Margarina é termo genérico para identificar gorduras alimentares de origem vegetal usadas em substituição da manteiga.
O seu nome deriva da descoberta do "ácido margárico" por Michel Eugène Chevreul, em 1813, que pensou ter descoberto um dos três ácidos gordos que formavam as gorduras animais, mas, em 1853, descobriu-se que aquele ácido era apenas uma combinação de ácido esteárico e ácido palmítico.
Em 1860, o imperador Napoleão III da França ofereceu uma recompensa a quem conseguisse encontrar um substituto satisfatório e mais barato para a manteiga, para as classes sociais baixas e para o exército. Então, em 1869 , o químico Hippolyte Mège-Mouriés inventou uma substância a que chamou oleomargarina (mais tarde margarina), que preparou com gordura de vaca, à qual extraía a porção líquida sob pressão e depois deixando-a solidificar; em combinação com butirina e água resulta substituto para a manteiga, com sabor similar.
A denominação da palavra margarina advém do grego μαργαρον (margaron) que significa pérola (em virtude do aspecto perolado apresentado pela nova invenção). Com o surgimento da hidrogenação e, por meio de várias pesquisas e do avanço tecnológico, o produto passou a ser fabricado em larga escala. Hoje, no Brasil, a margarina é classificada como uma emulsão de água em óleos (as gotículas de água são distribuídas na fase oleosa).
Atualmente, a margarina moderna é produzida com uma grande variedade de gorduras vegetais, geralmente misturadas com leite desnatado, sal e emulsionantes.
Pelo processo de hidrogenação, converte-se uma pequena parte das gorduras insaturadas em trans-saturadas (a chamada gordura trans). Entretanto, a maioria das marcas de margarina de hoje em dia não passam pelo processo de hidrogenação mas são gordura interesterificada, ou seja, obtidas a partir de mistura de óleo vegetal totalmente hidrogenado (gordura saturada) e óleos vegetais líquidos.
Presente em várias marcas brasileiras, a gordura interesterificada foi alvo de estudos recentes que sugerem que esta pode ser mais danosa à saúde do que a gordura hidrogenada.
Qual é a diferença entre margarina e manteiga?
Ambas têm a mesma quantidade de calorias.
A manteiga:
- Tem um pouco mais de gorduras saturadas - 8 gramas contra 5 gramas.
- Comer margarina pode aumentar em 53% a incidência de doenças cardíacas em mulheres, quando consumida na mesma quantidade que manteiga, segundo um estudo recente da universidade de Harvard.
- Comer manteiga aumenta a absorção de muitos nutrientes presentes noutros alimentos.
- A manteiga traz mais benefícios nutricionais, enquanto o pouco que a margarina traz lhe foi adicionado!
- A manteiga é muito mais saborosa que a margarina e pode melhorar o sabor de outros alimentos.
- A manteiga existe há séculos e a margarina há menos de 100 anos.
Agora, sobre a margarina:
- Tem teor altíssimo de ácidos graxos tipo trans .
- Triplica o risco de doenças coronárias.
- Aumenta o nível de colesterol total e o de LDL (o "mau" colesterol). Reduz o nível de colesterol HDL (o "bom" colesterol)..
- Aumenta em cinco vezes o risco de cancro .
- Reduz a qualidade do leite materno ...
- Deprime a resposta imunológica...
- Reduz a reacção insulínica.
- E eis o facto mais perturbador....
AQUI É QUE FICA INTERESSANTE!
A diferença entre o plástico e a margarina é de apenas UMA MOLÉCULA... Basta isso para evitar por toda a vida a margarina e tudo o que for hidrogenado (isto significa que acrescentaram hidrogénio, mudando a estrutura molecular da substância).
Você pode experimentar por si próprio. Compre uma embalagem de margarina e deixe-a aberta na sua garagem ou algum lugar sombreado.
Em poucos dias você vai notar duas coisas: nenhuma mosca (nem aquelas terríveis mosquinhas das frutas) vai chegar perto dela (isso deveria lhe dizer alguma coisa) ...Não vai apodrecer nem ficar com cheiro esquisito..
Como não tem nenhum valor nutritivo, nada crescerá nela, nem mesmo aqueles microrganismos minúsculos encontrarão ali um lar para viver. Por quê? Porque é quase plástico.
Você derreteria os seus potes de plástico para passar no pão?