Sua origem é envolta em mistério. Seu nome confirma esse mistério: a raíz ru significa algo misterioso; em norueguês arcaico run significa segredo; em alemão runa significa sussurro.
Apesar de terem sido classificadas como alfabedo, representavam um complexo sistema espiritual pelo qual sacerdotes e xamãs ensinavam seus mistérios.
Há várias teorias, dentre as mais relevantes, estão 4: a latina, a grega, a etrusca e a nativa.
A teoria mais antiga (1874) é a latina, que atribui o surgimento das runas a adaptação do alfabeto latino, porém a data atribuída (300 d.C) é incorreta, pois existem inscrições rúnicas mais antigas.
A teoria grega (1899), baseia-se nos godos, numa adaptação a escrita grega, mas as datas também são contraditórias.
A teoria etrusca é interessante. Os etruscos eram um povo enigmático que vivia no norte da Itália e tinha uma civilização e cultura avançadas. (Sugestão: Filme – O Devorador de Pecados). Os caracteres etruscos são semelhantes às runas. De acordo com os autores dessa teoria, a escrita etrusca teria sido adaptada e difundida por várias tribos teutônicas, indo além do Mar do Norte.
Olha que legal o alfabeto etrusco.
A última teoria, a nativa, apóia-se na semelhança das runas com antigas inscrições rupestres encontradas em vários lugares da Europa (1300-800 a.C). Essa escrita chama-se Hallristinger, consiste em símbolos pictográficos de significado religiosos. Alguns afirmam que teriam sido a origem de uma linguagem simbólica e mágica utilizada pelos xamãs do período neolítico.
Hallristinger.
A Suástica
A suástica tem uma origem muito antiga e é encontrada em várias culturas do mundo, como a hindu, a chinesa, a escandinava, a islandesa, a celta, a nativa norte-americana e a asteca. A palavra suástika é de origem sânscrita e significa “tudo está bem”.
Além das teorias exotéricas, existem diversas explicações esotéricas. Segundo essas correntes, as runas são códigos cósmicos do povo teutônico, formulados e utilizados por uma poderosa cultura antidiluviana desaparecida, associadas as lendas sobre Atlântida, Thule e Hiperbórea.
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