O RIBA-II é capaz de levantar um paciente de até 80kg
O robô humanoide de 60cm NAO, desenvolvido na França, foi adaptado por pesquisadores da Universidade de Kansas para atuar no cuidado de idosos dependentes. É um cuidador bem atento que se relaciona como um companheiro para jogos e a prática de esportes. Ele também consegue interpretar expressões faciais |
No episódio A visita do vovô, do desenho animado Os Jetsons, a família ajusta uma moderna cadeira de balanço para receber o senhor de 110 anos. No entanto, todos se surpreendem quando veem que o patriarca tem mais disposição e uma vida mais ativa do que seus netos. Ele dança, joga baseball, arremessa pesadas bolas de boliche, esquia e dirige. Tudo, graças a um cinturão de utilidades e uma série de dispositivos tecnológicos que o ajudam nas tarefas. Foi assim que a série produzida por Hannah-Barbera imaginou os idosos do futuro. Mas tal tecnologia seria possível? E, mais importante, será que os mais velhos estariam dispostos a receber tal ajuda de máquinas?
Partindo desses questionamentos uma equipe do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, conduziu um experimento com 21 idosos, entre 65 e 93 anos. A maior parte dos voluntários morava de forma independente — fosse em um condomínio voltado para a terceira idade ou em imóvel próprio — e gozava de boa saúde física. Também foi medida a frequência com que essas pessoas utilizavam a tecnologia. Mais de 70% declararam usar o computador e/ou a internet. Como um todo, os participantes eram familiarizados com robôs, mas não tinham experiência de uso.
Fonte:Bruna Sensêve