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sábado, 30 de janeiro de 2021

Um fóssil encontrado na cidade de São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul


 Um fóssil encontrado na cidade de São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul, pode ser do dinossauro carnívoro mais antigo da Terra. Datado a 230 milhões de anos atrás, o recém-nomeado Gnathovorax cabreirai viveu em uma área florestal durante o período Triássico, quando a América do Sul ainda fazia parte do supercontinente Pangeia.


O esqueleto, que está em um incrível estado de conservação, é de um predador que caçava os ancestrais dos mamíferos que conhecemos hoje. A descoberta foi feita pela equipe do paleontólogo Rodrigo Muller, que estava trabalhando em uma cidade vizinha em 2014. Seus ajudantes foram achando as ossadas e enviando imagens à medida em que elas iam aparecendo. "Você já podia ver o fêmur, parte da cabeça, o crânio", dizia Muller, que estava terminando o curso na época. "Nós praticamente não temos esse tipo de dinossauro aqui. É muito raro e emocionante", comentou.


O animal morreu em uma planície de inundação, permitindo que os sedimentos de um rio próximo cobrissem seu esqueleto e criassem um fóssil incrivelmente intacto. A preservação quase perfeita dos ossos do dinossauro revelou uma caixa cerebral não danificada, algo extremamente raro que permitiu à equipe reconstruir o cérebro do réptil com tomografias computadorizadas.


A estrutura revela que essa espécie era um predador ativo, com boa visão, foco e equilíbrio, características que a ajudaram a usar dentes afiados e serrilhados e garras longas para capturar suas presas.


O fóssil também possui cicatrizes visíveis nos pontos de inserção muscular, o que permitirá à equipe reconstruir sua musculatura para entender como ele se moveu e se movimentou. "Agora, quando vamos estudar a anatomia de outros dinossauros, isso definitivamente funcionará como base para esse trabalho", diz Muller.


Gigante brasileiro


O Gnathovorax cabreirai media quase três metros de comprimento, sendo o maior dinossauro brasileiro de sua época. O Buriolestes schultzi, outro dinossauro carnívoro que teria vivido ao lado dele, tinha apenas metade do seu tamanho.


O recém-localizado pertence a uma família muito antiga de dinossauros carnívoros chamada Herrerasauridae, que estavam entre alguns dos primeiros descobertos. Embora os cientistas tenham debatido se essa linha deu origem aos famosos predadores dos períodos Jurássico e Cretáceo, como o Tyrannosaurus rex, a descoberta do Gnathovorax cabreirai sugere que eles pertencem a linhagens diferentes.


Ainda assim, o Gnathovorax cabreirai pode ter desempenhado um papel importante na formação dos mamíferos como os conhecemos. Juntamente com os ossos do dinossauro brasileiro, os paleontologistas encontraram os esqueletos de dois "rinchossauros", um grupo de répteis Triássicos que provavelmente faziam parte da dieta dos carnívoros e dois "cinodontes", ancestrais dos mamíferos de hoje.


“O Gnathovorax foi uma das forças evolutivas que empurraram esses cinodontes para o nicho de pequenos animais noturnos, uma linhagem da qual 233 milhões de anos depois nasceriam os primeiros seres com inteligência suficiente para extrair da rocha e estudar o esqueleto do Gnathovorax”, diz Luiz Eduardo Anelli, paleontólogo da Universidade de São Paulo que não participou do novo trabalho.


O último dinossauro brasileiro descoberto no grupo Herrerasauridae foi o Staurikosaurus pricei, uma espécie carnívora pequena e ágil encontrada na mesma formação rochosa sedimentar em 1936. Enquanto seu esqueleto está agora em exibição no Museu de Zoologia da Universidade de Harvard, os ossos do Gnathovorax cabreirai ficarão por aqui mesmo, no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia, da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul

Por L.Lopes Jornalista e Diretor 

Jornal JRP

sábado, 23 de janeiro de 2021

Os Brasileiros já podem contar com o novo programa de isenção nas taxas da Carteira Nacional de Habilitação



Os Brasileiros já podem contar com o novo programa de isenção nas taxas da Carteira Nacional de Habilitação, através do Programa CNH Popular, onde segurados do Bolsa Família e os que estão registrados no Cadastro Único, poderão concorrer a uma vaga para tirar o documento de forma gratuita.

