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terça-feira, 5 de agosto de 2025

Antigos capacetes gregos do período clássico



Antigos capacetes gregos do período clássico, usados antigamente por guerreiros hoplitas, jazem em fileiras silenciosas no depósito do Museu Arqueológico de Olímpia, com suas superfícies de bronze ainda exibindo as cicatrizes da batalha e do tempo.

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          Jornalista de Natal-RN- Brasil 



Sr Leon Lopes da Silva
Jornalista,professor,pesquisador,terapeuta,teólogo,artista plástico, técnico de projetos sociais,técnico de informática, perito grafotécnico forense

Jornal JRP internacional 
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Os capacetes gregos do período clássico são conhecidos por sua variedade de estilos e designs, cada um com características únicas e adaptações para diferentes funções e grupos de guerreiros. Alguns dos tipos mais comuns incluem o capacete Coríntio, o capacete Ilírio, o capacete Pilos e o capacete Frígio.

Tipos de capacetes gregos do período clássico:
Capacete Coríntio:
Um dos mais conhecidos, caracterizado por sua forma protetora que cobre toda a cabeça, com fendas para os olhos e nariz, e bochecheiras que se estendem até o queixo.

Capacete Ilírio:
Similar ao Coríntio, mas com uma forma mais alongada e menos ornamentada, muitas vezes com uma crista ou penacho.

Capacete Pilos:
Um tipo mais simples e prático, com formato cônico, feito de uma única peça de bronze, popular pela facilidade de fabricação e uso.

Capacete Frígio:
Distinto pela sua forma pontiaguda e dobra na parte superior, originário da Trácia e amplamente utilizado por gregos e macedônios durante o período helenístico.

Outros tipos:
Capacete de presa de javali:
Um modelo mais antigo, com protetores para as bochechas e uma proteção para o nariz, frequentemente decorado com presas de javali.

Capacete Kegel:
Um tipo mais s
imples, feito de várias peças de bronze rebitadas juntas, propenso a rachaduras.

Capacete ático:
Um tipo mais leve e aberto, com um visual mais elegante, popular entre os soldados atenienses.

Capacete da Beócia:
Caracterizado por suas bochecheiras largas e uma crista proeminente, muitas vezes decorada.

Características comuns:
Geralmente feitos de bronze, mas também podem ser encontrados em outros metais, como ferro.

Muitos eram ricamente decorados com esculturas, desenhos e penachos.

A forma e o tamanho variavam dependendo do tipo e da época, com alguns mais protetores e outros mais leves e abertos.

A variedade de capacetes gregos reflete a evolução da tecnologia militar, as diferentes necessidades dos guerreiros e a influência de outras culturas, como a Trácia e a Macedônia.

        


Guerra do Peloponeso

Guerra do Peloponeso aconteceu no final do século V a.C., na Grécia Antiga. Atenas e Esparta lutaram nesse conflito pela hegemonia na Grécia.

A Guerra do Peloponeso colocou Atenas e Esparta frente à frente no campo de batalha pela hegemonia da Grécia. A rivalidade entre as duas grandes cidades gregas foi o pano de fundo desse conflito, mas os desentendimentos entre Atenas e Corinto, aliada de Esparta, foram o fator imediato que deu início a ele.


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Esse conflito estendeu-se de 431 a.C. a 404 a.C., contando com um breve período de trégua conhecido como Paz de Nícias. Os espartanos contaram com o apoio dos persas e, aproveitando-se da indecisão dos atenienses, venceram o embate. A Guerra do Peloponeso contribuiu para o enfraquecimento das cidades gregas.

Antecedentes históricos da Guerra do Peloponeso




Os trirremes foram a principal embarcação usada por atenienses e espartanos durante a Guerra do Peloponeso.
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Sr.Leon Lopes da Silva 
jornalista e artista plástico de Natal - RN - Brasil 
            













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A Guerra do Peloponeso foi um dos acontecimentos mais marcantes e importantes da história da Grécia Antiga. Primeiro porque foi um conflito que causou profundas transformações na história grega, mas, além disso, uma série de estratégias inovadoras foram utilizadas pelas duas grandes forças desse embate.

Essa guerra demonstrou o grau de polarização na Grécia entre Atenas e Esparta, e o alcance do conflito, que não se resumiu à Grécia Continental, evidenciou a força dessas duas cidades. Para entendermos o porquê da disputa dessas rivalidades, é importante conhecermos o contexto da Grécia no século V a.C.

