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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Laudo é entregue à Polícia Federal

O Instituto de Criminalística (IC) encaminhou, ontem, para a Polícia Federal (PF) o laudo sobre o material apreendido pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) em galpões nos municípios Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, no Agreste do Estado. O secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, confirmou a informação de que as manchas encontradas são mesmo de sangue, como antecipou a Folha de Pernambuco, mas não deu detalhes sobre o conteúdo do documento elaborado pelos especialistas. “Segundo fui informado, existem manchas de sangue em algumas partes examinadas. Não tenho detalhes sobre o laudo, mas ele já foi entregue à Polícia Federal. Porém, a Polícia Civil está trabalhando em apoio a Polícia Federal. O que a PF precisar que estiver ao nosso alcance nós faremos”, destacou.
O Departamento de Comunicação Social da Polícia Federal informou que o órgão só irá se pronunciar após a conclusão do laudo do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, quando haverá uma entrevista coletiva. A estimativa é de que o laudo seja concluído em 30 dias. De acordo com o secretário Wilson Damázio, foram tomadas todas as providências para que o caso não se repita. “O que tínhamos que fazer nós já fizemos. As autoridades detectaram as cargas, apreenderam. As duas polícias tomaram as suas providências e, doravante, é ficar cada vez mais vigilante para que fatos dessa natureza não voltem a acontecer.
ApreensãoA PRF apreendeu, ontem, 100 quilos de fronhas provenientes de hospitais norte-americanos, durante fiscalização de rotina, no Posto da PRF de Ouricuri, Sertão do Estado. O carregamento estava sendo transportado por Francisco Neto de Sousa, no Fiat Uno de placa PFA 3347, de Santa Cruz do Ca­pibaribe. As fronhas apresentam manchas residuais e são oriundas de diversos hospitais dos Estados Unidos da América; dentre eles, West Virginia University Hospital e St Joseph Hospital. Segundo informações do proprietário do veículo, as fronhas seriam comercializadas na confecção da sogra do mesmo, que fica, no Maranhão.
Da Folha de Pernambuco