O CNH popular foi aprovado em nível federal, para que seja possível implementar politicas de inclusão para a população de baixa renda. Lembrando que ele é um programa do Detran.

Será permitido que as pessoas de baixa renda passe a ter o direito de tirar a carteira de habilitação, para que possa ter melhor chances no mercado de trabalho.

Na verdade, esse procedimento já existe há 8 anos, mas só passou a valer nacionalmente em 2020. Já foram contempladas com a proposta mais de 100 mil pessoas de diferentes estados, que em parceria com o Detran, também adotaram a iniciativa.

Benefícios propostos pela CNH Popular

Ao ser aceito no programa, a pessoa passa a ter direito de fazer todo o procedimento de obtenção da carteira de habilitação sem precisar arcar com as taxas referentes aos exames clínico-médicos de aptidão física e mental; exame psicológico; licença de aprendizagem e direção veicular; gastos de confecção da primeira CNH — ou, caso haja mudança, para a categoria C, D e E.

O Detran pagará também as despesas que são destinadas aos cursos teóricos e práticos para a direção. Serão gratuitas as aulas com os instrutores antes do teste de volante e demais atividades, que são normalmente ministradas nos Centros de Formação de Condutores (CFC’s).

Quem pode participar do CNH Social

Naturalmente para você participar do programa terá que cumprir com alguns critérios como: Estar registrado no Cadastro Único, ter os informes financeiros devidamente atualizados, não ter registro de infração penal na direção de algum veículo automotor.

O cidadão também precisará se enquadrar nos seguintes requisitos para ter acesso ao programa:

Estar vinculado ao Bolsa Família ou demais projetos sociais do governo

Ser penalmente imputável;

Saber ler e escrever;

Possuir carteira de Identidade, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou documento equivalente;

Comprovar domicílio no Estado onde irá solicitar a CNH pelo Detran Regional;

Não estar judicialmente impedido de possuir CNH.

Estados que atuam com o programa

Apesar de já estar valendo nacionalmente, nem todas as unidades do Detran estaduais estão trabalhando com o programa CNH Popular. Sendo assim, será necessário que você acompanhe o funcionamento do órgão por região para poder saber se há candidaturas disponíveis.

No estado do Acre, as inscrições são feitas de acordo com o programa Jovem Aprendiz no Trânsito.

Em Alagoas, o Detran ainda não participa da modalidade. Sendo possivel que durante este ano passe a funcionar também no estado.

No Amapá, não está acontecendo inscrições. O Detran regional não repassou as informações sobre a implementação do projeto.

No Amazonas a proposta já está funcionando e a população deve se cadastrar exclusivamente no site do órgão. Entre os requisitos é preciso:

Ter 18 anos;Ser residente no estado há pelo menos dois anos;ter renda familiar mensal de até três salários;estar desempregada a mais de um ano; ouinscrita em programas sociais governamentais, a exemplo do programa Bolsa Família, do Governo Federal.Já em Brasília e DF, é onde acontece o maior número de aceitação das pessoas pelo programa. Sendo assim, cerca de 3 mil pessoas de baixa renda deverão ser aprovadas neste ano. O que levou o governo investir aproximadamente R$ 10 milhões.

Para o total de vagas, haverá a seguinte distribuição:

10% das vagas serão destinadas para pessoas com deficiência;40% aos beneficiários de programas sociais selecionados pela Sedes e Sejus, sendo classificados conforme critérios estabelecidos por cada pasta;50% das oportunidades serão dadas ao projeto Estudantes Habilitados.Os critérios de participação são os mesmos exibidos acima e as inscrições devem ser feitas diretamente na página do Detran DF.

Redação 


Jornal JRP

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

 

Trump chega à última semana acuado 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Foto: Reprodução (07.jan.2021)

A recente invasão do Congresso dos Estados Unidos por manifestantes favoráveis ao presidente Donald Trump dá uma nova cara ao processo de transição governamental no país. Faltando uma semana para a posse do presidente eleito Joe Biden, entra no horizonte político uma hipótese impensável: um possível impeachment de Trump.

A invasão ao Capitólio, sede do Congresso americano, rachou a base de apoio ao atual presidente e reverteu a tendência de que ele passasse os últimos dias usando a caneta para impor medidas e decretos alinhados às suas políticas.

"Neste momento, ele é um presidente deslegitimado, sem credibilidade. Sem apoio na Suprema Corte, no Congresso ou nas Forças Armadas, ele tem pouco a fazer nestes últimos dias", explica Lucas Leite, professor de Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).


