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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Barack Obama cancela viagem à Ásia em meio à crise do orçamento


O presidente dos EUA não participará do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Bali, Indonésia, e ao vizinho Brunei, onde acompanharia a reunião de cúpula do Leste da Ásia

France Presse

Publicação: 04/10/2013 08:04 Atualização: 04/10/2013 08:47

Barack Obama cancela viagem à Ásia em meio à crise do orçamento

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu anular a viagem que faria à Ásia na próxima semana em razão da crise envolvendo o orçamento federal americano, informou nesta quinta-feira (3/10) a Casa Branca. Obama cancelou a viagem à reunião do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Bali, Indonésia, e ao vizinho Brunei, onde acompanharia a reunião de cúpula do Leste da Ásia.
Obama tomou a decisão em vista da dificuldade de se organizar o deslocamento (Jason Reed/Reuters)
Obama tomou a decisão em vista da dificuldade de se organizar o deslocamento

"Diante da paralisia do Estado federal, a viagem do presidente Obama à Indonésia e ao Brunei foi cancelada. O presidente tomou a decisão em vista da dificuldade de se organizar o deslocamento" nestas circunstâncias e devido a sua "determinação de continuar pressionando os republicanos (no Congresso) para que votem o orçamento e permitam a imediata retomada das atividades" da administração federal.

"O cancelamento desta viagem é mais uma consequência da decisão da Câmara de Representantes de forçar a paralisação do governo. Esta paralisia, totalmente evitável, retarda nossa capacidade de criar postos de trabalho com a promoção das exportações americanas, assim como a liderança e os interesses dos Estados Unidos na maior região emergente do mundo", destacou a Casa Branca.

O secretário de Estado, John Kerry, presidirá a delegação americana na reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na próxima segunda-feira, em Bali (Indonésia). A cúpula da Apec seria uma oportunidade para Obama e o presidente russo, Vladimir Putin, discutirem pessoalmente a situação na Síria. No final de setembro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução sobre a destruição do arsenal químico da Síria, após um acordo entre Moscou e Washington.

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