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domingo, 4 de novembro de 2012

A 48 horas das eleições, Obama e Romney estão empatados



A 48 horas das eleições, Obama e Romney estão empatados
Pesquisa divulgada pelo Washington Post mostra que os dois candidatos têm 48% das intenções de voto cada um

A 48 horas das eleições, Obama e Romney estão empatados

Pesquisa divulgada neste domingo pelo Washington Post, a menos de 48 horas das eleições, mostra que a disputa pela Casa Branca está empatada. O presidente Barack Obama, que tenta a reeleição, e o republicano Mitt Romney têm 48% das intenções de voto cada um. 
Ainda de acordo com a sondagem, entre os eleitores independentes, que podem definir a votação, cada candidato aparece com 46%. 
Até mesmo quando questionados sobre a simpatia de cada candidato, onde Obama liderava com folga, os dois aparecem praticamente empatados, com 54% para o democrata e 53% para Romney. 
Obama lidera entre as mulheres, com vantagem de 6%, enquanto Romney é o favorito dos homens, com margem de 7%. Os brancos apoiam o republicano, com vantagem de 20%, enquanto Obama lidera de maneira ampla entre as minorias, 59 pontos à frente de Romney.
Voto antecipado
Até quinta-feira, mais de 17 milhões de americanos já tinhamvotado de maneira antecipada na eleição presidencial dos EUA, de acordo com o monitoramento realizado pela Universidade George Mason. Todos os Estados americanos aceitam o voto antecipado, o que permite aos eleitores enviar suas cédulas pelo correio ou depositá-las nas urnas antes de 6 de novembro. 
Os votos antecipados serão apurados apenas após a eleição, mas, em alguns locais, é possível identificar o partido do eleitor.
Como funcionam as eleições nos EUA
Nos EUA, o presidente não é eleito pelo voto direto, mas por uma instituição chamada colégio eleitoral. De acordo com a constituição americana, a escolha do presidente e seu vice depende de delegados estaduais, estes sim escolhidos pelos eleitores. Basicamente cada um dos 50 estados tem direito a um número de delegados proporcional ao total de representantes que possui no Congresso Nacional - um para cada deputado e um para cada dois senadores. Isto faz com que o tamanho e o número de estados em que cada candidato venceu tenha muito mais peso no resultado final da eleição do que o número de votos total feitos por cada um. 
Explicando melhor: no dia da eleição presidencial cada eleitor vota no candidato a presidente de sua preferência. Este voto, entretanto, não é computado em uma eleição direta (como acontece no Brasil), mas sim, escolhe uma comissão de delegados que representará o seu estado no colégio eleitoral. 
O partido do candidato que ganha a maioria dos votos no estado elege sua comissão e o candidato (ou candidatos) que perder naquele estado não ganha nenhum delegado. Os delegados eleitos se reúnem na capital de seu estado para então escolher o presidente. Estes "eleitores especiais" podem votar em qualquer nome, mas normalmente votam no candidato pelo qual foram eleitos. Aquele que receber metade mais um dos votos do colégio eleitoral é declarado o novo presidente e assume no dia 6 de janeiro do ano seguinte ao da eleição. 
Em apenas duas ocasiões,  a decisão do Colégio Eleitoral foi diferente do visto nas urnas. A mais recente delas foi em 2000, quando George W. Bush obteve 47,87%, contra 48,38% do candidato democrata, Al Gore, que mesmo com 500 mil votos a mais ficou longe da Casa Branca.
Votação
Além do colégio eleitoral outra instituição americana que causa muita confusão nas eleições é um sistema de votação muito particular. O país simplesmente não tem um sistema eleitoral nacional.
Cada estado escolhe a melhor maneira de computar e contar seus votos. Em 2000, por exemplo, o resultado da votação demorou quase um mês para ser anunciado porque a Flórida tinha um tipo de cédula que levou milhares de eleitores a votarem errado. Com uma diferença mínima entre os candidatos, aqueles poucos votos, que foram recontados manualmente, tiveram o poder de decidir a eleição.
Fonte:JB/Com agências e Portal Terra