujas” me fizeram questionar sobre o verdadeiro perfil de tais figuras históricas e lendárias; assim tive que recorrer aos livros, documentários, filmes biográficos e atualmente a internet para chegar o mais próximo da verdade sobre os meus antigos heróis que também faziam parte do universo das revistas em quadrinhos que, aliás, eu também curtia bastante. Abaixo uma relação de alguns personagens do velho oeste com seus respectivos nomes de batismo, data de nascimento e morte; e em seguida, um breve comentário sobre cada um.

01-Bat Masterson (William Barclay Masterson) – Nascimento: 02/11/1853 - Morte: 25/10/1921 aos 67 anos.02-Buffalo Bill (William Frederick Cody) – Nascimento: 1846 – Morte: 1917 aos 71 anos.03-Doc Holliday (John Henry Holliday) – Nascimento: 14/08/1851 – Morte: 08/11/1887 aos 36 anos.04-Wyatt Earp (Wyatt Berry Stapp Earp) – Nascimento: 19/03/1848 – Morte: 13/01/1929 aos 81 anos.05-Wild Bill Hickock (James Butler Hickock) – Nascimento: 25/05/1837 – Morte: 02/08/1876 aos 39 anos.06-General Custer (George Armstrong Custer) – Nascimento: 05/12/1839 – Morte: 25/06/1876 aos 37 anos.07-Billy The Kid ou “Billy, o garoto” – (William Henry Bonney ou Henry McCArty) – Nascimento: 23/11/1859 – Morte: 14/07/1881 aos 21 anos.08-Jesse James (Jesse Woodson James) – Nascimento: 05/09/1847 – Morte: 03/04/1882 aos 34 anos.09-Butch Cassidy (Robert Leroy Parker) – Nascimento: 13/04/1866 – Morte: 03/11/1908 aos 42 anos.10-Sundance Kid (Harry A. Longabaugh) – Nascimento: 1870 – Morte: 03/11/1908 aos 38 anos.11-Johnny Ringo (John Peters Ringo) – Nascimento: 03/05/1850 – Morte: 13/07/1882 aos 32 anos.

Desmistificando antigos heróis... 

É comum pensar que certos personagens dos velhos filmes de bang-bang são fictícios, mas na verdade tais mocinhos e bandidos realmente existiram. É claro que nem todos foram realmente “mocinhos” e tão valentes ou infalíveis como dizem as lendas, como também alguns “bandidos” não se tornaram fora da lei por simples opção ou por pura malvadeza. Alguns assaltantes de bancos famosos, como Jesse James, foram praticamente empurrados para o crime devido a Guerra Civil americana.

