A combinação de técnicas poderá melhorar o tratamento de lesões provocadas pela osteoporose em humanos
Vilhena Soares
Publicação: 01/10/2013 10:13 Atualização: 01/10/2013 11:01
Pesquisadores desenvolvem material capaz de regenerar ossos de cobaias
Quebrar um osso e reconstruí-lo é uma tarefa complicada, que leva tempo. Fica ainda mais trabalhoso quando o paciente é mais velho e sofre com as agruras da osteoporose. Para ajudar quem enfrenta esses problemas pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos em São Paulo (UFSCar) desenvolveram o biosilicato, um material obtido a partir de vidro e capaz de acelerar a recuperação de lesões ósseas. O produto foi usado em ratos e apresentou resultados animadores. Os cientistas testarão, agora, a aplicabilidade em humanos.
Desenvolvido em laboratório, o biosilicato é composto por sódio, potássio, cálcio, fósforo, oxigênio e silício. Essas substâncias são liberadas quando o biosilicato entra em contato com fluidos corpóreos, o que estimula os osteoblastos, células que induzem a regeneração óssea. No teste, ratas foram induzidas à menopausa com a retirada dos ovários e lesões na tíbia. Os animais foram tratados com o biosilicato. “O tecido regenerou mais rápido e com maior organização do que o que se verificou nos animais que deixamos evoluir naturalmente, sem o biomaterial”, explica Nivaldo Antonio Parizotto, professor do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e um dos integrantes do estudo.
Desenvolvido em laboratório, o biosilicato é composto por sódio, potássio, cálcio, fósforo, oxigênio e silício. Essas substâncias são liberadas quando o biosilicato entra em contato com fluidos corpóreos, o que estimula os osteoblastos, células que induzem a regeneração óssea. No teste, ratas foram induzidas à menopausa com a retirada dos ovários e lesões na tíbia. Os animais foram tratados com o biosilicato. “O tecido regenerou mais rápido e com maior organização do que o que se verificou nos animais que deixamos evoluir naturalmente, sem o biomaterial”, explica Nivaldo Antonio Parizotto, professor do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e um dos integrantes do estudo.
CB
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