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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Fundação para Pesquisa da Aids lança projeto de cura do HIV até 2020 Cem milhões de dólares deverão ser investidos em pesquisas nos próximos seis anos

A amfAR, Fundação para Pesquisa da Aids, lançou oficialmente na noite de ontem, durante seu baile anual em Nova York, a ação “Countdown to a Cure for HIV/AIDS” (Contagem Regressiva para a Cura do HIV), uma campanha que tem como objetivo encontrar a cura para a doença até 2020. A ideia é que 100 milhões de dólares sejam investidos em pesquisas voltadas para o tratamento do vírus durante os próximos seis anos.
“Uma década atrás, a cura do HIV foi considerada por muitos, se não por todos, da comunidade científica, como algo impossível”, afirma Kevin Robert Frost, CEO da amfAR. “Mas a ciência deu grandes passos nos últimos anos e, atualmente, há um consenso generalizado entre os pesquisadores de que uma cura para a doença é possível e inclusive provável.”
Cem milhões de dólares deverão ser investidos em pesquisas nos próximos seis anos.
Cem milhões de dólares deverão ser investidos em pesquisas nos próximos seis anos.
Com uma economia crescente, os recentes avanços tecnológicos e o dinamismo da comunidade científica, agora é a hora de nos comprometermos a encontrar uma cura acessível e, finalmente, por fim à epidemia global de HIV / aids”, acrescentou o presidente do conselho da amfAR, Kenneth Cole.
"Há um consenso de que o obstáculo principal para a cura são os reservatórios de HIV que persistem em várias partes do corpo, impermeáveis à terapia antirretroviral”, diz a Dra. Rowena Johnston, vice-presidente e diretora de pesquisa da ONG. A amfAR estabeleceu um “roteiro de pesquisa” que identifica os quatro passos necessários para eliminar esta barreira: mapear as localizações precisas dos reservatórios; entender como o HIV resiste dentro deles; precisar a quantidade de vírus; e, finalmente, eliminar o vírus.
Em 2013, pesquisadores financiados pela amfAR foram capazes de documentar o primeiro caso de uma criança a ser curada e um grupo de pacientes na França que foram considerados em remissão (ainda soropositivos, mas sem nenhum sinal de progressão da doença).
JB

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