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domingo, 28 de janeiro de 2024

Conheça a história de Lisboa desde sua fundão pelos Fenícios até os dias de hoje.

Conheça a história de Lisboa desde sua fundasão pelos Fenícios até os dias de hoje. A capital portuguesa tem uma história de reis, descobrimentos, tragédias e reconstruções.

Lisboa foi fundada pelos fenícios sob o nome de Alis Ubbo (“porto seguro”) e pouco tempo depois foi conquistada pelos gregos e cartaginenses. Lisboa passou a ser a capital da Lusitânia Romana, passando a se chamar Olissipo. Com a queda dos romanos, passou a fazer parte do reino suevo de Galícia até 585. 

               Sr.Leon Lopes
Empresário,consultor de negócios e empresas,perito fornece, professor, jornalista âncora internacional do jornal JRP e também consultor da IMPERIAL TRADING em portugal. 


Período muçulmano e reconquista de Lisboa 

Em 711 a história de Lisboa sofreu uma reviravolta quando a cidade foi dominada pelos muçulmanos, que lhe deram o nome de Al-Ushbuna. Afonso II, o Casto, a recuperou por dez anos, entre 798 e 808. A reconquista definitiva aconteceu em 1147, com Afonso I Enrique apoiado pela frota da segunda cruzada.


Durante o reinado de Afonso III foram estabelecidas em Lisboa as bases da expansão marítima de Portugal, para a qual contribuiu fundamentalmente o desenvolvimento das leis marítimas ditadas pelo rei Fernando I.

No final do século XIV, a oligarquia mercantil entronou a dinastia dos Avis e teve início o período que daria lugar aos grandes descobrimentos do século seguinte. 





Lisboa no Renascimento

A partir do século XV, o porto de Lisboa se tornou um dos mais importantes do mundo. Ali se estabeleceu a casa Guiné e Mina que daria uma grande riqueza à cidade ao centralizar em Lisboa o comércio com as costas de Cabo Verde.

A riqueza atraiu genoveses, judeus, flamencos e maiorquinos, cujos conhecimentos marítimos influenciaram na corte de Henrique, o Navegante.

No século XVI, a Casa da Índia enriqueceu ainda mais a cidade devido ao comércio com a Ásia, África e Brasil, e se tornou o centro mais importante da Europa no tráfico de escravos.



Em 1580, o Duque de Alba conquistou Portugal e o rei espanhol Felipe II foi reconhecido rei de Portugal.

A restauração da independência em 1640 e as grandes riquezas levadas do Brasil deram uma época de grande esplendor a Lisboa.

O grande terremoto de 1º de novembro de 1755 destruiu Lisboa, o que deu a oportunidade ao Marquês de Pombal, com as riquezas que chegavam de Minas Gerais, de reconstruir a cidade Baixa seguindo um plano regular com grandes avenidas de estilo clássico.

A cidade caiu nas mãos de Napoleão em 1807, mas foi reconquistada pelos ingleses, liderados pelo General Wellington.

Em 1833, a monarquia constitucional foi restaurada e perdurou até a proclamação da república em 1910. 




Lisboa no século XX

Em 1932, a Ditadura de Salazar tomou o poder e permaneceu até 25 de abril de 1974, quando um golpe de estado dirigido pelo General Spinola acabou com a ditadura. Esse fato ficou conhecido como a “Revolução dos Cravos”. Durante estes anos, Lisboa sofreu uma grande mudança demográfica e expansiva.



Durante a Segunda Guerra Mundial, Lisboa foi o refúgio de muitos exilados dos países ocupados pelo eixo em trânsito para os Estados Unidos e Grã-Bretanha.


Em 1986, Portugal entrou na União Europeia e, doze anos depois, em 1998, Lisboa foi a sede da Exposição Universal, que transformou a fisionomia dessa bela cidade. No mesmo ano, um grande incêndio arrasou o bairro do Chiado.