         




O desenvolvimento de Esparta e Atenas fez com que ambas tomassem caminhos distintos, com modelos totalmente diferentes. De um lado, Atenas desenvolveu-se como uma democracia, que ampliava a participação na política para todos os cidadãos nascidos em território ateniense, enquanto Esparta tinha um modelo oligárquico, que limitava essa participação a uma elite.

Essa diferença nos modelos governamentais adotados gerou uma rivalidade entre Atenas e Esparta, mas, no começo do século V a.C., essa rivalidade foi deixada de lado quando os persas decidiram invadir a Grécia. Formou-se uma liga de cidades gregas, que uniram forças para derrotar os invasores, e entre elas estavam Atenas e Esparta.




No entanto, mesmo com a guerra, a separação entre Atenas e Esparta seguia existindo, com cada cidade atuando para garantir seus próprios interesses. Esparta fazia parte da Liga do Peloponeso, uma união de cidades da região do Peloponeso, na qual Esparta era a força hegemônica e impunha seus interesses entre os membros.

Essa aliança garantia tropas para Esparta quando fosse necessário, além de acordos econômicos importantes com outros reinos, e intensificava a força espartana no Peloponeso. Os atenienses, por sua vez, buscaram reforçar sua influência na região da Ática e consolidar sua posição como força marítima no mundo grego por meio da Liga de Delos.

Essa liga formou-se logo após as Guerras Médicas e foi criada como forma de prevenção contra uma nova invasão persa, no entanto, acabou sendo utilizada por Atenas para reforçar o seu império. Os atenienses transferiram os fundos da liga para Atenas e utilizaram-nos para construir uma grande frota naval.

Esse contexto levou a uma crescente polarização na Grécia entre as duas cidades, que procuravam expandir sua influência por outras cidades gregas. Foi essa disputa por influência e hegemonia que fez com que a guerra se iniciasse, em 431 a.C.

Leia mais: Batalha de Salamina – um dos combates mais decisivos entre gregos e persas
Disputa entre Atenas e Corinto

A Guerra do Peloponeso foi resultado direto da disputa de interesses entre Atenas e Corinto, cidade aliada de Esparta e membro da Liga do Peloponeso. Essa disputa e as reclamações de Corinto forçaram Esparta a declarar guerra aos atenienses porque os espartanos não podiam perder sua aliança com Corinto.

Tradicionalmente a Guerra do Peloponeso é datada de 431 a.C. a 404 a.C, mas os problemas de Atenas com Corinto eram antigos e vinham desde a década de 450 a.C. Nessa época, Corinto e Mégara entraram em guerra pelo controle do istmo que ligava a Península do Peloponeso com a Grécia Continental.

Essa guerra é chamada por alguns historiadores por Primeira Guerra do Peloponeso e demonstra o quadro de alianças e interesses na Grécia. Ela aconteceu entre 460 a.C. e 445 a.C., com Atenas apoiando Mégara e Esparta apoiando Corinto. Em 445 a.C., um acordo de paz com validade de 30 anos foi assinado, colocando fim no desentendimento.


Início da Guerra do Peloponeso

As tropas gregas organizavam-se militarmente da forma como o grupo, à direita, na imagem. Essa formação é conhecida como falange.
As tropas gregas organizavam-se militarmente da forma como o grupo, à direita, na imagem. Essa formação é conhecida como falange.

A paz foi acertada, mas a rivalidade entre Atenas e Corinto permaneceu, e o tratado de paz de 445 a.C. reforçou a polarização entre Atenas e Esparta. Em 440 a.C., os atenienses intervieram em um conflito entre Samos e Mileto e, para apoiar Samos, derrubaram o governo oligárquico de Mileto.

Isso gerou revolta, e algumas cidades aliadas de Atenas cogitaram abandoná-la, demonstrando certa fraqueza no domínio ateniense. A existência de grupos oligárquicos no interior de Atenas era um indicativo do que os atenienses encontrariam na Guerra do Peloponeso, e essa dissidência interna é uma das grandes causas da sua derrota.


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Anos depois, Atenas e Corinto voltaram a desentender-se, e essa nova crise foi causada pela disputa entre Córcira e Epidamno. A cidade de Epidamno pediu socorro a Corinto, e então Córcira buscou apoio em Atenas. Os atenienses mandaram forças que levaram as forças navais de Corinto a recuarem. O objetivo era fazer Corinto desistir da guerra contra Córcira apenas.

