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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Obama critica republicanos por paralisação do governo

Obama critica republicanos por paralisação do governo

Em um duro pronunciamento na Casa Branca, na tarde desta terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, responsabilizou os republicanos pela paralisação do governo. Segundo ele, "a cruzada ideológica" dos republicanos é responsável pela interrupção dos serviços públicos no país.
"Esta paralisação não precisava ocorrer", afirmou. "Pela primeira vez em 17 anos, grandes parques e monumentos foram fechados só porque os republicanos não gostaram da lei da saúde. Nós não sabemos ainda o impacto total desse fechamento, mas sabemos que a última vez que aconteceu foi em 96", acrescentou. 
"A nossa economia, alguns serviços e benefícios  dependem da aprovação do orçamento, mas têm que ser suspensos. Isso sem contar com milhares de servidores que terão que ficar em casa", advertiu. "Peço aos republicanos que reabram negociações e permitam  que os servidores retornem ao trabalho".


A paralisação dos serviços da administração federal dos Estados Unidos pode representar novos riscos para a frágil economia mundial, advertiu hoje (1º) o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
“É um risco para a economia mundial se os Estados Unidos não escolherem adequadamente os seus planos de despesa e de redução do déficit”, disse Cameron à Rádio BBC, depois de o Congresso dos Estados Unidos não ter conseguido chegar a acordo sobre o Orçamento, provocando a suspensão dos serviços federais.
A suspensão aplica-se a todos os serviços não essenciais. Significa que 800 mil funcionários públicos não vão trabalhar e que museus e parques nacionais permanecerão com suas atividades suspensas.
Segundo economistas, a paralisação da administração federal pode abrandar o crescimentoda maior economia mundial. “Penso que também deve chamar a atenção para a necessidade de um plano plurianual, de longo prazo, para baixar os déficits”, acrescentou Cameron.
A coligação de governo no Reino Unido, liderada pelos conservadores de David Cameron, aprovou cortes significativos à despesa pública desde o início de seu mandato, em 2010, para reduzir o déficit.
>> Paralisação das agências federais norte-americanas não ocorria há 17 anos


Washington – A paralisação das agências federais nos Estados Unidos ocorre pela primeira vez em 17 anos, depois de o Congresso não ter chegado a acordo para o acesso a fundos que mantivessem o governo ativo. A decisão pode levar milhares de pessoas ao desemprego.
Cerca de dez minutos antes da meia-noite, a Casa Branca determinou às agências federais que iniciassem os procedimentos de paralisação, depois de um dia em que a Câmara dos Representantes e o Senado votaram as propostas apresentadas.
Sylvia Mathews Burwell, responsável pelo Departamento de Administração e Orçamento na Casa Branca, apelou ao Congresso para agir rapidamente e aprovar uma solução para o problema.
O principal ponto de discórdia entre republicanos e democratas é o adiamento, pretendido pelos republicanos, da reforma da saúde, que o presidente Barack Obama se recusa a protelar.
O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse “ser desnecessário” que os Estados Unidos passem pelo problema de paralisação do governo federal.
>> Senado norte-americano volta a rejeitar plano da Câmara dos Representantes


Washington – O Senado norte-americano, de maioria democrata, votou contra, na noite dessa segunda-feira, o plano republicano que evitaria a paralisação do governo federal, mas adiaria a entrada em vigor da reforma da saúde.
A decisão, que teve 54 votos a favor e 46 contra, mantém o impasse nas duas Casas, que discutem uma forma de evitar o bloqueio de acesso a fundos para o funcionamento do governo.
Após a decisão do Senado, o órgão voltou a enviar à Câmara dos Representantes um plano que permita o acesso aos fundos, por parte do governo federal, sem alterar o plano de reforma da saúde.
"Isso não precisava acontecer, mas quero que os americanos entendam por que isso aconteceu", afirmou Obama. "A paralisação acontece para atrasar nossos esforços para oferecer cobertura de saúde às pessoas que não dispõem desse serviço. Quanto mais essa situação perdurar, piores seus efeitos serão", completou o presidente americano.
JB

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