Jesse James e seu irmão Frank foram o terror por muitos anos para as companhias férreas intercontinentais, que praticamente expulsavam o agricultores de suas fazendas para dar passagem aos trilhos, e para os bancos no Missouri. Mas antes de se tornar um fora-da-lei Jesse era agricultor e ajudava seu pai administrar suas terras de 100 acres, e após a morte deste, Jesse tomaria as rédeas no comando do rancho. Explodindo a Guerra de Secessão entre o Norte dos casacas azuis representando a União contra o sul rebelde dos confederados ou casacas cinzas, do qual fazia parte os James, e a inesperada morte de sua mãe, o levaram a abandonar o rancho para combater os nortistas através de guerrilhas; daí Jesse e Frank se ingressaram em bandos (como o de Quantrill) que se diziam guerrilheiros mas que na verdade acabaram por se tornar apenas fora-da-lei, assassinos e assaltantes de bancos e trens pagadores, mesmo após o término da guerra com a derrota do sul rebelde. Jesse James, temido por sua pontaria ao atirar, teria sido assassinado em sua própria casa quando subia numa cadeira para limpar um quadro na parede, estava desarmado e foi baleado na cabeça por um covarde e seu irmão que queriam se integrar ao bando de James para um último “trabalho”. Na verdade a dupla assassina se aproximou de Jesse James com a intenção de assassiná-lo em busca de fama e recompensa. Com sua morte, Jesse James conquistou um status próximo ao de mártir e até hoje é venerado pelos sulistas.
Outro bandido famoso e que caiu na graça popular foi Billy The Kid. Sua área de atuação era mais concentrada no sul da Califórnia e norte do México, tendo uma vila próxima da fronteira para onde se refugiava quando as coisas apertavam. Billy teria começado sua carreira criminosa ainda criança, daí o “kid” no nome, com pequenos furtos, roubo de cavalos, até alcançar a posição de assaltante de bancos e pistoleiro. Billy, o garoto, além do carisma era também conhecido pela sua boa mira, dizem que quando lançava uma moeda no ar, atirava na mesma e a acertava seis vezes sem deixá-la cair ao chão. Mas é notória sua impiedade, pois atirava a sangue frio contra os que considerava inimigos mesmo rendidos. Sua popularidade e imagem de “Robin Hood” do Novo México se deve, sobretudo, às ações de Billy contra os xerifes corruptos que atormentavam os pequenos fazendeiros e rancheiros da região, mas há versões em que se afirma que não partilhava de seus furtos com ninguém a não ser com os comparsas de crimes. A sua simpatia pela cultura mexicana era notória, apreciava a culinária, a música, a tequila e as mulheres também, com as quais fazia muito sucesso. Após muitos assaltos, prisões e fugas, Billy teria sido morto numa fazenda em Fort Summer, por um ex-companheiro de guerrilhas que fora designado delegado federal pelo governador, seu nome: Pat Garret. Segundo Garret, ele adentrou no quarto de Billy e o esperou próximo à sua cama na escuridão, quando este passa pela porta indagando sobre quem seriam os dois homens desconhecidos que estavam lá fora, Garret o alvejou no peito por duas vezes sem a mínima chance de reação por parte de The Kid.
Pat Garret tinha sido perdoado pelo estado pelos crimes passados em troca da captura ou morte de Billy the Kid. Versões não oficiais dizem que os dois, Billy e Pat, simularam a morte de Kid para que ele nunca mais fosse caçado pela lei e que este teria morrido de velhice. Um idoso de 90 anos morreu em 1950 afirmando para a imprensa ser o verdadeiro Billy The Kid, mas nunca se comprovou a veracidade de suas afirmações. No início da década de 2000 as autoridades do Novo México e do Texas colheram dados dos restos mortais de Catherine Autrim, mãe de Billy e morta em 1874, e do velho misterioso conhecido como Brushy Bill Roberts para um tira-teima. Se fosse confirmado que Brushy Bill era realmente Billy The Kid, Pat Garret seria lembrado como um dos maiores fraudadores da história. O resultado ainda não foi divulgado. A verdade é que o corpo de Billy teria sido enterrado por camponeses e seu túmulo nunca foi identificado. Garret gozou muito tempo da glória de executor de Billy The Kid, mas para seu azar, foi morto com um tiro na nuca anos depois em virtude de uma disputa de negócios mal resolvida.
