Manual francês alerta turistas para sequestro relâmpago em BrasíliaO estudo analisa principais cidades turísticas no país e chama a atenção para possíveis incômodos
CB
Mapa do Brasil mostra os locais que turistas devem evitar. Em vermelho - Oficialmente desaconselhado. Laranja - Aconselhado apenas em razões de necessidade. Amarelo - Vigilância reforçada. Verde - Vigilância normal |
O site do governo francês lançou nesta terça-feira (25/2) um guia de como os estrangeiros devem se portar durante a estada no Brasil. O estudo mostra excesso de problemas registrados no país e explica o que fazer para evitá-los. A pesquisa informa que, em Brasília, sequestros relâmpagos podem ocorrer a qualquer momento "do dia ou da noite". De acordo com o estudo, os sequestros ocorrem, principalmente, na periferia da capital do país - e ressalta que se trata de uma das mais violentas do Brasil.
O estudo dá conselhos aos turistas sobre como agir em Brasília. De acordo com o site, o turista não deve estacionar em locais com pouco movimento e baixa iluminação. O visitante também deve verificar o ambiente antes de entrar e sair de algum veículo.
O estudo avisa ao turista que, em caso de agressão, não deve reagir, nem tentar fugir, "manter a calma e evitar qualquer provocação". Os franceses devem ficar atentos a possíveis extorsões que podem vir a sofrer nas rodovias brasileiras, principalmente aquelas que dão acesso ao Amazonas, Acre, Rondônia e Mato Grosso.
Cariocas "hábeis", mesmo desarmados
O estudo tratou de outras cidades turísticas no Brasil. Em Recife, os turistas devem evitar algumas praias, por causa dos conhecidos ataques de tubarões na capital pernambucana.
No Rio de Janeiro, os visitantes devem permanecer atentos às fraudes em cartões de créditos, preferindo realizar saques em caixas eletrônicos. Os franceses devem ter precaução para realizar os passeios turísticos no Rio, em que apesar de os cariocas "não estarem armados, são hábeis", recomenda o site.
Além de informar sobre as cidades, a pesquisa avisa sobre o período de carnaval no Brasil. Fala em "festa tradicional e violenta". Por causa da concentração de pessoas, a pesquisa considera inevitável que haja "incivilidade".
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