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domingo, 28 de fevereiro de 2021
Sites de emprego na Itália: os 11 melhores e dicas importantes
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Continente Africano: Exportações e Importações
Hoje falaremos sobre as importações e exportações do continente africano, veremos quais foram os dados de 2019.
África é um dos seis continentes do mundo, sendo o terceiro maior em extensão territorial, atrás apenas da Ásia e América. O território estende-se por mais de 30 milhões de km2, ocupando, aproximadamente, 20% da área continental da Terra. No continente vivem mais de um bilhão de habitantes, fazendo dele o segundo mais populoso entre os demais
África: exportaçes e importações
Nos últimos anos o Brasil vem perdendo espaço junto a importantes parceiros africano, como Nigéria e Angola quando falamos de Importação e Exportação. Esse espaço tem sido cada vez mais preenchido pela China, que há mais de dez anos se fixa como o maior parceiro comercial da grande maioria dos países africanos.
As importações e exportações entre Brasil e o continente Africano tem registrado queda bastante alta nos últimos anos.
Continente africano: Exportações
No ano de 2019 as exportações para o continente africano atingiram a marca de US$ 7,5 bilhões exportados. Nos últimos 10 anos as exportações para a África nunca haviam chegado a um valor tão baixo assim e isso acaba preocupando comerciantes brasileiros.
A África nos últimos anos tem exportados produtos principalmente de países como a China, o qual se tornou o principal parceiro comercial do país. Em 2019 a África teve 3,34% em participação nas exportações do Brasil.
Quando falamos de janeiro a junho de 2020, o continente africano já gerou em receita para o Brasil um total de US$ 3,4 bilhões, valor este menor que o mesmo período de 2019 quando haviam sido exportados em valores um total de US$ 3,5%, queda de 3,3%.
Principais produtos exportados para a África
A seguir, confira quais foram os principais produtos exportados para o continente africano em 2019.
Produtos exportados | % | Valor FOB US$ | |
1º | Açúcar | 27 | 2 bilhões |
2º | Milho | 11 | 860 milhões |
3º | Carne bovina | 8,3 | 623 milhões |
4º | Carnes de aves | 6,5 | 489 milhões |
5º | Minério de ferro | 6,2 | 466 milhões |
6º | Demais produtos – Indústria de Transformação | 3,9 | 293 milhões |
7º | Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos | 3,4 | 255 milhões |
8º | Veículos rodoviários | 2,4 | 181 milhões |
9º | Papel e cartão | 1,9 | 143 milhões |
10º | Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado | 1,5 | 117 milhões |
O açúcar foi o principal produto exportado para o continente africano em 2019, fazendo com que a venda do produto gerasse em receita um total de US$ 2 bilhões. O 2º principal produto exportado foi o milho, correspondendo a 11% de todas as exportações para o continente, gerando no ano um total de US$ 860 milhões.
Aparecem na nossa tabela também, produtos como: Minério de ferro, papel e cartão, carne bovina, entre outros.
Continente africano: Importações
As importações vindas da África, assim como as exportações, tiveram uma queda bastante considerável em 2019. No ano de 2019, o Brasil desembolsou na compra de produtos africanos um total de US$ 5,6 bilhões, queda de mais de 15% se comparado ao ano de 2018 quando haviam sido importados em valor um total de US$ 6,6 bilhões.
No ano de 2020, até junho, a queda nas importações de produtos foi bastante visível se comparado ao ano anterior (2019), o Brasil gastou até junho, um total de US$ 1,87 bilhão.
Parte desta queda, tanto nas importações quando as exportações, se deve ao Coronavírus, o qual acabou atrapalhando bastante o comércio entre Brasil x África.
Principais produtos importados da África
A seguir, confira quais foram os principais produtos importados do continente africano em 2019.
