Com tantas opções
de produtos e modelos disponíveis no mercado, é preciso verificar os
objetivos e necessidades dos moradores para tomar a decisão correta ao
fazer a compra
As arquitetas Thaysa Godoy e Mariana Borges recomendam peças prontas ou laminadas, por terem aplicação fácil sobre o piso existente, evitando quebra-quebra |
Diante
de tantas possibilidades, é preciso analisar prós e contras antes de
fazer a escolha do piso. Afinal, o que pode ser a melhor alternativa
para uns não é bem-vindo para outros. Com relação aos pisos de madeira, o
professor da Universidade Fumec Jacques Alyson Lazzarotto, arquiteto e
urbanista, mestre em construção civil, aponta como benefício a
durabilidade. O revestimento tem como pontos positivos o fato de não
quebrar e não marcar facilmente. “Quando ocorre, elas podem até conferir
um aspecto natural. Há, ainda, a manutenção das suas características
iniciais”, explica. Por outro lado, se esse tipo de piso não for
resinado (tipo sinteco) deverá receber ceras autobrilho. “Ou até mesmo a
necessidade de usar enceradeira. Além disso, seu processo de instalação
é demorado”, acrescenta Jacques.
Em relação ao porcelanato, por estar sendo muito utilizado, é de fácil aquisição e paginação. “A utilização de mão de obra especializada também tem maior facilidade e há uma grande variedade de padronagens e estampas”, explica o arquiteto. Mas, apesar de ter uma grande tecnologia associada à fabricação, a possibilidade de quebra ou lasca ainda é uma desvantagem.
Outro revestimento bastante requisitado, o granito tem a favor a durabilidade, resistência, facilidade de ajuste e alta resistência ao tráfego, “além da manutenção das suas características iniciais. Os contras ficam por conta do preço e tempo para corte das peças”, diz Jacques. A forma de instalação também é um ponto que deve ser considerado, principalmente se o caso for a substituição do revestimento.
No caso do assoalho, a arquiteta Mariana Borges diz que, geralmente, ele é instalado com parafusos, “que unem as tábuas a uma estrutura secundária (barrotes) ligada à laje. Já os tacos são normalmente colados diretamente no contrapiso.” Nesse caso, após a instalação as peças devem ser lixadas e receber como acabamento algum verniz protetor. “No mercado, há vários tipos desse material, de diferentes marcas. Há, também, os chamados pisos prontos ou laminados de madeira, que já chegam à obra acabados e dispensam o trabalhoso acabamento do piso in loco, como raspagem e o tratamento”, explica Mariana.
Os pisos prontos ou laminados ainda têm como vantagem o fato de, muitas vezes, poderem ser aplicados sobre o piso existente, evitando o quebra-quebra e acelerando a obra. “Além disso, não necessitam de manutenções periódicas nem aplicação de cera ou sinteco, como é o caso das madeiras.” Mesmo assim, justamente por não serem de fácil substituição, é bom ter cuidado na escolha das cores, recomenda a arquiteta Thaysa Godoy. “Pisos claros, neutros e com texturas discretas são os mais indicados para não correr o risco de enjoar. Tome cuidado, ainda, ao revestir toda a sua casa com determinada cerâmica ou porcelanato. Dependendo da escolha, você pode se sentir morando numa grande cozinha ou banheiro”.
Mão de obra
Outro material que tem feito sucesso são as pastilhas, que podem ser constituídas de vidro ou cerâmica. Em diversos tamanhos, têm como desvantagem o fato de requerer profissionais muito especializados para instalá-las. “E, apesar de mais vistas em cozinhas, banheiros e piscinas, as pastilhas podem ser utilizadas em qualquer ambiente”, diz Thaysa.
Também revestimentos mais frios, os pisos monolíticos podem ser usados em toda a casa. Desse tipo de material, o mais conhecido é o cimento queimado. “Mas no mercado há o cimento polimérico, o microcimento, o granilite, o fulget, o piso epóxi, entre outros. A grande característica desse tipo de piso é agradar àqueles que não gostam dos rejuntes”. Para que eles não apareçam, no processo de assentamento, é utilizado um material líquido à base de cimento ou resina, misturado, por exemplo, com aditivos ou pequenas pedras, e moldado diretamente no local, como explica Thaysa. “Quando seco, transforma-se numa superfície uniforme e livre de rejuntes”, diz a arquiteta, acrescentando que a grande incidência de trincas é a grande desvantagem dos pisos monolíticos.