Uma dupla de bandidos e assaltantes de bancos mais lembrada foi a de Butch Cassidy e Sundance Kid que atuavam junto ao bando denominado The Wild Bunch. Quando a lei começou a persegui-los implacavelmente, o bando foi desfeito e a dupla resolveu a fugir para a América do Sul, deixando seus rastros pela Argentina, Peru, Chile e Bolívia onde continuaram a praticar seu ofício principal: roubos à mão armada. A namorada de Sundance, a belíssima Etta Place os acompanhou, mas retornou aos EUA após adoecer. Mas por serem tipicamente gringos se viram afamados prematuramente; assim foram reconhecidos ao se hospedarem numa pensão em San Vicente depois de efetuarem um assaltado à funcionários de uma empresa que carregavam milhares de pesos para um pagamento de trabalhadores locais. Os dois foram cercados por uma tropa do exército boliviano e foram massacrados sem piedade. Mas há controvérsias sobre a morte da dupla, pois os dois norte-americanos (ou gringos) supostamente mortos pelos soldados foram enterrados por lá mesmo sem uma identificação oficial. Numa versão alternativa se diz que durante o cerco, um deles foi seriamente ferido e recebeu um tiro de misericórdia do companheiro que em seguida se suicidou com um tiro na cabeça. Há outros relatos em que ambos teriam fugido de volta para os Estados Unidos e vivido na clandestinidade com outras identidades. Sundance Kid que tinha fama de hábil pistoleiro mas que nunca teria assassinado ninguém durante seus inúmeros roubos junto à Butch, teria adotado o nome William Henry Long e falecido realmente em 1936.
Na turma dos “heróis” eu destacaria Wild Bill Hickock, um autêntico pistoleiro e aventureiro que às vezes carregava uma insígnia de delegado no peito. Um apelido que Bill detestava era o de “Duck Bill” (Bill, o pato) em referência ao seu grande nariz pontiagudo, mas o que o tornou famoso foi seu apelido de “wild” (selvagem), que não era de graça, pois não fugia de uma boa briga, quer seja com os punhos, facas ou contra um ou mais homens. Consta que chegou a matar com seu punhal um urso pardo durante uma viagem quando condutor de diligência, ao ser surpreendido pelo animal enquanto descansava; era um exímio atirador e desconhecia o medo, mesmo que nos últimos anos de sua vida tivesse suas vistas prejudicadas por um glaucoma, o que aparentemente não teria diminuído sua eficiência como pistoleiro. Seu problema nas vistas era o que o obrigava a nunca ficar de costas ou de lado para uma porta ou provável oponente, principalmente num jogo de cartas, pois sua visão periférica tinha sido afetada. Ironicamente Wild Bill, morreria por um tiro na nuca dado à traição, enquanto jogava pôquer, por um ilustre desconhecido que se aproximou pela porta dos fundos sem que Wild Bill percebesse. Hickock teria começado sua carreira de aventureiro como condutor de diligências que atravessavam territórios indígenas hostis, passou em seguida servir ao exército como “scout” (guia ou batedor), caçador de bisões (e não búfalos), delimitador de fronteiras, participou da Guerra de Secessão defendendo a União (ou os “casacas azuis”), foi delegado de fronteira, pistoleiro habilidoso (sacava ambas as armas - modelo colt navy - invertidas na cintura ao mesmo tempo) com uma lista extensa de vítimas e jogador profissional. Teve um caso amoroso com a famosa pistoleira, condutora de diligências e também jogadora de cartas, Jane Calamity (Jane Calamidade); e para completar, Wild Bill era viciado em ópio, que era somente o que o fazia relaxar, além do pôquer. Hickock tinha uma fama que realmente era merecida, normalmente quem se colocou à sua frente em desafio se deu mal, e geralmente eram bandidos ou pistoleiros em busca de fama. Wild Bill chegou a ir para o leste onde ficaria em paz e longe das provocações e desafios, onde participaria do circo do velho oeste montado pelo lendário e aposentado Buffalo Bill. Só que não se adaptou às luzes fortes daquele “teatro” e voltou ao oeste. A ironia é que o destino quis que Bill fosse assassinado pelas costas por um covarde que o perseguia como um abutre e que alegou ter vingado o pai assassinado por Hickock (ou em outra versão, a mãe desonrada pelo mesmo).