Produtos importados | % | Valor FOB US$ | |
1º | Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus | 34 | 1,92 bilhão |
2º | Adubos ou fertilizantes químicos | 24 | 1,35 bilhão |
3º | Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos | 9,8 | 548 milhões |
4º | Prata, platina e outros metais do grupo da platina | 4,2 | 233 milhões |
5º | Carvão | 3,1 | 171 milhões |
6º | Demais produtos – Indústria de Transformação | 2,6 | 144 milhões |
7º | Gás natural, liquefeito ou não | 2,4 | 136 milhões |
8º | Cobre | 2,3 | 131 milhões |
9º | Cacau | 2,3 | 130 milhões |
10º | Alumínio | 2 | 110 milhões |
Os óleos brutos de petróleo foram os principais produtos importados do continente africano no ano de 2019, na compra do mesmo, o Brasil desembolsou um total de US$ 1,92 bilhão no ano.
Adubos ou fertilizantes aparecem como os segundos principais produtos importados, corresponderam no ano de 2019 a um total de 24% das importações totais.
Balança Comercial entre Brasil x África
Fonte: ComexStat de janeiro a dezembro de 2019
Acima podemos ver então todos os dados de 2019 tanto de importações quanto de exportação, a balança comercial mostra um saldo positivo de US$ 1,96 bilhão em receita. O saldo positivo significa sobretudo que o Brasil exportou mais produtos para o continente Africano do que importou.
Principais Países do Continente Africano
O continente africano é formado por 54 países, distribuídos em cinco regiões (África Setentrional, África Meridional, África Central, África Ocidental e África Oriental).
Confira a lista com os principais países da África:
- África do Sul
- Angola
- Argélia
- Camarões
- Egito
- Etiópia
- Gâmbia
- Guiné-Bissau
- Guiné Equatorial
- Ilhas de Madagascar
- Libéria
- Líbia
- Marrocos
- Moçambique
- Nigéria
- Quênia
- Ruanda
- Senegal
- Sudão
- Uganda
- Zâmbia (Lusaka)
Mapa do continente africano:
Fonte: Uol
Economia Do Continente Africano
A economia da África é pautada pela exploração de recursos naturais, como petróleo, gás e minérios como o ouro e diamantes.
O continente, contudo, é o mais pobre do mundo, resultado da exploração colonial e neocolonialista.
A agricultura, o turismo, a indústria de transformação e os serviços ainda são praticados de maneira precária na maior parte das nações africanas. O mesmo ocorre com os setores de transporte e comunicação, de expansão ainda limitadas.
Na maioria dos 54 países africanos, a economia sofre diretamente o impacto da extrema pobreza, crise alimentar, desacertos administrativos, inflação elevada, endividamento e guerras.
A agricultura da África é a atividade econômica que ocupa a maior parte da população. O Quênia vem se destacando como um país referência na agricultura orgânica.
A Etiópia é o quinto exportador de café mundial e registra taxas de crescimento de 6% ao ano desde 2006, graças à demanda de países como a Índia.
Redação
Por L.Lopes,jornalista
domingo, 14 de fevereiro de 2021
Mercado de opções para iniciantes: como aplicar Bitcoins
Mercado de opções para iniciantes: como aplicar Bitcoin
Quando se fala em Caso você seja um investidor recente e ainda não saiba muito bem como essa opção funciona, este conteúdo é para você.
Vamos dar várias dicas de mercado de opções para iniciantes, além de explicar como funciona essa alternativa para Bitcoins. Confira!
O que é mercado de opções?
Para explicar o que é mercado de opções, primeiro, precisamos compreender o significado de opções. A palavra se refere a um contrato que dá o direito de negociar um lote de ações (ou outros ativos) por um preço estabelecido até uma data determinada.
Basicamente, há dois tipos de opções, as de compra (call) que dão o direito de comprar e as de venda (pull) que dão o direito de vender.
Esses contratos fazem parte do mercado de derivativos que se baseia na negociação de contratos que derivam de outros ativos. Sua função é transferir riscos de flutuações a terceiros por um determinado valor.
Um exemplo mais fácil de compreender é quando adquirimos o seguro de um carro. Dessa forma, estamos garantindo o direito de venda do veículo por um valor fixado, mesmo que ocorra um imprevisto e ele acabe se desvalorizando.
Como o mercado de opções funciona?
Quem adquire o direito paga um prêmio ao vendedor – um valor destinado à possibilidade de comprar ou vender o ativo em uma data futura, por um preço pré-estabelecido.
É chamado de titular quem faz a compra da opção e de lançador quem realiza a venda. Ambos negociam o prêmio e, também, é combinado um valor de venda ou compra, conhecido como strike price ou preço exercido.
