Um dos maiores festivais de animação do mundo vai agitar a cidade até o dia 22. Confira os destaques da programação
Anima Mundi completa 20 anos encantando diversas gerações
"Eu venho todo ano já há umas cinco edições. Adoro animação, sempre acompanho as novas tendências. Eu tenho um filho, mas deixei ele em casa", brinca.
Mas, na maioria das vezes, são as crianças que dominam os ambientes. É o caso de Luis Eduardo Caroli, que levou os cinco filhos para acompanhar as atividades. Segundo ele, com tantas atrações, fica difícil controlar a criançada:
"É um programa bem legal, cultural, né? Sempre trago os meus filhos. Gostamos muito dos curtas. É uma coisa diferente para eles fazerem no fim de semana, foge de praia e shopping", argumenta.
Proximidade com o público
O Anima Mundi é um momento especial também para os profissionais da indústria de animação, que atuam como monitores nas oficinas. Acostumados a permanecer no anonimato, eles vivem uma experiência diferente ao lidar diretamente com o público:
"Trabalho com animação desde a adolescência e acompanho o festival há muito tempo", explica, enquanto termina uma sequência de desenhos que vai parar no zootrópio, um aparelho inventado no século XIX para animar desenhos. "É muito interessante esse contato, podemos testar a reação do público em tempo real", completa.
Por outro lado, a fascinação das crianças a passarem ao papel de criadores e construírem seus próprios desenhos animados fica explícita em cada sorriso. Os amigos, Julia, Bento, Guillermo, Rafael e Luis, todos de 10 anos, e a caçula Paula, de 7, fizeram um curta usando massinha, com a técnica stop motion:
"A gente já fez um zilhão [de desenhos], foi muito legal. Não achava que era tão fácil, mas é bem legal quando se tem amigos. Vamos querer fazer mais", afirma Julia.
Fonte:JB/Igor Mello