Outro destemido memorável seria Wyatt Earp. Este foi um dos poucos a exercer a lei e ordem no velho oeste e morrer de velhice. Wyatt tinha uma personalidade forte, quase arrogante, era para alguns um exímio jogador de cartas, e para outros junto a Doc Holliday, um trapaceiro; de qualquer forma foi também administrador de salões de jogos e, dizem as más línguas, que recebia percentuais dos lucros de comerciantes das comunidades nas quais os Earp exerciam a lei, como também recebia honorários da companhia de diligência Wells Fargo em troca de garantia e proteção a seus transportes e dos poderosos comerciantes de gado que contavam com punição rigorosa dos irmãos Earp aos fazendeiros ladrões de gado que comercializavam seu produto clandestino à preços abaixo do mercado prejudicando os grandes produtores; e para completar sua fonte de renda Wyatt ainda exercia a função de delegado federal, posto que lhe dava carta branca para agir como bem entendesse. Na aposentadoria como homem da lei Wyatt deu prosseguimento ao seu dom para negócios insistindo em salões de jogos e mineração no Alaska. A principal característica de Wyatt como “lawman” não era simplesmente a de bom atirador, apesar da fama de seu famoso colt de cano longo, mas também a de autoridade disciplinadora, pois como delegado não tolerava arruaças, e com o auxílio de sua equipe bem dirigida controlava os cowboys bêbados e “bandoleiros” nas cidades por onde passou como Dodge City, Tombstone e Kansas City. Wyatt se saiu ileso de seus confrontos, na verdade sem um arranhão, mas seus irmãos pagaram caro pela fama do Earp mais notório. O caçula dos Wyatt, Morgan, morreu assassinado covardemente e Virgil foi seriamente ferido e ficou com um braço inutilizado ao ser também baleado por bandidos em busca de vingança contra os Earp. Wyatt não descansaria enquanto não pegasse os responsáveis e junto ao seu outro irmão Warren Earp, Doc Holliday e outros agentes, perseguiram o resto do bando até capturá-los ou matá-los; a campanha foi conhecida como “A Vendetta de Wyatt Earp”. Tudo isso ocorreu devido a um fato anterior que deixou Wyatt Earp realmente famoso, o duelo com o bando dos Clanton, misto de vaqueiros e bandoleiros, no O. K. Curral, em Tombstone. Wyatt Earp teve ao seu lado seus irmãos Virgil e Morgan e o famoso pistoleiro Doc Holliday, talvez o mais rápido e letal pistoleiro que já existiu na época, segundo o próprio Wyatt.
Doc Holliday foi uma figura muito interessante, dentista formado, era viciado em cartas de onde tirava seu sustento, mas também era culto e elegante, falava fluentemente, latim, grego e francês. Era também conhecido por sua inteligência, sarcasmo e frieza com que se safava de situações de perigo. Doc usava o seu colt 45 invertido na altura da cintura do lado esquerdo sempre coberto pelo terno, tinha sempre no bolso do colete uma pequena derringer de dois tiros para emergências, sem falar na faca estrategicamente acondicionada na bota ou nas costas na altura da nuca. Holliday Sofria com uma tuberculose desde criança e dependia do whisky para se aliviar, e assim, por recomendações médicas teve que se mudar para o Oeste, no Arizona, em busca de ar mais seco que amenizaria os sintomas de sua doença. Mas ele parecia atrair encrencas para o seu lado, ainda mais com sua amante “Big Nose” Kate por perto, e apesar de ter se metido em inúmeras confusões, não morreu baleado como era de se esperar e sim de complicações da tuberculose, ainda muito jovem, num leito de um hospital onde teve a companhia confortadora do fiel amigo Wyatt Earp. Doc teria saído ferido no duelo no O. K. Corral, apesar de sua participação ter sido decisiva, mas se recuperou prontamente. Há uma versão não oficial de que Holliday teria matado Johnny Ringo após o tiroteio em Tombstone, com único tiro na cabeça num duelo à parte.
Johnny Ringo, também conhecido como “The King of the Cowboys” (o rei dos vaqueiros) era um pistoleiro mal afamado não por suas proezas com suas armas, mas por um ou outro assassinato e pelas suas bebedeiras e arruaças, principalmente ao trabalhar como vaqueiro e pistoleiro para o bando dos Clanton, rechaçada pelos Irmãos Earp.
