O centenário bondinho ajudou o Rio a conquistar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. A construção do teleférico foi um projeto ousado, em época de poucos recursos na área
Conhecido mundialmente, bondinho do Rio de Janeiro completa 100 anos
Há 100 anos, um grupo de operários trabalhava no alto de um morro no Rio de Janeiro, a então capital do Brasil. Provavelmente, eles não sabiam, mas a complexa engenhoca para a época se tornaria um dos monumentos mais famosos do mundo: o teleférico do Pão de Açúcar, carinhosamente apelidado de bondinho. O monumento, que já abrigou o charmoso agente secreto 007, a célebre ladra Carmen San Diengo, e foi palco do revezamento da tocha olímpica em 2008, foi inaugurado em 1912. Há um século, uma das mais complexas e belas obras de engenharia moderna era erguida, mudando para sempre a paisagem carioca e a imagem internacional do Brasil.
O bondinho não se resume a um simples ponto turístico. Fortemente na memória afetiva dos brasileros, o teleférico se tornou um símbolo do Brasil e ajudou o Rio de Janeiro a conquistar o inédito título de Patrimônio Cultural da Humanidade, na semana passada. “Seria impossível pensar no Pão de Açúcar separado do Morro da Urca e sem o bondinho”, afirma Luiz Fernando de Almeida, presidente do Instituto Nacional do Patrimônio Artístico e Arquitetônico (Iphan). “É nessa única apropriação dos espaços e na interação com o ambiente natural que reside o maior patrimônio cultural do Rio”, completa.
O bondinho não se resume a um simples ponto turístico. Fortemente na memória afetiva dos brasileros, o teleférico se tornou um símbolo do Brasil e ajudou o Rio de Janeiro a conquistar o inédito título de Patrimônio Cultural da Humanidade, na semana passada. “Seria impossível pensar no Pão de Açúcar separado do Morro da Urca e sem o bondinho”, afirma Luiz Fernando de Almeida, presidente do Instituto Nacional do Patrimônio Artístico e Arquitetônico (Iphan). “É nessa única apropriação dos espaços e na interação com o ambiente natural que reside o maior patrimônio cultural do Rio”, completa.
Fonte:Max Milliano Melo/CB