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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Testes mostram robô humanoide correndo ao ar livre


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Testes mostram robô humanoide correndo ao ar livre

Conheça os dois robôs que estão sendo desenvolvimentos pelo Google: Atlas e Spot.

Os primeiros testes com o robô humanoide do Google já começaram a ser realizados. A Boston Dynamics, empresa de robótica comprada pelo Google, que agora integrada a holding Alphabet, fez uma demonstração de dois dos seus projetos.
Atlas, como o robô é chamado, tem a capacidade de andar sobre as duas pernas em superfícies rochosas bastante instáveis mantendo equilíbrio. Além de correr ao ar livre, o robô permanece de pé mesmo quando recebe um abano ou uma pancada lateral.
É necessário lembrar que o Atlas ainda está no processo de desenvolvimento. Por isso, quando está em meio à vegetação, anda lentamente, mas ao encontrar uma superfície plana, ele corre. O objetivo dos desenvolvedores é fazer com que o robô não precise mais do cabo alimentador de energia.
A meta do projeto é fazer com que o robô possa chegar a áreas remotas para realizar tarefas que seriam perigosas demais para uma pessoa normal. Segundo Marc Raibert, fundador da Boston Dynamics, Atlas ainda tem muito a desenvolver: “Não estou dizendo que ele pode fazer tudo o que vocês conseguem fazer, mas, se continuarmos pressionando, chegaremos lá”.
Na ocasião, a Boston Dynamics fez também uma demonstração do robô Spot – uma representação do melhor amigo do homem. Só que agora com uma modificação: foi implantado uma espécie de braço no lugar que normalmente ficaria seu rosto para permitir a abertura de portas, facilitando o acesso a lugares da Boston Dynamics.

Redação

domingo, 16 de agosto de 2015

Em Natal, sindicatos e CUT fazem manifestações contra terceirizações Entidades se manifestam contra PL 4330 na capital potiguar. Projeto de lei em tramitação quer ampliar a possibilidade de terceirizações.

Segundo a CUT, 300 pessoas participaram do ato nesta terça em Natal (Foto: Felipe Gibson/G1)Segundo a CUT, 300 pessoas participaram do ato nesta terça em Natal (Foto: Felipe Gibson/G1)
Manifestantes participaram de um ato em Natal contra o Projeto de Lei 4330/2004, que dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes. O protesto foi promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e por sindicatos, e teve apoio do PT. O ato, segundo os organizadores, também foi realizado em defesa da Petrobras, de uma reforma política e dos direitos dos trabalhadores. Segundo a CUT, cerca de 300 pessoas participaram da mobilização. Já a Polícia Militar afirma que foram aproximadamente 60 pessoas.
Além da CUT, também participaram do ato diversos sindicatos, entre os quais estavam o Sindicato dos Petroleiros do RN (Sindipetro-RN), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MST), Sindicato dos Rodoviários do RN, Sindicato dos Hoteleiros e Sindicato dos Trabalhadores no Setor Têxtil (Sindtêxtil).O ato em Natal estava previsto para começar às 14h, mas teve início com uma hora de atraso. A manifestação foi realizada na praça Gentil Ferreira, no bairo do Alecrim, zona Leste de Natal. O ato foi encerrado por volta das 16h30.
José Sobrinho, presidente da CUT no RN (Foto: Felipe Gibson/G1)José Sobrinho, presidente da CUT no RN
(Foto: Felipe Gibson/G1)
José Rodrigues Sobrinho, presidente da CUT no estado, disse ser contra o Projeto de Lei 4330/2004. "Estamos aqui, sindicatos e movimentos sociais, em defesa dos direitos dos trabalhadores. Com esse projeto de terceirização, perde o governo, perde o povo, e só ganham os empresários".
O secretário geral do Sindpetro, Márcio Dias, também frisou a luta contra o PL. "Nos juntamos a inúmeras entidades contra a tentativa da completa terceirização dos serviços. Se aprovado, esse projeto eleva exponencialmente a precarização do trabalho".
John Daved, militante do MLST, disse que "partimos do princípio de solidariedade contra qualquer injustiça contra qualquer pessoa. Estamos aqui contra um inimigo em comum que está na Câmara Federal, onde estão os ruralistas e o agronegócio, que concentra o modelo de exploração da terra, da vida e de exclusão social no campo".
Harley Davidson, do Sindicato dos Rodoviários, reforçou que a categoria estava unida às demais. "O objetivo maior é dar força aos trabalhadores. Da parte dos rodoviários, as empresas continuam reduzindo salários e desvalorizando funcionários".

Para Sandoval Lopes, presidente do Sindhoteleiros, o PL é contra a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "O projeto 4330 rasga a CLT em todos os níveis. Não vemos com bons olhos a aprovação".

Reno Roberto, presidente do Sindtêxtil, falou que o projeto é prejudicial ao futuro do país. "Está em jogo o futuro do país e dos trabalhadores. A aprovação seria um retrocesso para a classe trabalhadora e para os direitos trabalhistas", encerrou.


