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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Forças iraquianas matam sequestradores e reféns são libertados em Bagdá


Pessoas se reúnem no local de ataque com carro-bomba em Bagdá (Ahmed Saad/Reuters)
Pessoas se reúnem no local de ataque com carro-bomba em Bagdá
Forças iraquianas matam sequestradores e reféns são libertados em BagdáOs homens atacaram um prédio da sede de uma empresa pública

France Presse

Bagdá - As forças iraquianas puseram fim nesta quinta-feira (30/1) a uma tomada de reféns em Bagdá depois de matar os homens que atacaram um prédio sede de uma empresa pública, informaram fontes oficiais. Os reféns foram libertados, informou o general Saad Maan, porta-voz do ministério do Interior. Outras fontes de segurança confirmaram a morte dos sequestradores.

Homens armados atacaram nesta quinta-feira (30) um escritório do ministério dos Direitos Humanos em Bagdá e tomaram como reféns vários funcionários, em um contexto de violência que deixou mais de 900 mortos no mês de janeiro. "Oito homens armados atacaram um escritório do ministério dos Direitos Humanos na rua Al-Qanat e tomaram como reféns todos os funcionários", afirmou uma fonte policial.


As forças de segurança isolaram a área, na qual ficam vários edifícios governamentais, incluindo a sede do ministério dos Transportes. A causa do ataque é desconhecida e nenhum grupo reivindicou a ação até o momento. Os insurgentes sunitas do grupo Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL, vinculado à Al-Qaeda) já cometeram vários ataques contra edifícios governamentais. Também nesta quinta-feira (30) pelo menos seis pessoas morreram e 20 ficaram feridas em atentados perto de um mercado e de um restaurante em Bagdá.

Ao menos 909 pessoas morreram em janeiro em atos de violência no Iraque, o triplo do número registrado em janeiro de 2013, segundo um balanço da AFP. Desde o início do mês, forças governamentais e os jihadistas do EIIL protagonizam intensos combates na província de Al-Anbar.

Segundo a ONU, mais de 140 mil pessoas fugiram dos combates em Al-Anbar, uma província de maioria sunita limítrofe com a Síria, onde a guerra tem contribuído para o ressurgimento da Al-Qaeda no Iraque. Este é o maior deslocamento de população em mais de cinco anos no Iraque.

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