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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Reforma da saúde não se resume a um site na internet, diz Obama


Em um sistema dominado por seguros privados de saúde, 53 milhões de americanos carecem de cobertura de saúde

France Presse
Publicação: 21/10/2013 16:17 Atualização:

No discurso, Obama voltou a atacar seus adversários republicanos, hostis desde o princípio à reforma (Jason Reed/Afp)
No discurso, Obama voltou a atacar seus adversários republicanos, hostis desde o princípio à reforma
Reforma da saúde não se resume a um site na internet, diz Obama

Washington -
 O presidente Barack Obama afirmou esta segunda-feira (21/10 que a reforma da saúde, peça-chave de seu governo, não se resume a um site na internet, embora tenha admitido que o portal lançado para acompanhar o plano não tinha "funcionado tão bem quanto devia".

Após afirmar, a respeito do plano de saúde conhecido como "Obamacare", que "o produto era bom", o presidente dos Estados Unidos assegurou que seu governo fazia "tudo o possível para melhorar o funcionamento" do site na internet healthcare.gov, que sofreu constantes problemas técnicos desde o seu lançamento há três semanas.

Em um sistema dominado por seguros privados de saúde, 53 milhões de americanos carecem de cobertura de saúde. A reforma, promulgada em 2010 por Obama, pretende dar acesso a cuidados médicos para 30 a 33 milhões deles.

"Não há porque mentir. A página é lenta demais, as pessoas têm problemas no processo de registro. Posso dizer sem me equivocar que ninguém está mais irritado do que eu" por causa destas falhas, acrescentou Obama durante discurso na Casa Branca.

"Estes problemas são indesculpáveis e estão em processo de serem solucionados", disse. O site sofreu vários problemas técnicos. As linhas telefônicas ficaram saturadas e o site, sobrecarregado, tornando inacessíveis as ofertas para muitos dos que tinham aguardado para se inscrever.


No discurso, Obama voltou a atacar seus adversários republicanos, hostis desde o princípio à reforma, e que tentaram impedir sua aplicação, negando-se a votar no Congresso um orçamento no começo do mês.

"O partido republicano transformou o bloqueio (da reforma) no principal ponto de seu programa", criticou Obama. "Algumas vezes diria que é o único que une o partido", ironizou.

O lançamento do Obamacare prosseguiu apesar da paralisia parcial do governo americano, devido à falta de acordo sobre o orçamento no Congresso.

Desde 1º de outubro e durante seis meses, as pessoas que quiserem cobertura no novo sistema podem se inscrever nas novas empresas de seguros de saúde, que oferecem uma opção que favorece a concorrência, pois a ideia precisamente seria reduzir os custos de saúde.

As empresas são coadministradas pelo governo federal e as autoridades locais em 36 estados e em outros 14 organizaram seus próprios sistemas.

O presidente prometeu que seis em cada 10 pessoas poderiam ter um seguro de saúde ali por menos de 100 dólares ao mês.

CB

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