Vamos dar outro exemplo para ajudar a entender melhor como funciona o mercado de opções:
Suponha que você deseja vender a sua casa por R$ 500 mil e o seu cunhado esteja interessado nela, porém, ele só terá o valor total daqui a 3 meses. Agora, ele tem apenas 10% desse valor.
Em uma situação como essa, o cunhado poderá propor uma call (opção de compra) em que ele lhe pagará de imediato os R$ 50 mil, garantindo, assim, o direito de comprar a sua casa, no futuro, por esse mesmo valor de agora.
Assim, em 3 meses, seu cunhado terá o direito de comprar o seu imóvel – e você terá de vendê-lo pelo preço pré-acordado, de R$500 mil, mesmo que hajam oscilações no mercado (e o bem acabe se valorizando, por exemplo).
No mercado de opções funciona basicamente da mesma forma. Normalmente, uma opção de compra é usada quando se espera que o preço de determinada ação suba – e a opção de venda, quando se especula que a ação cairá, como uma maneira de se proteger.
É importante destacar que a opção de compra dá o direito de o investidor comprar determinada ação, mas direito não é obrigação de compra.
Se você fez uma call de uma ação a R$15 daqui 2 meses, caso essa ação esteja valendo mais do que isso, certamente você irá querer exercer esse direito, caso contrário, poderá optar por não exercer o seu direito e comprá-la por menos.
Já o vendedor, pelo contrário, tem a obrigação de vender a ação naquele preço até a data acordada.
Tipos de opções
Em relação à negociação, é importante compreender que existem dois tipos de opções:
1) opção Europeia: o direito somente pode ser exercido no vencimento;
2) opção Americana: o direito pode ser exercido a qualquer momento até o vencimento.
Em geral, opta-se pela opção americana para as calls e a europeia para as puts.
Principais termos
Quando o assunto é mercado de opções para iniciantes, sem dúvidas, os termos característicos acabam confundindo bastante o investidor novato. Por isso, separamos os principais para você entender melhor:
- Ativo-Objeto: bem de referência o qual a opção dá o direito de negociação, em geral, é negociado um lote de ações, mas também podem ser outros bens, como o Bitcoin;
- Strike ou preço de exercício: valor fixado para a compra ou venda de determinado ativo;
- Out Of The Money (OTM) ou fora do dinheiro: classificação das operações conforme a distância do seu strike em relação ao valor de mercado atual. Ou seja, são as opções cujos preços de exercício estão “fora do dinheiro”. No caso das calls, o preço deve ser superior ao de mercado, para as puts, inferior;
- In The Money (ITM) ou dentro do dinheiro: opções em que o preço de exercício estão “dentro do dinheiro”, no caso das calls, com preço inferior ao de mercado, e para as puts, com preço superior;
- At the money (ATM) ou no preço: opções em que o preço de exercício é o mesmo, ou bem próximo à cotação do mercado;
- data de vencimento: dia em que o contrato se expira;
- titular: quem compra um contrato de opção;
- lançador: quem vende um contrato de opção;
- prêmio: valor pago pelo titular para adquirir o direito de comprar ou vender o ativo. O prêmio não é o preço do ativo, mas um valor referente à possibilidade de efetivar a operação pelo preço pré-determinado, dentro do prazo estipulado.
Mercado de opções para iniciantes: vantagens e desvantagens
Outra dúvida quando o assunto é mercado de opções para iniciantes é sobre as vantagens e desvantagens que este investimento oferece.
Vantagens
1) Alavancagem: o investidor pode operar alavancando e assim tem a possibilidade de gerar maiores ganhos em relação a uma opção (mais do que ganharia adquirindo opções de outro negócio), contudo também há o risco de perder tudo ou parte do capital investido.
2) Diversidade de opções: o mercado de opções opera com uma vasta gama de contratos futuros, permitindo que o investidor diversifique suas opções e aproveite as novas oportunidades que surgirem no mercado.
3) Flexibilidade dos ativos: é possível adquirir uma opção que, mesmo em queda no valor de mercado, permite a obtenção de lucros com sua negociação.