Por G1

Com muito sol e calor, manifestantes caminharam pela orla do Rio


A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes na Zona Sul do Rio neste domingo, mas os organizadores informaram que foram 5 mil pessoas. A concentração começou por volta das 10h, na altura do Posto 5, em Copacabana. Os manifestantes, a maioria com roupas verde e amarelas, começaram a caminhar em direção ao Leme, por volta das 10h40. Pouco tempo depois, começou a ser cantado o Hino Nacional. Apesar de ser inverno, os termômetros chegaram a 31 graus na orla.
Por isso, as praias da Zona Sul ficaram lotadas de banhistas, que preferiram aproveitar a folga na areia a enfrentar o forte calor na Avenida Atlântica.A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes na Zona Sul do Rio neste domingo, mas os organizadores informaram que foram 5 mil pessoas. A concentração começou por volta das 10h, na altura do Posto 5, em Copacabana. Os manifestantes, a maioria com roupas verde e amarelas, começaram a caminhar em direção ao Leme, por volta das 10h40. Pouco tempo depois, começou a ser cantado o Hino Nacional. Apesar de ser inverno, os termômetros chegaram a 31 graus na orla.
Por isso, as praias da Zona Sul ficaram lotadas de banhistas, que preferiram aproveitar a folga na areia a enfrentar o forte calor na Avenida Atlântica.
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Vendo essas imagens, pode-se dizer: "Como faz falta uma praia em São Paulo". Os paulistanos, por falta de opção, acabaram na Avenida Paulista participando da manifestação deste domingo.
Na parte superior, praias lotadas do Rio. Em baixo, protesto na Paulista
Na parte superior, praias lotadas do Rio. Em baixo, protesto na Paulista
Seis carros de som deram apoio à manifestação na Zona Sul do Rio. Em alguns dos carros havia faixas contra o governo da presidente Dilma Rousseff e de apoio ao juiz Sérgio Moro. "Viva o juiz Sérgio Mouro", dizia uma delas.
Uma grande bandeira do Brasil abriu a manifestação em Copacabana
Uma grande bandeira do Brasil abriu a manifestação em Copacabana
O protesto teve uma confusão por volta das 12h. Um homem com roupa de gari foi hostilizado pelos manifestantes. Na altura do hotel Othon, um grupo de manifestantes cercou o homem acusando-o de ser petista. Sob gritos de “ladrão” e “petista”, ele foi levado por quatro PMs até um carro da corporação. Ao entrar no veículo, ele afirmou chamar-se Paulo Rodrigo Pereira e ser aposentado. Segundo uma policial que acompanhou o aposentado, ele aparentava estar alcoolizado. Outro PM que participou da ação informou que o homem estava sendo conduzido pela polícia para que tivesse sua segurança garantida.
Alguns manifestantes foram a Copacabana com outras bandeiras além do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Dez pessoas empunhavam uma bandeira do Brasil do período imperial. "Defendemos a monarquia parlamentarista, as melhores democracias do mundo têm esse regime", afirmou Alan Freitas, do Grupo Cavaleiros de Petrópolis.
Já um carro de som do Movimento Acorda Brasil e do 1º Agrupamento do Comando de Resistência Democrática do Brasil puxava cerca de 50 pessoas com 15 faixas pedindo intervenção militar. 
Imagens de participantes da manifestação na Zona Sul do Rio
Imagens de participantes da manifestação na Zona Sul do Rio
Enquanto em um carro de som as palavras de ordem hostilizavam alguns meios de comunicação, em outro era feita a defesa da liberdade de imprensa. No meio da multidão, um cidadão gritou: "Viva a democracia, Lula 2016" e, sob vaias e xingamentos, precisou ser escoltado por policiais militares.
Algumas janelas dos prédios em frente à praia penduraram bandeiras do Brasil em apoio à manifestação.
Um  dos manifestantes, o geofísico da Petrobras Jander Moraes, disse que não basta a saída do PT do governo, mas também dos seus aliados acusados de corrupção. "Eles vêm aparelhando o Estado desde que ganharam as eleições. Vimos que o mensalão desdobrou no petrolão e isso está corroendo nossas instituições". Moraes defendeu a atuação independente do Judiciário e da Polícia Federal.
Já a professora Maria Regina Souza, que é petista, foi ao calçadão de vermelho, em protesto à manifestação. "Uma palhaçada pedir impeachment, como se isso fosse resolver os problemas do país", declarou. "Enquanto não mudar a forma como são financiadas as campanhas, a corrupção vai continuar".
Comerciantes ofereciam camisas estampadas com o rosto do juiz Sergio Moro
Comerciantes ofereciam camisas estampadas com o rosto do juiz Sergio Moro
Uma equipe de reportagem da Globo chegou a se retirar do local sob protestos. Jornalistas entrevistavam manifestantes que se diziam a favor da intervenção militar no Brasil, mas foram impedidos por outros e tiveram que sair sob escolta da Polícia Militar. 
Os manifestantes aproveitavam para criticar políticas adotadas pelo governo e o próprio PT. "Enquanto o povo está protestando, quem recebe bolsa família está na praia", disse uma senhora, não identificada. 
Havia ainda no local vários vendedores oferecendo produtos customizados como camisas com frases contra o governo e também estampadas com o rosto do juiz Sérgio Moro, que comanda o julgamento dos acusados pela Operação Lava Jato.