
A Carraca, também chamada de trinquete em português, foi um dos navios mercantes mais importantes do século XV, ganhando destaque durante a Era das Grandes Navegações.
**************************************
Jornalista d Natal- RN no rio grande do norte , Brasil

Sr.Leon Lopes da Silva
Jornalista,professor,pesquisador,terapeuta,teólogo,artista plástico, técnico de projetos sociais,técnico de informática, perito grafotécnico forense criminal.
*************************************
Com uma estrutura robusta e imponente, possuía até quatro conveses, o que lhe garantia capacidade para transportar centenas de toneladas a mais do que uma caravela. Seu formato seguia a proporção de 2:1 entre comprimento e largura, o que assegurava estabilidade em mares agitados, embora diminuísse a manobrabilidade. Em geral, as carracas mediam entre 25 e 30 metros de comprimento, sendo consideravelmente maiores que as caravelas.
Projetada pelos navegadores portugueses para enfrentar longas viagens oceânicas, a carraca representou um avanço decisivo na construção naval. Foi graças a esse tipo de embarcação que se tornaram possíveis expedições de grande alcance, como a de Cristóvão Colombo, cuja nau Santa Maria era uma carraca, e a da Vitória, primeiro navio a completar a circum-navegação do planeta.
Além da exploração, a carraca também foi essencial no comércio. Com seu amplo espaço de carga, transportava especiarias, metais preciosos e artigos de luxo, consolidando-se como um elo vital entre continentes. Ao mesmo tempo, seu porte avantajado a tornava útil em guerras marítimas e na defesa das rotas comerciais.
Durante a Era das Descobertas, a carraca foi símbolo de poder, riqueza e expansão territorial, ajudando os impérios europeus a projetar sua influência ao redor do mundo. Sua concepção influenciou diretamente a evolução dos navios mercantes e de guerra que vieram depois, tornando-se um marco na história da navegação.
A caravela portuguesa foi um tipo de navio ágil e rápido, desenvolvido em Portugal nos séculos XV e XVI, que desempenhou papel crucial na Era dos Descobrimentos. Graças à sua capacidade de navegar em águas rasas e no alto mar, com velas latinas e quadradas que conferiam grande manobrabilidade e velocidade, foi a embarcação preferida de exploradores como Diogo Cão e Bartolomeu Dias, e também utilizada por Cristóvão Colombo. Embora tenha sido substituída pela nau para o transporte de maiores cargas, a caravela é considerada um dos barcos mais importantes do desenvolvimento naval ibérico no período.
Origens e Características
Desenvolvimento:
Aperfeiçoada pelos portugueses, a caravela foi uma evolução dos barcos mais pesados e lentos da época, como os barinéis e as galés.
Manobrabilidade:
A sua quilha rasa e as velas latinas (triangulares), que permitiam navegar em zigue-zague contra o vento (bolinar), conferiam-lhe grande agilidade em águas costeiras.
Velocidade:
A combinação de velas latinas para águas rasas e velas quadradas para o mar aberto tornava-a rápida em diferentes condições.
Autonomia:
Combinava velocidade, manobrabilidade e grande autonomia, ideal para longas viagens.
Papel nas Navegações
Exploração:
Foi a embarcação que possibilitou a exploração de novas rotas marítimas e a descoberta de novas terras.
Descobrimentos:
Bartolomeu Dias usou uma caravela (ou uma versão dela, como a carraca) para dobrar o Cabo da Boa Esperança em 1488.
Chegada ao Brasil:
Pedro Álvares Cabral usou uma caravela, a Anunciação, na sua viagem de 1500, na qual aportou no Brasil.
Aventuras de Colombo:
Cristóvão Colombo também utilizou caravelas, como a Santa Maria, a Pinta e a Niña, na sua primeira viagem à América em 1492.
Limitações e Legado
Carga:
A principal desvantagem da caravela era a sua limitada capacidade de carga, o que levou à sua substituição pela nau.
Importância:
Apesar das limitações, a caravela foi fundamental para o desenvolvimento naval ibérico e a exploração do mundo.
Redação:
14/09/2025
Jornal JRP internacional Jcidadern@hotmail
Nenhum comentário:
Postar um comentário