4) Maior liquidez: operar no mercado de opções é simples e rápido e se você estiver pensando em sair desse modelo de investimento e zerar sua posição, isso pode ser feito de forma rápida, porque é fácil vender seus ativos.
5) Diversidade de estratégias: o mercado de opções possui inúmeros modelos de estratégias e ainda permite que o investidor combine diferentes delas, tanto para opções de compra como para as de venda.
Desvantagens
As desvantagens estão ligadas aos riscos desse mercado. E o principal deles é a volatilidade, uma vez que as opções estão associadas à moedas, ações e commodities.
Os riscos também dependem muito de qual a finalidade da sua atuação no mercado de opções. Em geral, há duas possibilidades: hedge (proteção da carteira) e especulação.
Para efetuar hedge, você precisará ter bastante experiência e um conhecimento analítico do mercado financeiro. Dessa forma, conseguirá definir em quais ativos investir para reduzir as chances de perdas e potencializar os ganhos na sua carteira de investimentos.
Assim, é fundamental ter um conhecimento adequado dos indicadores do mercado financeiro, como analisá-los e acompanhar os índices futuros.
Já para a especulação, o cuidado precisa ser redobrado, pois há um risco grande associado, dado o alto grau de volatilidade e de imprevisibilidade dos ativos de curto prazo.
Se você ainda não tem um bom nível de estudo do mercado financeiro, atuar no mercado de opções pode ser mais arriscado do que outros investimentos em renda variável – mas tudo dependerá do seu perfil.
Mercado de opções em Bitcoin: como funciona e como investir?
Além das ações, uma possibilidade são as opções de Bitcoin – derivativos financeiros que dão ao detentor o direito de comprar e vender Bitcoins a um preço específico em uma determinada data de vencimento.
O investidor pagará um prêmio (normalmente mais barato do que a compra da criptomoeda) e comprará uma opção. Com a opção, você poderá especular sobre a direção futura do preço do Bitcoin e montar estratégias para rentabilizar a sua carteira ou travar perdas.
Se você comprar uma opção de put (venda) e o preço do Bitcoin cair abaixo do preço de exercício, você poderá vender seus Bitcoins pelo preço acordado ou vender a própria opção de venda com valorização.
As opções de Bitcoin são negociadas nas exchanges e também há instituições oferecendo essa facilidade de maneira regulamentada, como a Bakkt e a CME.
Funcionamento
O funcionamento do mercado de opções de Bitcoins é semelhante ao que já explicamos. As opções de compra dão ao comprador o direito (e não a obrigação) de comprar Bitcoin a um preço pré-determinado, enquanto a opção de venda oferece ao comprador a chance de vender Bitcoins ao preço de exercício.
Assim, o investidor com uma opção de compra tem lucro quando o preço do Bitcoin é maior que o preço do exercício – e o de uma opção de venda lucra quando o preço do Bitcoin é menor que o preço do exercício.
O risco de atuar no mercado de opções de Bitcoin é o mesmo do mercado de opções tradicional, sendo fundamental que o investidor tenha um bom conhecimento sobre o universo das criptomoedas e dos indicadores e consiga tentar prever cenários, especulando o preço do Bitcoin.
Caso o investidor opere alavancado (vendendo mais opções do que a quantidade de ativos que possui, de fato), os riscos são ainda maiores.
Afinal, o mercado de opções para iniciantes vale a pena?
Quando falamos em mercado de opções para iniciantes, muitos se questionam se vale à pena atuar com opções de Bitcoin. Como todos os investimentos, esse também tem seus prós e contras.
Como esse ainda é um mercado pouco explorado, há chances de crescimento maiores que nos mercados tradicionais. Além disso, a presença da Bakkt e da CME trazem regulamentação ao mercado, permitindo que grandes investidores comecem a atuar no setor das criptomoedas.
Porém, antes de começar a atuar, é importante entender se o mercado de opções é indicado para seu perfil e objetivos financeiros – e, principalmente, se você está disposto a correr esses riscos e consegue lidar bem com eles.
POR REDAÇÃO
Por alguma razão, que ainda não está totalmente esclarecida, um grande grupo de passageiros foi deixado por trás.