Em relação ao porcelanato, por estar sendo muito utilizado, é de fácil aquisição e paginação. “A utilização de mão de obra especializada também tem maior facilidade e há uma grande variedade de padronagens e estampas”, explica o arquiteto. Mas, apesar de ter uma grande tecnologia associada à fabricação, a possibilidade de quebra ou lasca ainda é uma desvantagem.
Outro revestimento bastante requisitado, o granito tem a favor a durabilidade, resistência, facilidade de ajuste e alta resistência ao tráfego, “além da manutenção das suas características iniciais. Os contras ficam por conta do preço e tempo para corte das peças”, diz Jacques. A forma de instalação também é um ponto que deve ser considerado, principalmente se o caso for a substituição do revestimento.
No caso do assoalho, a arquiteta Mariana Borges diz que, geralmente, ele é instalado com parafusos, “que unem as tábuas a uma estrutura secundária (barrotes) ligada à laje. Já os tacos são normalmente colados diretamente no contrapiso.” Nesse caso, após a instalação as peças devem ser lixadas e receber como acabamento algum verniz protetor. “No mercado, há vários tipos desse material, de diferentes marcas. Há, também, os chamados pisos prontos ou laminados de madeira, que já chegam à obra acabados e dispensam o trabalhoso acabamento do piso in loco, como raspagem e o tratamento”, explica Mariana.
Os pisos prontos ou laminados ainda têm como vantagem o fato de, muitas vezes, poderem ser aplicados sobre o piso existente, evitando o quebra-quebra e acelerando a obra. “Além disso, não necessitam de manutenções periódicas nem aplicação de cera ou sinteco, como é o caso das madeiras.” Mesmo assim, justamente por não serem de fácil substituição, é bom ter cuidado na escolha das cores, recomenda a arquiteta Thaysa Godoy. “Pisos claros, neutros e com texturas discretas são os mais indicados para não correr o risco de enjoar. Tome cuidado, ainda, ao revestir toda a sua casa com determinada cerâmica ou porcelanato. Dependendo da escolha, você pode se sentir morando numa grande cozinha ou banheiro”.
Mão de obra
Outro material que tem feito sucesso são as pastilhas, que podem ser constituídas de vidro ou cerâmica. Em diversos tamanhos, têm como desvantagem o fato de requerer profissionais muito especializados para instalá-las. “E, apesar de mais vistas em cozinhas, banheiros e piscinas, as pastilhas podem ser utilizadas em qualquer ambiente”, diz Thaysa.
Também revestimentos mais frios, os pisos monolíticos podem ser usados em toda a casa. Desse tipo de material, o mais conhecido é o cimento queimado. “Mas no mercado há o cimento polimérico, o microcimento, o granilite, o fulget, o piso epóxi, entre outros. A grande característica desse tipo de piso é agradar àqueles que não gostam dos rejuntes”. Para que eles não apareçam, no processo de assentamento, é utilizado um material líquido à base de cimento ou resina, misturado, por exemplo, com aditivos ou pequenas pedras, e moldado diretamente no local, como explica Thaysa. “Quando seco, transforma-se numa superfície uniforme e livre de rejuntes”, diz a arquiteta, acrescentando que a grande incidência de trincas é a grande desvantagem dos pisos monolíticos.
Saiba mais...
