Ontem, o chanceler sírio, Walid al-Muallem, afirmou que o regime de Bashar al-Assad tinha aceitado a proposta russa de submeter suas armas químicas ao controle internacional.
"Tivemos uma rodada de negociações muito frutífera com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e avançamos na iniciativa referente às armas químicas", disse o chanceler, citado pela agência Interfax.
Demonstrando desconfiança, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse, por sua vez, que, "se for verdadeira", a proposta russa representa um "desenvolvimento potencialmente positivo" da crise síria.
Um tom de desconfiança também foi adotado pelo Reino Unido. O premier David Cameron afirmou que "permanecem no ar algumas perguntas sobre a proposta russa".
Enquanto isso, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse hoje que as atrocidades cometidas na Síria são resultado de um "fracasso coletivo" da comunidade internacional.
Ela ainda ratificou, diante do Parlamento Europeu, a "condenação" da UE ao uso de armas químicas, como suspeita-se que Bashar al Assad tenha feito, acrescentando que o regime de Damasco contava com recursos para perpetrar este tipo de ataque.
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