O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falam à imprensa após reunião sobre a obrigatoriedade de air bags e freios ABS nos automóveis produzidos no país a partir do próximo ano |
Ministro da Fazenda anuncia a obrigatoriedade do airbag e ABS em 2014
Além disso, foi confirmado o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor.
Além disso, foi confirmado o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor.
Rosana Hessel
Publicação: 17/12/2013
O ministro da Fazenda, Guido Mantega confirmou a manutenção da obrigatoriedade do airbag e dos freios ABS em veículos nacionais. Mantega anunciou durante reunião com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e outros representantes do setor na tarde desta terça-feira (17/12). Além disso, aprovou o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor.
Foram examinadas questões dos itens de segurança dos veículos e exportações para a Argentina. "Estávamos preocupados com o emprego e a inflação. Haverá um esforço da Anfavea", disse Mantega. O programa Inovar Auto deve ajudar as empresas de autopeças a aumentar a produção.
Preços mais altos
"Só posso antecipar que não haverá volta no IPI. Ele será mantido. Essa não é uma solução", explicou o ministro da Fazenda. O impacto no valor dos automóveis com o aumento do IPI será de 4% a 8%. O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse que todas as montadoras investiram e têm airbag disponível: "a Anfavea não pediu o adiamento (da obrigatoriedade), foi o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, diante do fato do encerramento da produção da Kombi e o Uno Mille".
Os casos de automóveis como a Kombi, que não tem outro similar, serão analisados na próxima segunda-feira (23/12) sobre a continuidade de produção ou não, pois não suportam as novas exigências de segurança. "Temos que dar condições para o aumento da competividade e que de modo geral possam garantir o bom desempenho da indústria em 2014", falou o ministro. As empresas vão buscar manter os funcionários das linhas de carros que forem desativadas.
A Anfavea pediu que as autopeças sem produção nacional pudessem ter alíquota de 2% ao invés de 16%. Um grupo vai analisar o pedido na próxima semana. O Ministério da Fazenda quer a lista das peças prioritárias. Todos os componentes dos itens de segurança são importados. Moan disse que a Anfavea continuará negociando um aumento gradual da alíquota. "Se ela voltar dos 2% para 7% nos carros populares, o aumento do preço é de 5,6%", complementou ele.
Até o início da produção nacional terá a redução da alíquota e os ítens importados terão redução de preço quando não tiverem produto equivalente nacional. Mantega falou ainda sobre a importância da rastreabilidade das peças. "Se não tivermos uma indústria forte, não vamos ser competitivos. É importante a redução de custos de autopeças".
Foram examinadas questões dos itens de segurança dos veículos e exportações para a Argentina. "Estávamos preocupados com o emprego e a inflação. Haverá um esforço da Anfavea", disse Mantega. O programa Inovar Auto deve ajudar as empresas de autopeças a aumentar a produção.
Preços mais altos
"Só posso antecipar que não haverá volta no IPI. Ele será mantido. Essa não é uma solução", explicou o ministro da Fazenda. O impacto no valor dos automóveis com o aumento do IPI será de 4% a 8%. O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse que todas as montadoras investiram e têm airbag disponível: "a Anfavea não pediu o adiamento (da obrigatoriedade), foi o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, diante do fato do encerramento da produção da Kombi e o Uno Mille".
Os casos de automóveis como a Kombi, que não tem outro similar, serão analisados na próxima segunda-feira (23/12) sobre a continuidade de produção ou não, pois não suportam as novas exigências de segurança. "Temos que dar condições para o aumento da competividade e que de modo geral possam garantir o bom desempenho da indústria em 2014", falou o ministro. As empresas vão buscar manter os funcionários das linhas de carros que forem desativadas.
A Anfavea pediu que as autopeças sem produção nacional pudessem ter alíquota de 2% ao invés de 16%. Um grupo vai analisar o pedido na próxima semana. O Ministério da Fazenda quer a lista das peças prioritárias. Todos os componentes dos itens de segurança são importados. Moan disse que a Anfavea continuará negociando um aumento gradual da alíquota. "Se ela voltar dos 2% para 7% nos carros populares, o aumento do preço é de 5,6%", complementou ele.
Até o início da produção nacional terá a redução da alíquota e os ítens importados terão redução de preço quando não tiverem produto equivalente nacional. Mantega falou ainda sobre a importância da rastreabilidade das peças. "Se não tivermos uma indústria forte, não vamos ser competitivos. É importante a redução de custos de autopeças".
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