As Vozes da Pedra: As Capitais da Arquitetura Clássica
Há um momento, em cada coluna, em que a haste deixa de ser pura força e se torna linguagem. Esse momento é a capital – um pequeno palco de formas esculpidas que contam histórias de cidades, cultos, impérios. Olhando para ele, você pode ouvir a voz da pedra.
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Jornalista d Natal- RN no rio grande do norte , Brasil

Sr.Leon Lopes da Silva
Jornalista,professor,pesquisador,terapeuta,teólogo,artista plástico, técnico de projetos sociais,técnico de informática, perito grafotécnico forense criminal.
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🏺 Dórico — Fala em voz baixa e firme: equino alargado, ábaco quadrado, sem base. A gramática estrita dos templos arcaicos: gravidade, proporção, ordem.
🏺 Iônico — Um sussurro gracioso de volutas enroladas, base moldada, ritmo fluido. A arquitetura torna-se gesto – um diálogo entre a cidade e o mar.
🏺 Coríntio — Um jardim esculpido: folhas de acanto, couves, jogo de luz e sombra. Nascido tardiamente na Grécia, triunfa em Roma com grandeza teatral.
🏺 Toscana — sobriedade romana: um dórico suavizado com base lisa e haste lisa e grossa. Força disciplinada para pontes, quartéis e obras cívicas.
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🏺 Composição — Síntese Imperial: Volutas iônicas entrelaçadas com acanto coríntio. Opulência e poder para arcos triunfais e fóruns imperiais.
Quando você estiver diante de uma colunata, ouça:
Sem volutas e perfil severo — Dórico/Toscano
Volutas suaves – Iônicas
Acanto exuberante - coríntio
Volutas + acanto — Composto
Por Leon Lopes, jornalista Natal-RN-Brasil



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