A JORNADA DOS HERÓIS: A IMPORTÂNCIA DA NARRATIVA NA FORMAÇÃO DOS MITOS LENDÁRIOS
Jornal JRP internacional
2-5-2025 ,Natal- RN
Na antiguidade, a narrativa era mais do que entretenimento: era um meio de explicar a criação, justificar tradições, inspirar coragem e preservar memórias heroicas. Nesse contexto surgiram as primeiras figuras lendárias, personagens que transcendiam a realidade para se tornarem símbolos imortais de bravura, astúcia, honra e sacrifício. Muitos desses heróis, enraizados nas tradições orais e posteriormente fixados pela literatura, continuam a influenciar o imaginário popular até os dias atuais.
Entre os primeiros e mais antigos heróis conhecidos está Gilgamesh, o rei sumério de Uruk, cuja epopeia escrita em tábuas de argila por volta de 2100 a.C. é considerada a obra literária mais antiga da humanidade. Seu drama existencial em busca da imortalidade ecoa a eterna luta humana contra a mortalidade.
Na tradição persa, Rostam se destaca como o grande herói do "Shahnameh" de Ferdowsi, um guerreiro invencível cujas façanhas moldaram a identidade heroica iraniana. Do mundo grego surgiram figuras como Perseus, Belerofonte, Heracles, Teseu, Jasão, Odisseu e Aquiles, imortalizados pelos poemas de Homero e outras obras clássicas. Esses heróis enfrentaram monstros, navegaram mares traiçoeiros e desafiaram os próprios deuses, refletindo as aspirações e temores dos gregos antigos.
Os contos dos heróis da antiguidade, em particular da Grécia Antiga, são narrativas que celebram a força, a coragem e a astúcia de figuras como Perseu, Teseu, Aquiles e Édipo. Estes heróis, muitas vezes filhos de deuses e humanos, enfrentam desafios extraordinários, como monstros e guerras, e seu destino, muitas vezes profetizado, os leva a jornadas épicas.
Sr Leon Lopes da Silva
Jornalista,professor,pesquisador,terapeuta,teólogo,artista plástico, técnico de projetos sociais,técnico de informática, perito grafotécnico forense.
Heróis Notáveis da Mitologia Grega:
Perseu:
Conhecido por decapitar Medusa, uma criatura com cabeça de serpente que transformava homens em pedra com seu olhar.
Teseu:
Um herói que enfrentou o Minotauro no labirinto de Creta, um monstro com corpo de touro e cabeça de homem.
Aquiles:
Um guerreiro lendário da Guerra de Troia, famoso por sua força e bravura, mas também por sua vulnerabilidade no calcanhar.
Édipo:
Um rei que decifrou a esfinge e se casou com sua própria mãe, um exemplo do destino inexorável na mitologia grega.
Héracles (Hércules):
Um dos heróis mais conhecidos, conhecido por seus doze trabalhos, que exigiam a execução de tarefas impossíveis.
Odisseu (Ulisses):
Um rei de Ítaca, conhecido por sua astúcia e longa jornada de volta para casa após a Guerra de Troia.
Jasão:
Liderou os Argonautas em busca do Velo de Ouro, uma relíquia mágica.
Atalanta:
Uma heroína que participou da caça ao javali de Calidônia e era famosa por sua velocidade e força.
Temas Centrais nos Contos dos Heróis:
Destino:
Muitos dos heróis são vítimas do destino, profetizado por oráculos, que os leva a eventos que não podem evitar.
Aventura e Perigo:
Os heróis enfrentam perigos iminentes, como monstros, guerras e jornadas perigosas, que testam sua coragem e determinação.
Conquista e Vitória:
A busca por conquista e vitória, seja contra monstros, inimigos ou contra seus próprios medos, é um tema recorrente nos contos de heróis.
Amor e Paixão:
O amor, tanto romântico como por seus semelhantes, pode ser um motor para a ação dos heróis, como no caso de Orfeu, que desceu aos infernos em busca de sua esposa.
Lealdade e Honra:
A lealdade aos amigos, à família e aos valores da sociedade é um pilar fundamental para os heróis, como mostrado em histórias de heróis como Héracles e Rômulo e Remo.

Os contos dos heróis da antiguidade continuam a inspirar e fascinar, oferecendo lições sobre coragem, destino, aventura e o poder do espírito humano.
Na tradição hebraica, Sansão tornou-se símbolo da força física e da vulnerabilidade humana, enquanto Cordelia, na obra de Shakespeare inspirada em lendas britânicas, representou a lealdade e a virtude diante da corrupção.
Da mitologia celta surge Khú Chulainn, o jovem guerreiro irlandês cuja bravura foi cantada em inúmeras sagas. Na China antiga, a história de Hua Mulan, que se disfarçou de homem para lutar em defesa de sua família e de seu país, exemplifica coragem e amor filial.