Corinto foi à procura de aliados para lutar contra Atenas, e os atenienses realizaram um embargo econômico sobre Mégara e outras cidades como forma de forçá-las a não se aliarem a Corinto. Com isso, Mégara e Corinto exigiram de Esparta uma intervenção contra Atenas. A Liga do Peloponeso reuniu-se, e decidiu-se pela guerra. A alegação espartana de declarar guerra baseou-se na acusação de que Atenas tinha quebrado o tratado de paz de 445 a.C. 




Principais acontecimentos da Guerra do Peloponeso

Modelo da vestimenta de guerra que um soldado espartano usava na Guerra do Peloponeso.

Modelo da vestimenta de guerra que um soldado espartano usava na Guerra do Peloponeso.

A Guerra do Peloponeso durou 27 anos e foi marcada por muita oscilação, pois, em certo momento, os atenienses impuseram sua força, mas, em outros, os espartanos tinham a vantagem. Como é sabido, os espartanos levaram a melhor sobre os atenienses e forçaram-nos a render-se em 404 a.C.

No início da guerra, os espartanos fizeram uso de suas forças militares terrestres, maiores e mais bem preparadas, e invadiram a Ática (região onde fica Atenas). O governante de Atenas, Péricles, decidiu realizar uma tática inovadora: convocou os camponeses para abrigar-se no interior das muralhas atenienses e deixou os campos abandonados.

Os atenienses decidiram sustentar seu domínio pelo mar, onde eles exerciam a grande força da Grécia, e reforçaram o contato com o Egito e Crimeia, locais produtores de grãos. A manutenção da cidade seria feita com os tributos da Liga de Delos. Como contra-ataque, os atenienses usaram sua frota para ataques costeiros no Peloponeso, com a ideia de forçar os exércitos espartanos a dividirem-se, a fim de proteger sua zona litorânea.

Péricles permaneceu adotando essa estratégia até o momento em que os soldados espartanos recuaram para fazer a colheita em Esparta. Quando isso aconteceu, ele pensou em avançar com as tropas atenienses, mas a assembleia de Atenas não concordou com a ideia de enviar soldados para encarar frontalmente Esparta.

Essa postura foi um dos grandes problemas de Atenas em toda a guerra: não havia unidade na tomada de decisões, e a falta de ação muitas vezes fez com que os atenienses deixassem de aproveitar momentos de vulnerabilidade espartana. As tropas atenienses que ficaram na cidade, assim como toda a população dela, foram atingidas pela Peste de Atenas, epidemia de uma doença desconhecida que matou, acredita-se, 1/3 da população. Péricles foi uma das vítimas dessa peste.

A primeira fase terminou sem grandes modificações no quadro de forças na guerra, e as estratégias seguiram as mesmas até por volta de 427 a.C, com pequenas batalhas acontecendo. Em 425 a.C., os atenienses tiveram uma vitória destacada em Pilos, conseguindo aprisionar 292 soldados espartanos, mas algumas derrotas militares nos anos seguintes fizeram um acordo de paz ser assinado em 421 a.C.

Esse acordo ficou conhecido como Paz de Nícias e estipulava uma trégua de 50 anos. No entanto, em 414 a.C., as determinações dele foram oficialmente abandonadas. Na prática, a paz nunca foi verdadeiramente obedecida.

Consequências da Guerra do Peloponeso

A Guerra do Peloponeso, além de marcar o fim do império ateniense, deu início ao breve período em que os espartanos foram a força predominante na Grécia. Com isso, uma série de regimes oligárquicos foram instalados em diversas cidades gregas. Com a vitória espartana, os persas, aliados de Esparta, conseguiram ampliar sua influência sobre algumas cidades gregas.

O domínio espartano na Grécia foi muito curto. A rigidez espartana fez com que dissidências surgissem, e novos grupos democráticos fortaleceram-se décadas depois. Atenas, por exemplo, logo conseguiu restituir seu sistema democrático, e cidades como Tebas tornaram-se um grande refúgio de defensores desse sistema.

A riqueza que fluiu em Esparta com a vitória causou divisões internas, e a soma desses fatores — divisão interna e crescimento da oposição — fez com que o domínio espartano durasse cerca de 30 anos apenas. Em 371 a.C., os espartanos foram derrotados pelos tebanos em um novo conflito que mobilizou a Grécia.

Uma outra consequência importante foi o enfraquecimento da Grécia. Tantas guerras em prazo tão curto de tempo cobraram um preço alto dos gregos, e essa vulnerabilidade permitiu que os macedônicos (povos helenizados que habitavam o norte da Grécia) se mobilizassem e conquistassem a Grécia, em 338 a.C.


Redação JORNAL JRP INTERNACIONAL

Por Sr.Leon Lopes da Silva
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