Nascido em 1821 na cidade dinamarquesa de Nykøbing Falster, Rödder veio de uma influente família nobre de ascendência alemã. Formado em medicina pela Universidade de Copenhague, sua trajetória tomou um rumo inesperado em 1856, durante uma viagem pela Itália, onde se deparou com escritos enigmáticos e espécimes estranhos. Foi nesse contexto que conheceu Thomas Merrylin, o lendário cripto-naturalista e xeno-arqueólogo britânico. Inspirado por Merrylin, Rödder abandonou os caminhos convencionais da ciência e passou a dedicar sua vida ao estudo do oculto e das criaturas que habitam os limites do conhecido.
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Movido por uma obsessão crescente, Rödder construiu ao longo dos anos uma das mais impressionantes coleções de artefatos criptozoológicos já reunidas. Vampiros, fadas, dragões, hominídeos desconhecidos… seu acervo desafia a lógica e a ciência tradicional, e hoje compõe o coração do misterioso Museu Obscurum — um espaço onde mito e biologia se entrelaçam.
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Entre os espécimes mais intrigantes da coleção está o Homo lúpus, popularmente conhecido como homem-lobo ou licantropo. Trata-se de uma espécie de hominídeo bípede, intimamente relacionada ao Homo sapiens e ao Homo vampyrus, cujas características lupinas sugerem uma mutação genética.
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Induzida por um vírus de origem incerta. O exemplar em exibição é uma fêmea de aproximadamente 15 anos, que teria morrido de inanição. Esta criatura rara foi a última aquisição do antropólogo Edward Harrell, colega de Merrylin, e representa uma das peças mais enigmáticas do acervo — um eco sombrio de uma realidade que talvez nunca compreendamos por completo.
Museu Obscurum, onde a ciência encontra o inexplicável.
Redação JRP internacional
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