Outro pistoleiro famoso e também apreciador de um bom jogo de cartas foi Bat Masterson. O “bat” (morcego) em seu nome é devido ao fato de um mamífero da espécie ter sobrevoado na igreja quando do seu batismo, mas também há uma versão de que simplesmente se trata de uma referência à sua bengala, em inglês “bat”, de bastão. Masterson tinha como característica o uso de um chapéu coco e a bengala que poderia lhe servir como um meio de defesa ou ataque. Seu colt 45 de cano curto era usado invertido na altura da cintura no lado esquerdo. Ele foi caçador de bisões, batedor do exército, delegado de fronteira e delegado federal, mas foi mais discreto em termos de façanhas em comparação ao amigos Wyatt Earp e Doc Holliday. Chegou a atuar como auxiliar de Wyatt em Dodge City nas campanhas pela imposição de lei e ordem no velho oeste. Após um episódio obscuro em resultou na morte de seu irmão Ed Masterson que era delegado em Dodge City em 1878, Bat resolve deixar de vez a vida de pistoleiro e jogador e vai para o leste onde exerceu as funções de colunista de esportes de jornal em Nova Iorque e posteriormente de deputado federal apoiado pelo Presidente Roosevelt até morrer do coração na sua velhice.
Buffalo Bill, como mencionei anteriormente, era amigo de Wild Bill Hickock e teve um início de carreira semelhante. Foi carteiro para a Poney Express, ofício que era uma tremenda aventura, pois atravessava extensos territórios hostis, só parando em postos de apoio para a troca de cavalos. Foi ferroviário, batedor para o exército, e finalmente exerceu o ofício que lhe trouxe fama, a de caçador de bisões (apesar de seu apelido “Búfalo” Bill). Bill ajudou a exterminar os bisões nas pradarias e de tabela milhares de índios que dependiam dos animais para sobreviver. Personagens como Buffalo Bill ficaram mal vistos posteriormente pelos defensores da preservação da vida e ambientes selvagens. Um fato que marcou sua trajetória foi um duelo no qual matou à faca Yellow Hand (Mão Amarela), um líder guerreiro temido. Na quase terceira idade Buffalo Bill resolveu montar um circo no leste, The Buffalo Bill’s Wild West Show, no qual ilustrava suas aventuras vividas no oeste selvagem. Buffalo Bill excursionou com o show até pela Europa para exibições concorridas, mas tornou-se uma caricatura de si mesmo; devido a calvície chegou até usar uma peruca loira, tornou-se alcoólatra e morreu senil, rabugento e decadente na sua velhice.
Por fim, outro famoso e polêmico personagem foi o General Custer. Por muito tempo foi considerado um herói, o destemido líder da 7ª cavalaria de 268 homens que foi massacrada e humilhada por mais de 1.000 guerreiros indígenas liderados pelos chefes Touro Sentado (Sitting Bull) e Cavalo Louco (Crazy Horse). Mas na realidade Custer era um sujeito ambicioso politicamente, queria varrer os índios do oeste selvagem e com isso se promover o suficiente para um dia se tornar presidente dos Estados Unidos da América. O lendário general foi responsável por massacres de mulheres, crianças e velhos indígenas que lhe reputou o título nada honroso, o de “carniceiro”. Sua arrogância e auto-suficiência o levaram para o cerco no vale Little Big Horn, no estado de Montana, onde sua cavalaria foi atraída estrategicamente para ser exterminada sem piedade por uma coligação de guerreiros Lakota, Sioux e Cheyenne. Custer querendo ficar com a possível glória pela vitória não quis esperar por reforços e ironicamente o reconhecido estrategista militar descobriu tardiamente que os índios que tanto perseguia também sabiam desenvolver táticas mortais em batalha; e a fama de Custer se deve justamente à sua maior derrota, já que não se tem algum registro de algum feito significativo dos “cabelos dourados” na história do velho oeste, a não ser da sua participação na Guerra de Secessão. Há versões que relatam que muitos dos soldados da 7ª Cavalaria estavam com uma perfuração de bala nas têmporas indicando suicídio, inclusive o próprio Custer, que alguns historiadores afirmam que foi achado com o corpo limpo e desnudo e com uma expressão incrivelmente serena. Alguns militares teriam sido escalpelados ainda vivos durante a batalha.
Todos estes personagens reais e históricos tiveram suas vidas e façanhas registradas em livros, filmes e documentários, ainda que na maioria as versões tendessem mais para a ficção romântica de contos sobre mocinhos e bandidos; de qualquer maneira, a meu ver, suas reais biografias já são dignas de atenção e estudo, pois descobrimos que tais personagens eram também falíveis. Alguns de caráter questionável e outros que na frieza arrogante de seus atos violentos escondiam, em sua essência, um misto de insegurança e covardia; ou seja, meros seres humanos como nós. Talvez por isso suas histórias nos atraem tanto.

