“Um estado como a Bahia não tem, sequer, uma piscina olímpica. Dois terços dos nossos estados não têm, sequer, uma pista oficial de atletismo. Nós fizemos os jogos escolares em Natal e tivemos que fazer o atletismo em João Pessoa, porque Natal não tinha uma pista”, disse o ministro.
Entre os beneficiados está Alison Cerutti, prata nas Olimpíadas de Londres de 2012 e campeão mundial de 2011, que faz dupla com o tricampeão mundial e ouro olímpico (em 2004) Emanuel Rego, que também ganhará a bolsa.
“Essa bolsa vem para somar [aos valores pagos pelos patrocinadores]. Isso dá uma segurança maior. Quando uma pessoa tem um emprego, ela tem um salário. Nós também precisamos disso, para ter uma tranquilidade para pagar as contas, viajar, ter um bom treinamento, bons técnicos, médicos em volta”, disse Alison, que hoje é o 17º no ranking mundial e 12º no Circuito Mundial.
Segundo o ministro, a bolsa não é apenas uma ajuda financeira, mas uma forma de criar um senso de responsabilidade no atleta em relação ao torcedor brasileira, já que o dinheiro é pago pelo contribuinte.
“Cada centavo dessa bolsa é do cidadão brasileiro. É daquele que, muitas vezes, recebe um salário mínimo para sobreviver, que tem serviços públicos precários. Isso transfere para os atletas uma responsabilidade com essas pessoas e com o país. Indiretamente, vocês passam a representá-los. O nosso povo acompanha, torce e projeta sua imagem nos atletas”, disse Rebelo.
O Bolsa Atleta Pódio contemplará 21 modalidades olímpicas e 15 paralímpicas. Já foram concedidas bolsas aos atletas do judô, pentatlo moderno e dos esportes paralímpicos.
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