"Publicamente ficou caro apoiar Trump. Mesmo os membros do Partido Republicano que comungam das mesmas ideias não querem arriscar a imagem apoiando ele. Agora não se trata apenas da política, a imagem também conta", corrobora Thiago de Aragão, analista político da consultoria Arko Advice.

Trump tende a olhar nos últimos dias para si, a sua imagem, legado e até para sua situação penal. Se intensificam os debates sobre um possível autoperdão, que ele eventualmente se daria para evitar problemas com a Justiça, além da defesa diante do pedido de impeachment.

Trump termina o mandato?

Há o impeachment. O atual líder americano é acusado de incitação à violência e insurreição, por falas feitas antes, durante e depois da invasão ao Capitólio.

O protesto tinha como mote questionar o resultado das eleições de 3 de novembro, vencidas pelos democratas Biden e Kamala Harris.

Na segunda-feira (11), a Câmara dos Deputados dos EUA decidiu abrir um processo de impeachment contra Donald Trump.

O republicano é acusado de ter incitado a insurreição, ao rejeitar os resultados da eleição e incentivar a manifestação diante do Capitólio.

A chance do processo ser concluído antes do dia 20, quando Joe Biden toma posse, é praticamente inexistente, avaliam especialistas.

O impeachment deve ser votado pelos deputados na quarta-feira (13) e há tendência de ser aprovado, dada a maioria democrata na Casa.

O caminho mais longo seria no Senado, onde os últimos momentos de maioria republicana representam uma trava, dado que o partido de Trump ainda está dividido sobre a conduta do atual presidente.

A motivação do Partido Democrata pelo impeachment não é exatamente tirar Donald Trump do cargo. O presidente já deixou em aberto a possibilidade de voltar a concorrer em 2024 e há o plano de torná-lo inelegível, um processo longo e burocrático.

Nem um segundo impteachment na Câmara, nem mesmo uma votação do Senado para condenar Trump e removê-lo do cargo o impediria de concorrer novamente, em 2024 ou depois.

Primeiro, Trump precisaria ser cassado por dois terços dos senadores presentes. E, na sequência, a maioria simples dos presentes teria que aprovar uma votação adicional para barrá-lo da Presidência no futuro. 

Além de toda essa dificuldade, ainda há incerteza sobre a questão da desqualificação em si, que não tem precedente na história americana. A lei fala em impedimento para "escritório de honra, confiança ou lucro", mas não lista quais são os cargos se enquadram nesse entendimento.

O auto-perdão

Nos Estados Unidos, presidentes podem conceder o perdão a condenados específicos. Geralmente, são casos que envolvem comoção nacional ou que sejam simbólicos. No entanto, segundo apuração da CNNTrump tem questionado assessores se pode perdoar... a si mesmo.

Segundo Thiago de Aragão, que vive em Washington, o principal assunto na capital americana é se Trump usará os últimos dias para tentar ou não se perdoar. A medida seria inédita e envolta em muitas dúvidas.

"A primeira coisa é que não se sabe exatamente o que ele perdoaria, se seria algo genérico ou específico", explica Lucas Leite.

Não se sabe, também, se os tribunais acolheriam esse perdão, com uma tendência grande de contestações.

Para o analista jurídico da CNN americana, Elie Honig, o caso provavelmente seria levado até a Suprema Corte, que se encarregaria de dizer se a medida é legal ou não.

Apuração da CNN aponta que Trump fala sobre o autoperdão desde o início do governo em 2017 e que acredita que poderia fazer isso.

O legado do 'trumpismo'

Trump pode fazer pouco, mas isso não significa que ele não possa fazer nada. Nesta segunda-feira (11), o Departamento de Estado do seu governo decidiu classificar Cuba como uma nação financiadora do terrorismo.

Trata-se de uma medida pouco complexa, mas muito simbólica para os republicanos. Além do discurso anticomunista, trata-se de um aceno significativo aos eleitores da Flórida, estado populoso com muitos emigrantes cubanos.

A possibilidade de uma reaproximação com Cuba foi citada como uma das razões para a inesperada derrota de Biden para Trump no estado, onde o atual presidente venceu com mais de 300 mil votos de vantagem. 

"O que ele fez com Cuba é uma medida mais de nomenclatura, para marcar posição", explica Lucas Leite, para quem posições como essas fazem parte do contexto do legado do "trumpismo".

