Segundo estudo americano, dormir bem aumenta a produção da substância que protege o sistema nervoso central. O desgaste dessa estrutura pode desencadear doenças autoimunes, como a esclerose múltipla
Thaís Cieglinski
Publicação: 10/09/2013 06:00 Atualização: 10/09/2013 10:02
Uma boa noite de sono é capaz de renovar o ânimo, descansar o corpo e a mente. Um estudo publicado no The Journal of Neuroscience acrescenta mais um motivo à lista de benefícios: dormir intensifica a produção da bainha de mielina, substância que envolve os neurônios e protege o sistema nervoso central. “O uso que fazemos do cérebro enquanto estamos acordados exige um período de descanso. Muitas funções cognitivas ficam comprometidas se ficarmos despertos por muito tempo, da atenção à memória, passando ainda pelo humor. Elas só conseguem ser reparadas se, de fato, adormecermos”, explica a neurocientista Chiara Cirelli, pesquisadora da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, e coordenadora do estudo.
As constatações foram feitas em experimentos com camundongos. Os dados levantados indicaram que a taxa de produção das células que dão origem à mielina, os oligodendrócitos, dobrou enquanto eles dormiam. Apesar de saber que muitos genes são ativados durante o sono — a exemplo dos hormônios do crescimento — , os cientistas ainda não conheciam o impacto do repouso sobre células responsáveis pela produção da substância branca. “Agora, está claro que a maneira como operam outras células de apoio no sistema nervoso também muda significativamente se estivermos dormindo ou acordados”, detalha a especialista.
As constatações foram feitas em experimentos com camundongos. Os dados levantados indicaram que a taxa de produção das células que dão origem à mielina, os oligodendrócitos, dobrou enquanto eles dormiam. Apesar de saber que muitos genes são ativados durante o sono — a exemplo dos hormônios do crescimento — , os cientistas ainda não conheciam o impacto do repouso sobre células responsáveis pela produção da substância branca. “Agora, está claro que a maneira como operam outras células de apoio no sistema nervoso também muda significativamente se estivermos dormindo ou acordados”, detalha a especialista.
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