Redação 

Fotos net.

segunda-feira, 20 de março de 2017

A chamada máquina de Anticítera é um artefato que se acredita tratar de um antigo mecanismo para auxílio à navegação.



A chamada máquina de Anticítera é um artefato que se acredita tratar de um antigo mecanismo para auxílio à navegação.

O mecanismo original está exposto na coleção de bronze do Museu Arqueológico Nacional de Atenas, acompanhado de uma réplica.



 Outra réplica está exposta no Museu Americano do Computador em Bozeman (Montana), nos Estados Unidos.

Os destroços de Anticítera é um antigo naufrágio romano datado da segunda metade do Século I a.C.

 localizado ao sul da Grécia, na costa da ilha de Anticítera Os destroços foram descoberto por pescadores de esponjas na borda do Mar Egeu, em 1900.

Entre os destroços, os restos da máquina de Anticítera foram lá encontrados em 1901, juntamente com várias estátuas e outros objetos.Na foto vocês podem ver uma réplica feita pelos cientistas.



Redação JRP

Fotos net.

XX, o místico Edgar Cayce afirmou que a Grande Esfinge era a guardiã do Salão dos Arquivos, ou pelo menos sua entrada, o qual continha os registros da história da Atlântida.


XX, o místico Edgar Cayce afirmou que a Grande Esfinge era a guardiã do Salão dos Arquivos, ou pelo menos sua entrada, o qual continha os registros da história da Atlântida.

Assim como a possibilidade de existirem câmaras ocultas na pirâmide de Kéops instiga a mente de pesquisadores, escritores, teóricos, místicos e do público em geral, o mesmo acontece com relação ao que poderia existir por baixo, dentro ou ao redor da esfinge de Gizé.

 Há muito tempo se especula que devem existir túneis por sob a esfinge ligando-a com a Grande Pirâmide e com recintos nos quais estariam depositados segredos milenares. 

O indício mais antigo que se tem da existência de eventuais construções por sob a esfinge está estampado na estela que Tutmósis IV (c. 1401 a 1391 a.C.) mandou fixar na frente do monumento e que vemos acima numa foto do Canadian Museum of Civilization Corporation (CMCC). 

Ela conta que um dia, antes de subir ao trono, o futuro faraó, ao adormecer à sombra da esfinge depois de uma caçada, sonhou que a mesma lhe aparecia e pedia que removesse a areia que naquela época quase que a cobria inteiramente. O que nos interessa no momento não é essa história propriamente dita, mas os relevos feitos no granito. Neles o faraó aparece fazendo oferendas diante da esfinge que, por sua vez, se apresenta assentada sobre uma construção complexa.



 Tradicionalmente os arqueólogos têm dito que o palácio gravado na estela é representação do templo que existe até hoje diante da esfinge. A argumentação contra esse entendimento é o fato de que a forma do edifício representado na estela é totalmente diferente do templo da esfinge. Além disso, as regras de perspectivas usadas pelos artistas egípcios fariam com que eles colocassem o templo diante da esfinge, como realmente ele está situado, e não abaixo dela. Então, torna-se possível que a construção representada na estela por sob a esfinge realmente exista no sub-solo.