Voo da Latam decola de Aracaju com 25 passageiros deixados para trás
Uma situação incomum aconteceu na semana passada e envolveu passageiros que tentavam partir de Aracaju para São Paulo – Guarulhos em um voo da empresa aérea Latam Brasil. Por alguma razão, que ainda não está totalmente esclarecida, um grande grupo de passageiros foi deixado por trás.
Diferente do que normalmente acontece, quando um ou outro passageiro acaba perdendo o voo, dessa vez tratouse de um grupo de nada menos do que vinte e cinco pessoas, reportou uma matéria do Os viajantes teriam se dado conta de que perderam o voo apenas depois que o avião tinha decolado e o status no painel de voos do aeroporto foi atualizado.
Em nota ao G1, a Latam comentou que “houve problemas técnicos no check-in do voo LA-3413 e que as causas da ocorrência ainda estão em avaliação”. A partida da aeronave ocorreu na madrugada do dia 9 de fevereiro. A companhia aérea acrescentou que os passageiros afetados pelo problema foram amparados e reacomodados em outras operações ao longo do mesmo dia.
Aparentemente, os passageiros não fizeram o check-in ou então o problema técnico não permitiu que fizessem e, portanto, era como se eles tivessem dado no-show para o voo (como se não tivessem comparecido ao aeroporto). Caso o check-in tivesse sido concluído com sucesso, sua falta seria sentida no momento do embarque e os agentes do aeroporto notariam que havia muita gente faltando.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Elon Musk segue nos testes do período de beta
PLN tão bem, que dois consórcios norte-americanos que representam operadoras, que oferecem serviços de fibra e de acesso a zonas rurais, estão tentando barrar a participação da SpaceX em uma nova licitação da FCC (Federal Communications Commission, o equivalente local à Anatel).
Como já explicamos em artigos passados, internet via satélite não é algo novo e muito menos trivial, a Física não perdoa e a distância percorrida pelo sinal de internet, do satélite até o usuário e vice-versa, leva a um ping teórico de 238,7 ms, mas na prática se trabalham com números na casa de 600 ms. Embora não seja ideal para jogar, é o suficiente para trabalhar e acessar páginas e redes sociais. O satélite geoestacionário, fixo na órbita de Clarke (35.786 km de altitude) consegue cobrir um hemisfério, mas projetos como o da Starlink trabalham com uma constelação deles, em uma órbita bem mais baixa. Atualmente a companhia tem autorização para operar mais de 40 mil deles, além de mais 1.600 para as regiões polares. Estes estão entre os mais recentes colocados em órbita e usam feixes de laser para trocarem dados entre si, dispensando estações terrestres.
Originalmente a altitude média dos satélites da Starlink ficaria entre 1.100 e 1.325 km, mas a FCC autorizou a empresa a reduzir a altitude para 560 km, o que derrubou em muito o ping. Em agosto de 2020, os satélites atingiram uma marca de 20 ms a uma velocidade de conexão constante de 60 Mb/s, mas Musk quer chegar a 16 ms, o que habilitaria a Starlink para jogos online e o foco inicial da Starlink não é o usuário que já tem acesso a fibra ultrarrápida, e sim usuários em regiões remotas, onde a oferta é escassa e os preços absurdos. Se você pensou nos planos de internet disponíveis no interior do Brasil, que têm valores elevados e velocidades limitadas, saiba que nos Estados Unidos isso não é muito diferente. O problema é que Musk entrou no jogo com os dois pés na porta.
Graças a subsídios da SpaceX, vindo de seus contratos com agências espaciais, a Starlink pôde miniaturizar a tecnologia de phased array para reposicionamento eletrônico da antena em relação aos satélites, algo usado em navios de guerra, e por isso mesmo, nada barata.
Ainda assim, o preço do plano de 150 Mb/s foi fixado em US$ 99/mês. A antena custa US$ 499.
Pode parecer caro, mas quando você compara com valores locais no interior dos Estados Unidos, as coisas mudam. A Hughesnet, por exemplo, oferece 25Mb/s via satélite por US$ 150/mês, enquanto a Viasat cobra US$ 170/mês em um plano de 50 Mb/s. Em poucos meses, o cliente da Starlink economiza na conta o valor da antena.
