Foto: Agência Fotosite/Divulgação
Baiana é aposta da moda
Dona de um rosto capaz de se transformar a cada trabalho e um corpo esguio que a credencia tanto para editoriais de moda quanto para desfiles, a modelo baiana Marina Nery é o sonho de todo mundo que trabalha no ramo. Aos 17 anos, com 1,81m de altura, cheia de personalidade, a garota de enormes olhos verdes e boca carnuda virou assunto no meio depois de ser selecionada para fazer 28 dos 53 desfiles do Fashion Rio e São Paulo Fashion Week. Apesar de ser new face, chegou por aqui experiente, depois de um ano modelando na Europa e nos Estados Unidos.
Moradora do Costa Azul, a filha única da enfermeira Cristiane Santos nasceu com os olhos abertos, fato raro entre os bebês, e o médico disse que a pequena era especial e brilharia tanto quanto seu olhar. Mas, aos 13 anos, Marina nem pensava em viarar uma estrela. A mais alta da turma, vivia chateada com os apelidos. A mãe, preocupada, pensou em levá-la a um psicólogo, até que um caçador de talentos viu a garota saindo da escola e sugeriu que ela participasse de um concurso.
Cristiane viu ali a chance de mostrar para a filha que existiam outras meninas como ela, só não imaginava que a menina não só seria selecionada, como seguiria a profissão. Perto de completar 15 anos, Marina trocou o baile de debutante por uma viagem à Disney. Na ida a São Paulo para tirar o visto para os Estados Unidos, visitou a agência Joy Model – cujo dono é John Casablancas, que lançou Gisele Bündchen e outra baiana, Adriana Lima. Saiu de lá com viagem marcada para Paris.
Trabalhou também em Milão e Lisboa e seguiu para uma temporada de seis meses na terra do Tio Sam, onde conheceu o estilista Marc Jacobs, que elogiou sua beleza. De volta ao Brasil, fotografou para a primeira edição brasileira da revista Harper’s Bazaar e encantou Wayne Sterling, criador do site models.com, que abriga o ranking das modelos mais importantes do mundo.
Nessa vida acelerada, a garota morre de saudade da mãe, com quem vive desde os 4 anos, quando os pais se separaram, do pai, com quem conversa pelas redes sociais, e do gato Aramis, de 6 anos, que ficou cabisbaixo desde que sua dona ganhou o mundo. Marina – cujo nome significa “aquela que vem do mar” – já está de passagem marcada no dia de Iemanjá para mais uma temporada de desfiles em Nova York. Depois podem vir Londres, Milão, Paris...
Confira a entrevista exclusiva que a baianinha deu ao CORREIO* nos bastidores do São Paulo Fashion Week.
Você já queria ser modelo?
Não. Meu sonho era ser antropóloga, para conhecer melhor o ser humano. Um dos motivos de eu ser modelo é esse. Quando procurei a agência, era para poder modelar viajando, já que ainda dependia economicamente da minha mãe para tudo. Me emancipei aos 16 anos e já comecei trabalhando em Paris. Depois disso fui para Milão, passei um tempo em Portugal e mais seis meses em
Nova York.
Qual o trabalho mais importante que você fez?
Considero todas as experiências que vivi importantes. Nunca tinha feito nada, não tinha experiência, não sabia nem falar inglês direito. Pude viajar muito, aprender detalhes da profissão, como posicionar meu rosto diante da luz, até conhecer grandes estilistas.
Você tinha alguma informação de moda?
Quando conheci o (estilista) Marc Jacobs, não sabia quem era. Ele foi muito simpático, conversou comigo, disse que eu era uma menina muito bonita e que ia fazer muito sucesso. Eu agradeci e, quando saí, uma amiga brasileira comentou como era legal Marc Jacobs ter me elogiado. Só aí vim saber que era ele.
Você tem namorado?
Não. Conheci muita gente legal, mas o máximo que passei em um lugar foram 6 meses em Nova York. É complicado, porque você vai embora e não sabe quando vai voltar àquele lugar.
Como mantém o peso?
Manter o peso não é difícil porque sou naturalmente magra, mas aprendi a controlar minha alimentação. Quando você come direito, a pele fica boa, o cabelo fica melhor, até seu humor melhora. Mas adoro chocolate. O Mc Flurry do McDonalds é minha paixão, meu atual namorado (risos).
Você sonha em ficar famosa?
Não pretendo ser famosa, nem que alguém olhe pra mim e diga: “é a Marina”, mas quero que as pessoas do mundo da moda me reconheçam por um bom trabalho. Para mim, ser boa no que faço é o mais importante. Espero fazer uma temporada de respeito em Nova York.
Você já queria ser modelo?
Não. Meu sonho era ser antropóloga, para conhecer melhor o ser humano. Um dos motivos de eu ser modelo é esse. Quando procurei a agência, era para poder modelar viajando, já que ainda dependia economicamente da minha mãe para tudo. Me emancipei aos 16 anos e já comecei trabalhando em Paris. Depois disso fui para Milão, passei um tempo em Portugal e mais seis meses em
Nova York.
Qual o trabalho mais importante que você fez?
Considero todas as experiências que vivi importantes. Nunca tinha feito nada, não tinha experiência, não sabia nem falar inglês direito. Pude viajar muito, aprender detalhes da profissão, como posicionar meu rosto diante da luz, até conhecer grandes estilistas.
Você tinha alguma informação de moda?
Quando conheci o (estilista) Marc Jacobs, não sabia quem era. Ele foi muito simpático, conversou comigo, disse que eu era uma menina muito bonita e que ia fazer muito sucesso. Eu agradeci e, quando saí, uma amiga brasileira comentou como era legal Marc Jacobs ter me elogiado. Só aí vim saber que era ele.
Você tem namorado?
Não. Conheci muita gente legal, mas o máximo que passei em um lugar foram 6 meses em Nova York. É complicado, porque você vai embora e não sabe quando vai voltar àquele lugar.
Como mantém o peso?
Manter o peso não é difícil porque sou naturalmente magra, mas aprendi a controlar minha alimentação. Quando você come direito, a pele fica boa, o cabelo fica melhor, até seu humor melhora. Mas adoro chocolate. O Mc Flurry do McDonalds é minha paixão, meu atual namorado (risos).
Você sonha em ficar famosa?
Não pretendo ser famosa, nem que alguém olhe pra mim e diga: “é a Marina”, mas quero que as pessoas do mundo da moda me reconheçam por um bom trabalho. Para mim, ser boa no que faço é o mais importante. Espero fazer uma temporada de respeito em Nova York.
Fonte:Gabriela Cruz