Na tradição britânica, o rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda incorporaram os ideais da cavalaria e da justiça. O poema épico anglo-saxão Beowulf trouxe-nos um herói que combateu monstros para proteger seu povo, enquanto o lendário germânico Siegfried venceu dragões e traições em busca de glória.
Com as narrativas das "Mil e Uma Noites", Simbad, o Marujo tornou-se o arquétipo do explorador intrépido. Já figuras semi-históricas como Ragnar Lodbrok e Lagertha personificaram o espírito guerreiro dos vikings, misturando feitos heroicos com a realidade histórica.
Basil, nome associado a heróis populares da tradição eslava, e Robin Hood, o fora-da-lei inglês que roubava dos ricos para dar aos pobres, mostram como o heroísmo também podia se manifestar na rebeldia contra a injustiça social.
Na literatura medieval, Tirant lo Blanc, cavaleiro catalão idealizado no romance homônimo, antecipou as aventuras realistas da cavalaria. Já na França, D'Artagnan, o bravo mosqueteiro eternizado por Alexandre Dumas, encarnou o espírito de lealdade e bravura. Zorro, criado no início do século XX, renovou a tradição do herói mascarado que luta pelos oprimidos, inspirando gerações posteriores.
Cada um desses personagens nasceu de um contexto cultural próprio, mas todos compartilham algo essencial: a capacidade de inspirar, emocionar e transmitir valores universais. A narrativa, ao longo dos séculos, não apenas preservou suas histórias como também permitiu que fossem reinterpretadas por diferentes épocas e públicos, assegurando sua permanência como arquétipos fundamentais do imaginário humano.
Assim, a importância da narrativa transcende a simples contação de histórias: ela é a ponte entre o passado e o presente, entre o real e o mítico, entre o humano e o eterno.
FONTES:
--George, Andrew. The Epic of Gilgamesh. Penguin Classics, 2003.
--Ferdowsi. Shahnameh: The Persian Book of Kings, traduzido por Dick Davis, Viking, 2006.
--Homer. The Iliad e The Odyssey, traduzidos por Robert Fagles, Penguin Classics, 1990 e 1996.
--Cross, Tom Peete e Slover, Clark Harris. Ancient Irish Tales. Henry Holt and Company, 1936.
--Mair, Victor H. The Ballad of Mulan. University of Hawaii Press, 1989.
--Malory, Thomas. Le Morte d'Arthur, editado por Helen Cooper, Oxford University Press, 1998.
--Heaney, Seamus. Beowulf: A New Translation. Farrar, Straus and Giroux, 2000.
--Hatto, A. T. (trad.). The Nibelungenlied. Penguin Classics, 1965.
--Haddawy, Husain (trad.). The Arabian Nights. W. W. Norton & Company, 1990.
--Saxo Grammaticus. The History of the Danes, traduzido por Hilda Ellis Davidson e Peter Fisher, D.S. Brewer, 1998.
--Dumas, Alexandre. The Three Musketeers, traduzido por Richard Pevear, Penguin Classics, 2006.
--McCulley, Johnston. The Mark of Zorro, 1919.
Redação JRP, Sr.L.Lopes, jornalista e pesquisador do RN-NATAL - Brasil
Perseu:
Conhecido por decapitar Medusa, uma criatura com cabeça de serpente que transformava homens em pedra com seu olhar.
Teseu:
Um herói que enfrentou o Minotauro no labirinto de Creta, um monstro com corpo de touro e cabeça de homem.
Aquiles:
Um guerreiro lendário da Guerra de Troia, famoso por sua força e bravura, mas também por sua vulnerabilidade no calcanhar.
Édipo:
Um rei que decifrou a esfinge e se casou com sua própria mãe, um exemplo do destino inexorável na mitologia grega.
Héracles (Hércules):
Um dos heróis mais conhecidos, conhecido por seus doze trabalhos, que exigiam a execução de tarefas impossíveis.
Odisseu (Ulisses):
Um rei de Ítaca, conhecido por sua astúcia e longa jornada de volta para casa após a Guerra de Troia.
Jasão:
Liderou os Argonautas em busca do Velo de Ouro, uma relíquia mágica.
Atalanta:
Uma heroína que participou da caça ao javali de Calidônia e era famosa por sua velocidade e força.
Temas Centrais nos Contos dos Heróis:
Destino:
Muitos dos heróis são vítimas do destino, profetizado por oráculos, que os leva a eventos que não podem evitar.
Aventura e Perigo:
Os heróis enfrentam perigos iminentes, como monstros, guerras e jornadas perigosas, que testam sua coragem e determinação.
Conquista e Vitória:
A busca por conquista e vitória, seja contra monstros, inimigos ou contra seus próprios medos, é um tema recorrente nos contos de heróis.
