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| A estrutura do Castelo San Felipe de Barajas deixa ver a parte mais moderna da cidade |
Por muito tempo, a Puerta del Reloj foi o único ponto com entrada e saída possíveis para contornar a amuralhada cidade de Cartagena de Indias. Antigamente impenetrável — por conta das muralhas erguidas desde 1586 —, a segunda cidade mais visitada da Colômbia (só perde para Bogotá) serviu como porto natural, fortificado, para o escoamento do ouro e da prata que davam riqueza à Espanha. À altitude de apenas 2 metros acima do mar, curiosamente, a cidade fundada por Don Pedro de Heredia, com 478 anos, responde pelo feito de consolidar a abertura do turismo interno num país que, contornando graves problemas de guerrilha e narcotráfico, chegou a ver a população desencorajada para maiores passeios.
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| Quem toca os seios da escultura Gertrudis, de Botero, tem sorte garantida no sexo: é o que diz a lenda |
Noutra realidade, Cartagena, na quarta posição de importância comercial para a Colômbia, ostenta o mérito de ser Patrimônio da Humanidade desde 1984, qualidade que salta aos olhos dos turistas entretidos com o centro histórico — envolto pelos 11 quilômetros de muralha — e ainda com a estrutura do Castelo de San Felipe de Barajas (leia mais na página 5), não apenas barreira para ataques de piratas ingleses e franceses, mas também tido como a estrutura militar espanhola mais completa da América do Sul. A boa taxa de ocupação para os 5 mil quartos da hotelaria — entre os hotéis-butique e as grandes redes que se estabelecem na Zona Norte — e o registro de incremento de metade do número de leitos, em menos de 18 meses, fortalecem a ideia de aprovação dos visitantes. Aliás, os passageiros de cruzeiros em trânsito, por temporada, batem na marca dos 470 mil.
Fonte:Ricardo Daehn/CB
