Anúncio da aquisição da Karma foi feito no mesmo dia em que a rede social de Mark Zuckerberg estreou na Bolsa de Valores
Após o fechamento da bolsa de Nasdaq, onde o Facebook estreou nesta sexta-feira como empresa de capital aberto, a maior rede social do mundo anunciou a compra da Karma, startup de comércio em dispositivos móveis. Nem a companhia de Menlo Park nem empresa de 16 funcionários deram detalhes sobre valores, segundo o TechCrunch.
"Estamos muito impressionados com o que o time da Karma conseguiu em tão pouco tempo. Essa aquisição combina a paixão e o aplicativo inovador da Karma com a plataforma do Facebook para ajudar as pessoas a se conectarem e compartilharem de formas novas e significativas", afirmou o Facebook em nota ao site americano. A startup, em seu blog, declarou que "o serviço que a Karma provê continuará a operar com força total".
Ainda não há detalhes sobre como a Karma vai operar, se independentemente como o Instagram ou se como uma divisão interna da rede social de 901 milhões de usuários. Mas, segundo o TechCrunch, os comentários no mundo da tecnologia são de que a aquisição foi do produto da startup - o aplicativo de presentes - e não dos talentos (aqui-hire, como é apelidado o processo em inglês). O site afirma que as opiniões são de que a equipe da startup vai colocar os usuários do Facebook "a seus pés".
Mas a aquisição também é importante para aumentar o poder de fogo do Facebook no mercado mobile, onde a rede social ainda não conseguiu grandes receitas. Apesar das histórias patrocinadas que começam a aparecer para os usuários do aplicativo de Mark Zuckerberg, o "bolo" principal, com aplicativos par aa rede, não geram lucro para a companhia.
Segundo o TechCrunch, a equipe da Karma chega com dois especialistas de peso: o CEO Lee Linden e o cofundador Ben Lewis, que trabalharam antes no Tapjoy, que se destacou no segmento de jogos para handsets. O currículo dos dois também traz a posição de gerente de produtos no Google e na Microsoft.
Fonte:JB