E exatamente por isso a empreitada de Elon Musk está incomodando os concorrentes. Em um estudo (cuidado, PDF) encomendado por duas associações, a Fiber Broadband Association (FBA), que reúne operadoras de fibra, e a NTCA-The Rural Broadband Association, de companhias de internet para clientes nas zonas rurais, é defendido o argumento que a velocidade da internet fornecida pela Starlink é "lenta demais", e que até 2028, os usuários sofrerão com uma possível degradação do sinal devido ao congestinamento (mais usuários = queda de qualidade).
Claro que esse último argumento se aplica a qualquer companhia que não invista em infraestrutura, como demonstrado pela qualidade do serviço de internet fornecido pelas operadoras brasileiras, mas divago. Aqui, FBA e NTCA se agarram à possibilidade de que a SpaceX não conseguirá atender a demanda crescente de usuários, e não garantirá a qualidade do serviço com o passar dos anos.
Por esse motivo, ambas associações defendem que a SpaceX deve ser impedida de participar da licitação da FCC que distribuiu US$ 9,2 bilhões a 180 companhias diferentes, como meta de levar internet a 5,2 milhões de residências e empresas.
A Starlink garantiu acesso a US$ 885,51 milhões por 10 anos, e deverá fornecer internet de 100 Mb/s de download e 20 Mb/s de upload a 642.925 usuários, para atender as exigências da comissão.
A decisão não é final e pode ser revogada, fazendo com que a Starlink fique de fora do bolo outra vez, lembrando que a SpaceX já perdeu uma licitação bem maior, por conta de prazos irreais para demonstrar que o serviço funcionava. Na ocasião, o então diretor da FCC Ajit Pai era apoiado por lobistas das operadoras tradicionais.
Hoje Pai não mais faz parte da FCC, que é presidida interinamente pela comissária Jessica Rosenworcel, apontada pelo presidente dos EUA Joe Biden para o cargo, e que entrou na comissão por indicação de Barack Obama. Como os ventos mudaram, é provável que as reclamações não sejam ouvidas desta vez e Musk possa avançar com seus planos.
No fim das contas, o incômodo que a Starlink está causando poderá ser benéfico aos usuários, afinal é mais concorrência entrando no mercado. As operadoras que se virem para correr atrás de Musk e ofereçam serviços melhores e mais baratos, ou ficarão para trás.
Jornal JRP
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Uma expedição arqueológica da República Dominicana encontrou uma múmia
http://jornalreporterdopovo.blogspot.com/?m=1
Uma expedição arqueológica da República Dominicana encontrou uma múmia com uma língua dourada e com cerca de dois mil anos no sítio arqueológico Taposiris Magna, construído no delta do Nilo, no Egito. A descoberta foi anunciada na sexta-feira pelo Ministério do Turismo e Antiguidades egípcio nas redes sociais.
Segundo o grupo de investigadores, liderado pela arqueóloga Kathleen Martinez da Universidade de Santo Domingo, o amuleto de ouro terá sido colocado no corpo como um ritual para permitir que o espírito conversasse com os deuses.
De acordo com a publicação, no templo Taposiris Magna, a 45 quilómetros de Alexandria, foram descobertas, no total, 16 sepulturas escavadas nas rochas, populares nas eras grega e romana. No interior, encontravam-se várias múmias em "mau estado de conservação", muitas delas decoradas artesanalmente após o enterro.
Na mão de duas múmias, por exemplo, existiam fragmentos de pergaminhos que remetiam ao deus Osíris, considerado uma da figuras mitológicas mais importantes do Egito. Além disso, foram recuperadas várias estátuas que retratam as pessoas que foram enterradas naqueles locais.
"Vale ressaltar que durante os últimos dez anos a missão encontrou um importante grupo de descobertas arqueológicas que mudaram a nossa perceção do Templo de Taposiris Magna, onde uma série de moedas com o nome e a imagem da Rainha Cleópatra VII foram encontradas dentro das paredes do templo", é possível ler nas redes sociais do ministério egípcio.
Jornal repórter do povo
PorL.Lopes,Diretor
ADM SEO,Professor,Jornalista,Teólogo,pesquisador,consultor de Negócios internacionais