Fogos de artifício explodem ao lado de Le Plateau, um bairro em Abidjan, Costa do Marfim, durante as celebrações de Ano Novo |
Milhões de pessoas celebraram o início de 2014 em todo o mundo
No Rio de Janeiro, 2,3 milhões de pessoas se reuniram na praia de Copacabana para celebrar com um "beijaço" o Ano Novo
France Presse
Publicação: 01/01/2014
Nova York - Milhões de pessoas celebraram o início de 2014 em todo o mundo, com comemorações nas ruas do Rio de Janeiro, Nova York, Sydney, Dubaii e Londres, entre outras grandes cidades. No Rio de Janeiro, 2,3 milhões de pessoas se reuniram na praia de Copacabana para celebrar com um "beijaço" o Ano Novo, em um espetáculo com 24 toneladas de fogos artifício.
A grande celebração emocionou brasileiros e estrangeiros. Nesta ocasião, a queima de fogos foi acompanhada pela trilha sonora do filme de animação "Rio 2". Em Nova York, quase um milhão de pessoas desafiaram o frio para receber o ano em Times Square, com a tradicional queda da esfera de cristal gigante.
A grande celebração emocionou brasileiros e estrangeiros. Nesta ocasião, a queima de fogos foi acompanhada pela trilha sonora do filme de animação "Rio 2". Em Nova York, quase um milhão de pessoas desafiaram o frio para receber o ano em Times Square, com a tradicional queda da esfera de cristal gigante.
A juíza da Suprema Corte americana Sonia Sotomayor foi a responsável por iniciar a contagem regressiva e acionar o botão que provoca a descida da esfera, que pesava mais de cinco toneladas e tinha 32.000 lâmpadas de LED, além de 2.688 cristais de Waterford.
Em Londres, a roda-gigante conhecida como 'London eye' foi iluminada à meia-noite para delírio da multidão. Quase 50.000 pessoas acompanharam a explosão dos primeiros fogos de artifício "multisensoriais" do mundo, que incluíram confetes comestíveis de sabor banana.
Moscou teve uma grande festa na Praça Vermelha e em Berlim milhares de pessoas receberam 2014 no Portão de Brandeburgo. Em Paris, mais de 300.000 pessoas se reuniram em Champs Elysees.
Na Itália, a capital Roma celebrou o Ano Novo com uma festa com cantores e DJs. Em Madri, milhares de pessoas desafiaram o frio para comer as tradicionais uvas que simbolizam a passagem do ano
Na Ucrânia, 200.000 opositores cantaram o hino nacional na Praça da Independência de Kiev, cenário dos protestos contra o governo. Na Letônia, os moradores comemoraram o Ano Novo com a entrada do país na zona do euro. Na África, o presidente do Mali Ibrahim Boubacar Keita desejou aos compatriotas "paz" em 2014, em um país abalado por uma grave crise política e militar.
A Cidade do Cabo prestou homenagem ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, falecido em 5 de dezembro, com um show, fogos de artifício e a projeção em 3D, na fachada da prefeitura, de uma retrospectiva em imagens da vida do Prêmio Nobel da Paz. O presidente sul-africano Jacob Zuma se comprometeu a prosseguir com a missão de reconciliação de Mandela.
Sydney e Dubai comemoram com fogos
Sydney festejou com o prometido show de pirotecnia a chegada do Ano Novo, em uma das primeiras cerimônias pela chegada de 2014. Pela primeira vez em dez anos, a Sydney Opera House foi a sede do lançamento de toneladas de fogos de artifício neste 31 de dezembro.
Dubai também ofereceu um gigantesco espetáculo pirotécnico. Burj Khalifa, a torre mais alta do mundo, com 828 metros, iluminou-se na virada, com um show de seis minutos de duração. Ao mesmo tempo, Burj al-Arab, hotel apresentado como o mais luxuoso do mundo, complementou a festa, enchendo de cores o céu dos Emirado.
Com 400 pontos de lançamento e 200 técnicos encarregados da operação, Dubai espera entrar para o Livro Guinness dos recordes. As ilhas de Tonga no Pacífico também estiveram entre as primeiras nações a receber 2014, com um festival religioso que terminou com o lançamento de "canhões" de bambu.
Na Antártida, os passageiros de um navio científico russo, há uma semana encalhado no gelo, comemoraram a chegada do Ano Novo com um hino improvisado. Um vídeo postado no YouTube mostra os membros da expedição cantando na ponte de comando do "Akademik Chokalski" um hino que diz "é divertido fazer ciência na Antártida", mas "é uma grande pena continuarmos presos aqui".
Em Hong Kong, os arranha-céus da cidade foram iluminados por fogos de artifício lançados de barcas alinhadas ao longo de um quilômetro no estreito de Victoria Harbour, entre a ilha de Hong Kong e Kowloon.
No Japão, a celebração foi calma e discreta, com alguns fogos artificiais e visitas maciças a templos. A população também festejou com "sashimis" de atum vermelho e outras delícias como "noodles", considerados no país um símbolo para se desejar vida longa.
Nas Filipinas, as celebrações foram ofuscadas pela lembrança da passagem do tufão Haiyan. Em Tacloban, castigado pela tempestade em 8 de novembro, os fogos foram lançados para animar a população. Nessa área, quase oito mil pessoas morreram ou continuam desaparecidas.
Além disso, seis pessoas morreram em um atentado cometido perto de uma igreja católica de Sumisip, na ilha de Basilan, que tem forte presença do grupo islamita Abu Sayyaf, ligado à Al-Qaeda.
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Seul recebeu o Ano Novo com 33 badaladas de um sino tradicional do século XV. Em Cingapura, muita gente foi ao bairro financeiro para apreciar o show dos fogos, enquanto milhares de balões brancos com os desejos e pedidos dos moradores foram lançados na Marina Bay.
Em Jacarta, 12 palcos foram instalados para mostrar o amplo caleidoscópio cultural do arquipélago. Cerca de 6.500 agentes de polícia foram enviados para garantir a segurança diante do risco de ataques por parte de extremistas no país, de maioria muçulmana.
Na cidade indonésia de Banda Aceh (noroeste), que aplica a sharia (lei islâmica), a polícia religiosa apreendeu milhares de rojões. Pela primeira vez, as celebrações de Ano Novo foram proibidas por serem consideradas impuras.
Já os cidadãos de Mumbai puderam festejar a decisão judicial que adiou o horário de fechamento de bares e restaurantes para as 5h, em vez de 1h30. Na Arábia Saudita, porém, a polícia religiosa se mostrou contra qualquer tipo de celebração no reino, que aplica uma versão rigorosa do Islã.
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