Pesquisar o SITE

domingo, 8 de setembro de 2013

Jornalistas do Correio sofrem agressões da PM durante manifestações


Repórter fotográfica Monique Renne fotografou o exato momento em que foi atingida pelo spray de pimenta

Publicação: 07/09/2013 23:13 Atualização: 08/09/2013 09:11

Imagens captadas pela repórter Monique Renne no momento em que foi atacada (Monique Renne/CB/D.A.Press)
Imagens captadas pela repórter Monique Renne no momento em que foi atacada

Jornalistas do Correio sofrem agressões da PM durante manifestações

Durante a confusão no centro de Brasília neste sábado (07/9), em que um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia, três fotógrafos do Correio Braziliense foram atingidos por jatos de spray de pimenta. 

A repórter fotográfica Monique Renne conta que a situação já estava controlada, por volta das 15h, perto da Torre de Tevê, quando sofreu a agressão por parte de um PM. "Não foi em meio ao protesto. Fui fotografar uma colega que tinha levado spray de pimenta no rosto e um outro policial veio e jogou três jatos no meu rosto. Perdi o ar", ressaltou. 

De acordo com ela, os colegas Carlos Vieira e Janine Morais também sofreram agressões. O repórter Arthur Paganini diz que foi empurrado por um policial e, em seguida, recebeu um spray de pimenta de outro PM.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal lamentou os atos de violência praticados por policiais contra os profissionais de imprensa que cobriram as manifestações de Sete de Setembro na cidade.

O sindicato lamentou o fato de que "vários profissionais da mídia que estão na cobertura dos protestos do Dia da Independência terem sido agredidos pela força policial."

Em nota, a Secretaria de Segurança negou a agressão ao fotógrafo da Reuters Ueslei Marcelino. Ele torceu o pé enquanto realizava a cobertura das manifestações. Durante a coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, disse que qualquer denúncia de excesso será investigada administrativamente. 

"Mais uma vez a PM agiu de forma equilibrada tecnicamente, atuando preventivamente contra tentativas de depredação e invasão a estabelecimentos comerciais", disse Avelar. Segundo ele, "quem estiver próximo, pode estar sujeito a presenciar a atuação da polícia".

Nenhum comentário:

Postar um comentário