France Presse
Publicação: 21/11/2013 18:49 Atualização:
A situação humanitária na Faixa de Gaza se deteriorou, um ano depois do fim da trégua entre o Exército israelense e o Hamas, no comando do território palestino, lamentaram funcionários da ONU nesta quinta-feira (21/11).
"Passados 12 meses, as esperanças de uma melhora significativa no terreno não se materializou", declarou o coordenador humanitário nos territórios palestinos ocupados, James Rawley, em uma entrevista coletiva em Gaza, por ocasião da data.
"Na realidade, lamento dizer que a situação do total de cerca de 1,7 milhão de habitantes de Gaza é pior do que antes das hostilidades há um ano" (de 14 a 21 de novembro de 2012), acrescentou Rawley, antecipando "vários motivos, a começar pela escassez de combustível e de energia".
O diretor das Operações da Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNWRA, na sigla em inglês) em Gaza, Robert Turner, ressaltou o impacto da demolição dos túneis na fronteira com o Egito por parte do Exército egípcio desde a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em 3 de julho.
"O fechamento dos túneis levou ao derrubamento quase total da construção por parte do setor privado, porque se combina com os obstáculos correlatos, como a preexistente proibição, por parte de Israel, de materiais de construção pelo setor privado", explicou Turner.
Ambos os funcionários da ONU lamentaram a proibição de Israel de importar qualquer material de construção, mesmo no caso das agências internacionais, desde o anúncio em 13 de outubro da descoberta de um túnel cavado pelos combatentes do movimento palestino Hamas até seu território.
A ONG Oxfam declarou que, "apesar dos compromissos assumidos durante o cessar-fogo de facilitar a circulação de pessoas e a transferência de mercadorias a partir de e para Gaza, 1,7 milhão de pessoas continuam sujeitas ao bloqueio israelense e amplamente cortadas do mundo exterior".
"As exportações de Gaza autorizadas por Israel caíram pela metade desde 2012, e os pescadores e agricultores palestinos continuam tendo um acesso consideravelmente reduzido às zonas mais produtivas", acrescenta a ONG, em um comunicado.
Após a captura em junho de 2006 de um de seus soldados - libertado em 2011 -, Israel impôs um bloqueio a Gaza. Esse bloqueio foi reforçado em junho de 2007 durante a tomada de controle do território por parte do Hamas.
"Passados 12 meses, as esperanças de uma melhora significativa no terreno não se materializou", declarou o coordenador humanitário nos territórios palestinos ocupados, James Rawley, em uma entrevista coletiva em Gaza, por ocasião da data.
"Na realidade, lamento dizer que a situação do total de cerca de 1,7 milhão de habitantes de Gaza é pior do que antes das hostilidades há um ano" (de 14 a 21 de novembro de 2012), acrescentou Rawley, antecipando "vários motivos, a começar pela escassez de combustível e de energia".
O diretor das Operações da Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNWRA, na sigla em inglês) em Gaza, Robert Turner, ressaltou o impacto da demolição dos túneis na fronteira com o Egito por parte do Exército egípcio desde a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em 3 de julho.
"O fechamento dos túneis levou ao derrubamento quase total da construção por parte do setor privado, porque se combina com os obstáculos correlatos, como a preexistente proibição, por parte de Israel, de materiais de construção pelo setor privado", explicou Turner.
Ambos os funcionários da ONU lamentaram a proibição de Israel de importar qualquer material de construção, mesmo no caso das agências internacionais, desde o anúncio em 13 de outubro da descoberta de um túnel cavado pelos combatentes do movimento palestino Hamas até seu território.
A ONG Oxfam declarou que, "apesar dos compromissos assumidos durante o cessar-fogo de facilitar a circulação de pessoas e a transferência de mercadorias a partir de e para Gaza, 1,7 milhão de pessoas continuam sujeitas ao bloqueio israelense e amplamente cortadas do mundo exterior".
"As exportações de Gaza autorizadas por Israel caíram pela metade desde 2012, e os pescadores e agricultores palestinos continuam tendo um acesso consideravelmente reduzido às zonas mais produtivas", acrescenta a ONG, em um comunicado.
Após a captura em junho de 2006 de um de seus soldados - libertado em 2011 -, Israel impôs um bloqueio a Gaza. Esse bloqueio foi reforçado em junho de 2007 durante a tomada de controle do território por parte do Hamas.
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