Plínio, o naturalista romano nascido em 23 da nossa era e autor de uma História Natural PLíNIO, O VELHO EDGAR CAYCE composta de 37 livros, referindo-se à esfinge afirmou que os egípcios encaravam-na como uma divindade e que eram de opinião de que havia um rei enterrado dentro dela.


 No século X da nossa época, cronistas árabes afirmaram que existem portas secretas na esfinge levando a salas com tesouros incalculáveis. Mais recentemente, na primeira metade do século XX, o místico Edgar Cayce afirmou que a Grande Esfinge era a guardiã do Salão dos Arquivos, ou pelo menos sua entrada, o qual continha os registros da história e da sabedoria da civilização perdida da Atlântida, trazidos para o Egito por seus sobreviventes.

 Segundo ele, a esfinge e as pirâmides teriam sido erguidas não pelos egípcios, mas por essa civilização muito mais antiga, por volta de 10500 anos antes de Cristo, e as informações a respeito disso seriam um dia encontradas no subsolo daquela região. Poderia tudo isso ser verdadeiro?

Entre 1925 e 1936 foram realizadas algumas das escavações mais antigas dos tempos esfigem em 1930 modernos naquele monumento, administradas pelo engenheiro francês Emile Baraize por ordem do Serviço de Antiguidades do Egito.

Durante esse período ele foi responsável por escavações da área que circunda a esfinge e removeu a areia que cobria não apenas essa área, mas a esfinge em si. 

A foto acima mostra como andavam os trabalhos em 1930. Além disso, construiu um muro de retenção para ajudar a manter o monumento livre da areia do deserto circunvizinho. Retirada a areia, ele percebeu que a esfinge estava muito dilapidada, crivada de grandes rachaduras e com muitos dos blocos usados nos reparos do período faraônico fora do lugar.

 Foi quando realizava os consertos necessários que ele descobriu duas entradas: uma localizada na anca, bem ao norte do centro, e a outra na esquerda, ou seja, no lado norte do monumento, a meio caminho entre as patas dianteiras e traseiras. Essa última entrada, partindo do nível do chão, conduzia a passagens subterrâneas que na realidade eram becos sem saída.

 Ele registrou essas descobertas em duas centenas de fotografias e selou as entradas com blocos de pedra e cimento. Baraize também encontrou um poço profundo no topo da cabeça da esfinge.

 O buraco, quadrado, media aproximadamente um metro e cinquenta centímetros de lado e quase um metro e oitenta centímetros de profundidade.

 Talvez fosse destinado à fixação de um adorno para a cabeça da esfinge. Posteriormente todos esses achados foram praticamente esquecidos.

O assunto ficou adormecido até os anos 70 do século XX, quando várias restauraçõesA ENTRADA NA ANCA e algumas pesquisas adicionais foram feitas na área da esfinge. Esse trabalho continuou por dez anos, mas já durante a parte inicial do projeto um antigo operário que fizera parte da equipe de Baraize informou a existência de uma passagem na anca, ou seja, na parte posterior do monumento, assinalada na foto ao lado pela seta.

Ela foi investigada em 1980 pelos famosos egiptólogos Mark Lehner e Zahi Hawass. Eles informaram que a passagem, com pouco mais de um metro de largura e atingindo em alguns trechos um metro e oitenta centímetros de altura, subia e descia por uma extensão de cerca de nove metros, mas não conduzia a parte alguma e nada havia dentro dela de muito interesse.

A segunda passagem encontrada por Baraize, no flanco norte, também foi investigada, mas novamente se constatou tratar-se de um beco sem saída e sua entrada acabou sendo lacrada.

 Ainda havia a terceira passagem achada por Baraize na parte superior da cabeça da esfinge, a qual também foi investigada com pouco resultado. Finalmente, um poço vertical desce através do corpo da esfinge a partir do topo da cintura. 

