Cientistas criam carro que freia quando motorista se distraiAcelerador do veículo recebe "comandos" de um capacete com catorze sensores que medem o tipo e a quantidade de atividade cerebral e podem determinar seu nível de concentração
France Presse
Publicação: 25/09/2013 18:20 Atualização:
Sydney - Cientistas australianos apresentaram nesta quarta-feira (25/9) um protótipo de carro que freia se sensores colocados na cabeça do motorista detectarem que ele está distraído.
O acelerador do veículo recebe "comandos" de um capacete com catorze sensores que medem o tipo e a quantidade de atividade cerebral e podem determinar seu nível de concentração, explicou Geoffrey Mackellar, cientista da empresa de neuromecânica Emotiv.
Durante testes no sistema, os cientistas pediram aos motoristas que falassem ao telefone, trocassem a estação de rádio, bebessem água ou olhassem para um mapa para poder medir sua atividade cerebral enquanto executavam estas tarefas.
Os motoristas também tiveram que dirigir a 15 km/h para medir sua atividade cerebral quando não estão realizando outras atividades. O protótipo, encomendado pelo Real Automóvel Clube do estado da Austrália Ocidental, usa programas de computador que permitem acelerar quando "o motorista está atento e frear quando não está", disse Emad Tahtouh, da empresa eletrônica FINCH.
O sistema analisa dados como a frequência das piscadas, o tempo em que o olhar fica fixado em um ponto preciso, a inclinação do pescoço e o nível de atividade cerebral quando o motorista está executando algumas das ações descritas.
Quando o carro detecta uma redução da atenção, ele freia, e volta a acelerar quando a atenção volta a aumentar. O protótipo, que não tem objetivo comercial, quer contribuir para as pesquisas no campo da segurança viária.
"Em termos de mortos e feridos em estradas, os efeitos da falta de atenção são comparáveis aos da velocidade e da direção sob efeitos do álcool", afirmou o diretor do Real Automóvel Clube.
O acelerador do veículo recebe "comandos" de um capacete com catorze sensores que medem o tipo e a quantidade de atividade cerebral e podem determinar seu nível de concentração, explicou Geoffrey Mackellar, cientista da empresa de neuromecânica Emotiv.
Durante testes no sistema, os cientistas pediram aos motoristas que falassem ao telefone, trocassem a estação de rádio, bebessem água ou olhassem para um mapa para poder medir sua atividade cerebral enquanto executavam estas tarefas.
Os motoristas também tiveram que dirigir a 15 km/h para medir sua atividade cerebral quando não estão realizando outras atividades. O protótipo, encomendado pelo Real Automóvel Clube do estado da Austrália Ocidental, usa programas de computador que permitem acelerar quando "o motorista está atento e frear quando não está", disse Emad Tahtouh, da empresa eletrônica FINCH.
O sistema analisa dados como a frequência das piscadas, o tempo em que o olhar fica fixado em um ponto preciso, a inclinação do pescoço e o nível de atividade cerebral quando o motorista está executando algumas das ações descritas.
Quando o carro detecta uma redução da atenção, ele freia, e volta a acelerar quando a atenção volta a aumentar. O protótipo, que não tem objetivo comercial, quer contribuir para as pesquisas no campo da segurança viária.
"Em termos de mortos e feridos em estradas, os efeitos da falta de atenção são comparáveis aos da velocidade e da direção sob efeitos do álcool", afirmou o diretor do Real Automóvel Clube.
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