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terça-feira, 15 de maio de 2012

Divisão dos royalties: em evento, Dilma defende estados produtores de petróleo


Divisão dos royalties: em evento, Dilma defende estados produtores de petróleo

Pronunciamento contrariou prefeitos reunidos em Brasília e recebeu vaias. Texto aprovado no Senado prejudica o Rio

Royalties: Dilma defende estados produtores de petróleo e é vaiada


A presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu os estados produtores do petróleo e a manutenção dos contratos já licitados durante a aberta da 15ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília. O evento reuniu cerca de 3,5 mil prefeitos na capital e, em sua imensa maioria, eles favoráveis a uma nova partilha dos roylaties do petróleo. A presidente foi vaiada pelos políticos pelo seu posicionamento. 
"Petróleo, vocês não vão gostar do que eu vou dizer. Não acreditem que vocês conseguirão resolver a distribuição de hoje para trás. Lutem pela distribuição de hoje para frente", disse Dilma Rousseff. O pronunciamento foi uma resposta a alguns prefeitos, que pediram da presidente um posicionamento a respeito da questão. 
Parlamentares dos estados produtores querem que Dilma vete o texto aprovado no Senado
Parlamentares dos estados produtores querem que Dilma vete o texto aprovado no Senado
A polêmica dos royalties envolve a briga por estados produtores e não produtores pelos tributos pagos aos estados onde o petróleo é extraído. Hoje, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os principais beneficiados pelo modelo.
A visão de Dilma é oposta à do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski. Ele acredita que não existe município ou estado produtor. Para os defensores desta teoria, o petróleo pertence exclusivamente à União e deve ser repartido igualmente entre todos os estados.
“Não tem município produtor, nem estado, o que tem é confrontante. O que aquele municípios fez para ter aquele petróleo? Não tem produtor, é confrontante, ninguém está mexendo em contrato. Queremos honrar todos os contratos, o que estamos discutindo é a apropriação do produto do contrato”, disse Paulo Ziulkoski. 
Fonte:JB