Trata-se, na realidade, do alargamento de uma grande fissura natural que corre através de todo o sítio da esfinge. 

Antes das restaurações modernas feitas no monumento, essa fenda se abria com mais de dois metros de largura ao longo do topo das costas do animal.

Em 1977 a equipe do físico Lambert Dolphin, da Universidade de Stanford, nosMEDIÇÕES DE RESISTIVIDADE Estados Unidos, realizou pesquisa usando tecnologia de medição de resistividade elétrica em frente às patas da Esfinge, como vemos na foto ao lado, ao longo de seus flancos e diagonalmente na anca à esquerda. 

Na figura abaixo as linhas pontuadas mostram os locais das várias medições feitas. Essa técnica, que era nova na época, envolve a passagem de uma corrente elétrica por eletrodos cravados na rocha.

 Como resultado foram observadas várias anomalias em quatro áreas. É bom esclarecer que as técnicas empregadas nesses projetos não revelam diretamente a existência de câmaras ou passagens. Elas apenas mostram anomalias.

 Uma anomalia é alguma coisa que foge OS LOCAIS DAS MEDIÇÕES do resultado padrão da técnica que está sendo empregada, seja ela qual for. 

A seguir essas tais anomalias devem ser interpretadas para serem consideradas construções artificiais, como câmaras e túneis, ou elementos naturais, como fissuras e cavidades da própria rocha.

 E mesmo nessa etapa o que existe é apenas uma interpretação dos dados e a confirmação ou não da hipótese só poderá ser obtida através de perfurações, as quais geralmente não são feitas. Atrás das patas traseiras da esfinge as pesquisas da equipe de Dolphin deram sinais de que ali pode haver um túnel alinhado no sentido que vai de noroeste, a direção da própria esfinge, para sudeste.

Outra anomalia existe no centro do lateral sul do monumento e parece indicar a existência de um poço vertical. Há duas anomalias, também, em frente às patas dianteiras da Esfinge, sendo que uma delas sugere uma cavidade ou poço que se estenderia até 10 metros de profundidade.

Se tal cavidade realmente existir, estará provavelmente cheia com pedregulho. O relatório dos cientistas assim se expressa a respeito do que foi encontrado: As anomalias de resistividade que achamos ao redor da esfinge não estão suficientemente definidas para permitir quaisquer conclusões com absoluta certeza e achamos que uma pesquisa mais detalhada deveria ser realizada.

No ano seguinte, 1978, as pesquisas foram retomadas. O filho de Edgar Cayce injetou recursos financeiros no projeto e, desta vez, foram levados ao Egito equipamentos de perfuração, compressores de ar e instrumentos ópticos. Tornou-se possível perfurar e inserir câmeras de vídeo miniaturizadas para investigar qualquer anomalia. A equipe realizou uma série de medições acústicas e de resistividade ao redor da esfinge, sob ela, e na área do templo, tendo encontrado várias anomalias.

 Foram perfurados cinco buracos com quatro polegadas de diâmetro cada um, sendo que três deles no chão do templo. Um deles parecia promissor, mas quando a câmera foi introduzida tudo o que encontrou foi uma caverna natural.

Os outros dois buracos foram perfurados no solo rochoso ao redor da esfinge, onde uma das anomalias maiores foi detectada perto da pata direita da figura. Tudo o que se achou, porém, foi uma rachadura pequena no leito de rocha. Dolphin afirmou: Concluímos que não há grandes câmaras, cavidades, espaços vazios ou mesmo preenchidos sob a esfinge, sob a plataforma em que ela se apóia ou sob seu templo.

Minha impressão geral é de que toda a área da esfinge não apresenta nenhuma anomalia significativa, a não ser rachaduras secundárias aqui e ali. Eu pessoalmente penso que a questão da existência de possíveis câmaras sob a esfinge é assunto morto. Eu absolutamente não acredito que exista alguma lá.

Redação

Fotos net.