Obama critica republicanos por paralisação do governo
“É um risco para a economia mundial se os Estados Unidos não escolherem adequadamente os seus planos de despesa e de redução do déficit”, disse Cameron à Rádio BBC, depois de o Congresso dos Estados Unidos não ter conseguido chegar a acordo sobre o Orçamento, provocando a suspensão dos serviços federais.
A coligação de governo no Reino Unido, liderada pelos conservadores de David Cameron, aprovou cortes significativos à despesa pública desde o início de seu mandato, em 2010, para reduzir o déficit.
>> Paralisação das agências federais norte-americanas não ocorria há 17 anos
Washington – A paralisação das agências federais nos Estados Unidos ocorre pela primeira vez em 17 anos, depois de o Congresso não ter chegado a acordo para o acesso a fundos que mantivessem o governo ativo. A decisão pode levar milhares de pessoas ao desemprego.
Sylvia Mathews Burwell, responsável pelo Departamento de Administração e Orçamento na Casa Branca, apelou ao Congresso para agir rapidamente e aprovar uma solução para o problema.
O principal ponto de discórdia entre republicanos e democratas é o adiamento, pretendido pelos republicanos, da reforma da saúde, que o presidente Barack Obama se recusa a protelar.
Cerca de dez minutos antes da meia-noite, a Casa Branca determinou às agências federais que iniciassem os procedimentos de paralisação, depois de um dia em que a Câmara dos Representantes e o Senado votaram as propostas apresentadas.
O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse “ser desnecessário” que os Estados Unidos passem pelo problema de paralisação do governo federal.
>> Senado norte-americano volta a rejeitar plano da Câmara dos Representantes
Washington – O Senado norte-americano, de maioria democrata, votou contra, na noite dessa segunda-feira, o plano republicano que evitaria a paralisação do governo federal, mas adiaria a entrada em vigor da reforma da saúde.
A decisão, que teve 54 votos a favor e 46 contra, mantém o impasse nas duas Casas, que discutem uma forma de evitar o bloqueio de acesso a fundos para o funcionamento do governo.
Após a decisão do Senado, o órgão voltou a enviar à Câmara dos Representantes um plano que permita o acesso aos fundos, por parte do governo federal, sem alterar o plano de reforma da saúde.
"Isso não precisava acontecer, mas quero que os americanos entendam por que isso aconteceu", afirmou Obama. "A paralisação acontece para atrasar nossos esforços para oferecer cobertura de saúde às pessoas que não dispõem desse serviço. Quanto mais essa situação perdurar, piores seus efeitos serão", completou o presidente americano.
JB
Nenhum comentário:
Postar um comentário