Na tentativa de preservar o legado, avalia o professor, o caminho à frente de Trump incluiria um misto de posições como essas, de caráter ideológico, e outras tentativas de conferir contornos de normalidade aos seus últimos dias.

"O último discurso dele foi totalmente apaziguador, totalmente diferente do que foi feito antes. É um sinal claríssimo de que ele sabe que perdeu e que lhe resta tentar se reerguer enquanto o papel de presidente", diz Leite.

Para o professor da Faap, o outro tema que se apresenta nessa agenda ideológica, sobretudo na política externa, é o Irã. Trump e o governo iraniano vem em rota de colisão desde a morte de Qassem Soleimani, em janeiro de 2020 – o país chegou a emitir um mandado de prisão contra o presidente americano pelo episódio.

O futuro do Partido Republicano

Nos próximos dias, as posições adotadas por líderes republicanos, tradicionalmente mais ou menos próximos ao presidente Trump, darão sinais de quais os rumos o partido pretende tomar, com todo o peso que a organização representa para a democracia americana.

"Os republicanos estão muito divididos em relação a isso. A questão é: se eles jogarem o Trump para os lobos, eles não precisam mais lidar com o Trump, mas precisam lidar com o trumpismo", avalia o professor Lucas Leite.

O "trumpismo", nessa perspectiva, iria além da figura de Donald Trump. Posições nacionalistas e conservadoras em um tom mais extremado, que caracterizaram o atual governo, são defendidas por muitos dos líderes políticos que agora se afastam do presidente.

"O impeachment nesse caso não deixaria de ser, hipoteticamente, uma forma de se livrar dele [Trump]. Ficar com a plataforma política, mas sem a figura dele, que tem essa dificuldade com a política. Mas os indicativos atuais são de que não é tão simples, sendo o trumpismo o que é enquanto narrativa política de um grupo que se baseia em questões morais e não se modera", completa o docente da Faap.

EUA executam a 1ª mulher no corredor da morte federal

Maca de aplicação de injeção letal
Maca de aplicação de injeção letal nos Estados Unidos
Foto: Departamento de Correções da Pensilvânia

EUA executam a 1ª mulher no corredor da morte federal em quase 

O governo dos Estados Unidos executou a assassina condenada Lisa Montgomery, a única mulher no corredor da morte federal, na manhã desta quarta-feira (13), depois que a Suprema Corte superou o último obstáculo para sua execução revogando uma suspensão, de acordo com um repórter que serviu como testemunha da mídia.

A execução de Montgomery marcou a primeira vez que o governo dos EUA implementou a sentença de morte para uma prisioneira desde 1953.

Vários tribunais federais contestaram a possibilidade de permitir a execução de Montgomery, 52, que inicialmente estava programado para ser morta por injeções letais de pentobarbital, um barbitúrico poderoso na terça-feira, na câmara de execução do Departamento de Justiça em sua prisão em Terre Haute, Indiana .

Kelley Henry, o advogado de Montgomery, chamou a execução - quando ainda pendente - de "exercício vicioso, ilegal e desnecessário do poder autoritário".

"Ninguém pode contestar com credibilidade a doença mental debilitante da Sra. Montgomery - diagnosticada e tratada pela primeira vez pelos próprios médicos do Bureau of Prisons", disse Henry em um comunicado.

Montgomery foi condenada em 2007 no Missouri por sequestro e estrangulamento Bobbie Jo Stinnett, então grávida de oito meses. Ela cortou o feto de Stinnett do útero, mas a criança sobreviveu.

Alguns parentes de Stinnett viajaram para testemunhar a execução de Montgomery, disse o Departamento de Justiça.

Os advogados de Montgomery pediram a clemência de Trump na semana passada, dizendo que ela cometeu seu crime depois de uma infância em que foi abusada e repetidamente estuprada por seu padrasto e amigos, e que deveria enfrentar prisão perpétua.

É uma das três execuções que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos agendou para a última semana completa da administração do presidente Donald Trump. Duas outras execuções marcadas para quinta e sexta-feira foram adiadas, pelo menos por enquanto, por um juiz federal em Washington, para permitir que se recuperassem do Covid-19.

As execuções federais estiveram em pausa por 17 anos e apenas três homens foram executados pelo governo federal desde 1963 até que a prática foi retomada no ano passado sob Trump, cujo apoio declarado à pena de morte é muito anterior à sua entrada na política.