Redação:Jornal JRP internacional Jcidadern@hotmail.com

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OS FALANTES DO TUPI ANTIGO:


 OS FALANTES DO TUPI ANTIGO:

-ORIGEM, HISTÓRIA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA NO PASSADO:


OS TUPINAMBÁS


Os Tupinambás talvez sejam a etnia brasileira mais conhecida graças às aventuras de Hans Staden.


Graças aos livros de Lerry Thevet e Hans Stadens, sabemos como era a sociedade dos Tupis (Tupinambás, Tupiniquins, etc. ). 

Esses relatos começam com a aventura de Hans Staden, no ano 1553, que ao realizar uma caçada sozinho em Bertioga, foi capturado por indígenas que o trataram com muita violência - Staden logo percebeu que a intenção dos indígenas era a de devorá-lo em um sofisticado banquete, servido com o mais fino Cauim.


Apos passar por vários momentos de terror, Staden sobreviveu ao contato com os canibais, voltou a Europa, quando escreveu sobre essas verdadeiras desventuras quase inacreditáveis no ano de 1556, fazendo do Brasil e seu provo um dos lugares mais incríveis e assustadores do mundo de sua época.


* TUPINAMBÁS X TUPINIQUINS


Tibiriçá o histórico cacique de São Paulo, foi seu principal representante, no entanto havia Tupiniquins em todo litoral brasileiro, do centro-sul da Bahia até Ilha comprida, mas a maior concentração da tribo era na região da atual Grande São Paulo. 

Um subgrupo tupiniquim, os Guaianases, dominava o litoral sul de São Paulo até regiões perto da cidade de São Sebastião.


 Os Tupinambas, grandes rivais dos Tupiniquins, tinha como seu principal representante o cacique Cunhambebe, tinham aldeias no norte da Bahia e em Sergipe. No Sudeste, habitavam do litoral norte do Rio de Janeiro até São Sebastião (SP) – fronteira com o território tupiniquim.


*OS TUPINAMBÁS DE OLIVENÇA 


Os Tupinambá de Olivença vivem na região de Mata Atlântica, no sul da Bahia.

 Sua área situa-se a 10 quilômetros ao norte da cidade de Ilhéus e se estende da costa marítima da vila de Olivença até a Serra das Trempes e a Serra do Padeiro.


A vila hoje conhecida como Olivença é o local onde, em 1680, foi fundado por missionários jesuítas um aldeamento indígena. Desde então, os Tupinambá residem no território que circunda a vila, nas proximidades do curso de vários rios, entre os quais se destacam os rios Acuípe, Pixixica, Santaninha e Una.


Apesar da longa história de contato, a filiação ameríndia é fundamental para compreendermos a vida social dos Tupinambá de Olivença na atualidade.


 Não se trata de um resquício histórico remoto, mas de uma marca efetiva na organização social e modo de vida dos Tupinambá que hoje habitam a região. 

Entre outros aspectos, destaca-se sua organização em pequenos grupos familiares e certos gostos alimentares, como a preferência pela “giroba”, uma bebida fermentada produzida por eles.


Ainda que os Tupinambá de Olivença se considerem muitas vezes “caboclos” ou mesmo “índios civilizados”, isso nunca significou um abandono de sua condição indígena. 

O Estado retirou-lhes os direitos indígenas diferenciados a partir do fim do século 19, em função das visões restritivas que os órgãos oficiais tinham a respeito de quem era ou não indígena. Foi somente com a Constituição de 1988 que se criou abertura legislativa para que as solicitações dos Tupinambá de Olivença, e de outros povos, fossem ouvidas e pudessem ter respaldo.


Em 2001, os Tupinambá de Olivença foram reconhecidos oficialmente como indígenas pela Funai. 

A primeira fase de demarcação do seu território concluiu-se em abril de 2009 com a publicação do resumo do relatório de identificação e delimitação da TerraIndígena Tupinambá de Olivença.

Fonte:Prof. Leon Lopes

Consultor de Negócios e empresas, jornalista internacional, perito Forence digital Grafotecnico e também pesquisador.

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