Amor e Paixão:
O amor, tanto romântico como por seus semelhantes, pode ser um motor para a ação dos heróis, como no caso de Orfeu, que desceu aos infernos em busca de sua esposa.
Lealdade e Honra:
A lealdade aos amigos, à família e aos valores da sociedade é um pilar fundamental para os heróis, como mostrado em histórias de heróis como Héracles e Rômulo e Remo.
-------------------------------------------------------------------
Jornalista Sr.Leon Lopes da Família Lopes e Araújo de Natal RN - BRASIL

Brasil o país que mana Leite e Mel
YHWH abençoe todos povo Brasileiro
Data 3-5-2025, Natal -RN -Brasil
--------------------------------------------------------------------------
Os contos dos heróis da antiguidade continuam a inspirar e fascinar, oferecendo lições sobre coragem, destino, aventura e o poder do espírito humano.
Na tradição hebraica, Sansão tornou-se símbolo da força física e da vulnerabilidade humana, enquanto Cordelia, na obra de Shakespeare inspirada em lendas britânicas, representou a lealdade e a virtude diante da corrupção.
Da mitologia celta surge Khú Chulainn, o jovem guerreiro irlandês cuja bravura foi cantada em inúmeras sagas. Na China antiga, a história de Hua Mulan, que se disfarçou de homem para lutar em defesa de sua família e de seu país, exemplifica coragem e amor filial.
Na tradição britânica, o rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda incorporaram os ideais da cavalaria e da justiça. O poema épico anglo-saxão Beowulf trouxe-nos um herói que combateu monstros para proteger seu povo, enquanto o lendário germânico Siegfried venceu dragões e traições em busca de glória.
Com as narrativas das "Mil e Uma Noites", Simbad, o Marujo tornou-se o arquétipo do explorador intrépido. Já figuras semi-históricas como Ragnar Lodbrok e Lagertha personificaram o espírito guerreiro dos vikings, misturando feitos heroicos com a realidade histórica.
Basil, nome associado a heróis populares da tradição eslava, e Robin Hood, o fora-da-lei inglês que roubava dos ricos para dar aos pobres, mostram como o heroísmo também podia se manifestar na rebeldia contra a injustiça social.
Na literatura medieval, Tirant lo Blanc, cavaleiro catalão idealizado no romance homônimo, antecipou as aventuras realistas da cavalaria. Já na França, D'Artagnan, o bravo mosqueteiro eternizado por Alexandre Dumas, encarnou o espírito de lealdade e bravura. Zorro, criado no início do século XX, renovou a tradição do herói mascarado que luta pelos oprimidos, inspirando gerações posteriores.
Cada um desses personagens nasceu de um contexto cultural próprio, mas todos compartilham algo essencial: a capacidade de inspirar, emocionar e transmitir valores universais. A narrativa, ao longo dos séculos, não apenas preservou suas histórias como também permitiu que fossem reinterpretadas por diferentes épocas e públicos, assegurando sua permanência como arquétipos fundamentais do imaginário humano.
Assim, a importância da narrativa transcende a simples contação de histórias: ela é a ponte entre o passado e o presente, entre o real e o mítico, entre o humano e o eterno.
FONTES:
--George, Andrew. The Epic of Gilgamesh. Penguin Classics, 2003.
--Ferdowsi. Shahnameh: The Persian Book of Kings, traduzido por Dick Davis, Viking, 2006.
--Homer. The Iliad e The Odyssey, traduzidos por Robert Fagles, Penguin Classics, 1990 e 1996.
--Cross, Tom Peete e Slover, Clark Harris. Ancient Irish Tales. Henry Holt and Company, 1936.
--Mair, Victor H. The Ballad of Mulan. University of Hawaii Press, 1989.
--Malory, Thomas. Le Morte d'Arthur, editado por Helen Cooper, Oxford University Press, 1998.
--Heaney, Seamus. Beowulf: A New Translation. Farrar, Straus and Giroux, 2000.
--Hatto, A. T. (trad.). The Nibelungenlied. Penguin Classics, 1965.
--Haddawy, Husain (trad.). The Arabian Nights. W. W. Norton & Company, 1990.
--Saxo Grammaticus. The History of the Danes, traduzido por Hilda Ellis Davidson e Peter Fisher, D.S. Brewer, 1998.
--Dumas, Alexandre. The Three Musketeers, traduzido por Richard Pevear, Penguin Classics, 2006.
--McCulley, Johnston. The Mark of Zorro, 1919.
Redação JRP, Sr.L.Lopes, jornalista e pesquisador do RN-NATAL - Brasil
Apoio: PCDB NACIONAL
O Brasil com mais políticas públicas
pcdbnacional@hotmail.com
Venha fazer parte dessa história!
Nenhum comentário:
Postar um comentário