Redação JRP

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O que acontece se Donald Trump se recusar a entregar o cargo

 

O que acontece se Donald Trump se recusar a entregar o cargo a Joe BidenO democrata Joe Biden foi dado como vencedor nas eleições presidenciais dos EUA neste sábado (7). Donald Trump, o atual presidente, no entanto, também se declara vencedor e não dá sinais de que deverá entregar o cargo. 


O ato nunca ocorreu na história do país, por isso, todos se perguntam: O que acontece se Trump se recusar a sair? Até o dia 20 de janeiro —data da posse de Biden—, nada. Mas a partir dessa data, ele pode ser tirado da Casa Branca a força.

Jornal JRP


sábado, 2 de janeiro de 2021

Maquina que produz água israelense pode acabar com a falta de água no mundo

Máquina israelense que vai acabar com a sede do mudo
E é assim que funciona a magia ar-água dentro da máquina: o gerador de água atmosférica absorve o ar ambiente através de um filtro e o resfria até seu ponto de orvalho, extraindo água através da condensação. A água é então purificada, mineralizada e está pronta e segura para beber.imagine se você pudesse saciar sua sede com uma água que não se origina de um rio, fonte ou lago, mas que vem diretamente do céu azul, do ar que te rodeia. Isso pode soar como um filme de ficção científica, mas já é uma realidade, e é potencialmente para todos.
A nova tecnologia, desenvolvida pela Watergen, uma empresa de tecnologia sediada em Israel, está atualmente sendo exibida na capital do Vietnã, Hanói.
E é assim que funciona a magia ar-água dentro da máquina: o gerador de água atmosférica absorve o ar ambiente através de um filtro e o resfria até seu ponto de orvalho, extraindo água através da condensação. A água é então purificada, mineralizada e está pronta e segura para beber.
Água potável em qualquer lugarO gerador de média escala GEN-350 da Watergen pode produzir uma média de 600 litros de água potável por dia. Ele vem com um reservatório embutido e um sistema de tratamento de água.
No Vietnã, com sua alta umidade do ar, a máquina pode extrair ainda mais água, diz o presidente da Watergen, Michael Mirilashvili: "Aqui no Vietnã, nos três locais onde testamos a tecnologia, ela se saiu melhor do que esperávamos".
Uma unidade de grande escala pode extrair até 5000 litros por dia. Ela é projetada para fornecer água para aproximadamente 2500 pessoas por dia, e pode ser instalada em um telhado e conectada diretamente à rede de água do edifício.
Um pequeno gerador, GENNY, pode fornecer água potável para residências e escritórios, e gera de 25 a 30 litros por dia. As máquinas só precisam de infraestrutura elétrica para operar e podem ser instaladas em qualquer lugar.
A Watergen quer levar sua tecnologia ainda mais longe: "Nossos cientistas já desenvolveram a tecnologia que implementa a tecnologia de núcleo Watergen dentro de carros, ônibus, trens e todos os tipos de transporte", diz Mirilashvili.
O veículo em movimento irá gerar a energia para o gerador de água atmosférica, para fornecer água potável em qualquer lugar, a qualquer hora.
Mirilashvili também destaca que o uso de geradores de água atmosférica pode reduzir drasticamente o lixo plástico.
Acesso a água durante secasNo Vietnã, país que ainda sofre com escassez e má qualidade da água, a demanda por soluções de água limpa está aumentando, disse o embaixador de Israel no Vietnã, Nadav Eshcar.
"O Vietnã é um dos países mais afetados pelo aquecimento global, e vem sofrendo com as secas na região Sul e Central nos últimos tempos. Em Israel, já temos soluções, que estamos apresentando aqui", afirmou Eshcar.
O gerador da Watergen já está em uso em vários lugares ao redor do mundo, como Índia, Estados Unidos, América Latina, China, Rússia e vários países africanos. Também está sendo listado como um dos pioneiros da tecnologia de 2018 pelo Fórum Econômico Mundial.
O gerador de água apresentado no evento "Israel no coração de Hanói" é um presente da Watergen para o Comitê Popular de Hanói. Ele estará em exposição no centro da cidade por um mês, permitindo que os cidadãos de Hanói tomem um gole do céu.
A exposição coincide com uma comemoração dos 25 anos das relações diplomáticas entre Israel e o Vietnã.
Jornal JRP
Por L. Lopes