Pisos são essenciais no planejamento do estilo de decoração em cada ambiente da casa
Segurança
Para quem quer praticidade, a opção ideal são os pisos que podem ser colocados sobre os já existentes. “Cerâmicas e porcelanatos podem ser colocados com argamassa especial, laminados de madeira são colocados com sistema de encaixe e os de PVC podem ser colados”, diz a decoradora Dênia Diniz. Para quem tem um piso de madeira que não está mais bonito e deseja um ambiente ao mesmo tempo moderno e sofisticado, a engenheira civil Izabel Souki sugere a pintura. “Para isso, é preciso fechar os buracos e defeitos maiores, usando massa de calafetar na cor da madeira e, depois de seco, lixar para igualar”. Feito isso, logo após é necessário retirar com removedor a cera do piso e, então, pintá-lo, tomando o cuidado para proteger as bordas das paredes ou rodapé. “Para proteger a pintura, usamos verniz à base de água. A tinta a ser usada é a acrílica própria para pintar pisos. Ela adere bem e tem resistência contra riscos”, explica Izabel.
Para que todo esse trabalho resulte no efeito esperado, é preciso contar com profissionais qualificados, que saberão escolher o material correto para cada ambiente e necessidade, e assentá-lo da maneira correta. “Além disso, para assentamento de piso, é recomendado ter a paginação previamente projetada para evitar recortes feios e desnecessários”.
Campeões em vendas
Madeira
Vantagem: é um piso durável, que não quebra e que não marca facilmente. Quando ocorre marca, elas podem até conferir um aspecto natural. Ainda tem como vantagem o fato de manter as suas características originais
Desvantagem: Se não for resinado (tipo sinteco), deverá receber ceras autobrilho ou será necessário até mesmo utilizar enceradeira. processo de instalação demorado.
Porcelanato
Vantagem: facilidade de aquisição, facilidade de paginação, ou seja, de montar e distribuir no ambiente. Utilização de mão de obra especializada, mas fácil de ser encontrada. Grande variedade de padronagem, estampas.
Desvantagem: grande tecnologia já foi associada a esse produto, mas a quebra ou a lasca ainda são uma desvantagem.
Granito
Vantagem: durabilidade, resistência, facilidade de ajuste e alta resistência ao tráfego. Manutenção das suas características iniciais.
Desvantagem: preço e tempo para corte das peças.
Para quem quer praticidade, a opção ideal são os pisos que podem ser colocados sobre os já existentes. “Cerâmicas e porcelanatos podem ser colocados com argamassa especial, laminados de madeira são colocados com sistema de encaixe e os de PVC podem ser colados”, diz a decoradora Dênia Diniz. Para quem tem um piso de madeira que não está mais bonito e deseja um ambiente ao mesmo tempo moderno e sofisticado, a engenheira civil Izabel Souki sugere a pintura. “Para isso, é preciso fechar os buracos e defeitos maiores, usando massa de calafetar na cor da madeira e, depois de seco, lixar para igualar”. Feito isso, logo após é necessário retirar com removedor a cera do piso e, então, pintá-lo, tomando o cuidado para proteger as bordas das paredes ou rodapé. “Para proteger a pintura, usamos verniz à base de água. A tinta a ser usada é a acrílica própria para pintar pisos. Ela adere bem e tem resistência contra riscos”, explica Izabel.
Para que todo esse trabalho resulte no efeito esperado, é preciso contar com profissionais qualificados, que saberão escolher o material correto para cada ambiente e necessidade, e assentá-lo da maneira correta. “Além disso, para assentamento de piso, é recomendado ter a paginação previamente projetada para evitar recortes feios e desnecessários”.
Campeões em vendas
Madeira
Vantagem: é um piso durável, que não quebra e que não marca facilmente. Quando ocorre marca, elas podem até conferir um aspecto natural. Ainda tem como vantagem o fato de manter as suas características originais
Desvantagem: Se não for resinado (tipo sinteco), deverá receber ceras autobrilho ou será necessário até mesmo utilizar enceradeira. processo de instalação demorado.
Porcelanato
Vantagem: facilidade de aquisição, facilidade de paginação, ou seja, de montar e distribuir no ambiente. Utilização de mão de obra especializada, mas fácil de ser encontrada. Grande variedade de padronagem, estampas.
Desvantagem: grande tecnologia já foi associada a esse produto, mas a quebra ou a lasca ainda são uma desvantagem.
Granito
Vantagem: durabilidade, resistência, facilidade de ajuste e alta resistência ao tráfego. Manutenção das suas características iniciais.
Desvantagem: preço e tempo para corte das peças.
Fonte:Júnia Leticia