O presidente da Câmara Legislativo, Patrício (C), diz que os deputados podem doar o valor do 14º recebido em fevereiro a instituições de caridade do DF Pressão levou parlamentares a abrirem mão dos extras.
Você acha que o Congresso deve seguir o exemplo da Câmara Legislativa e decretar o fim dos salários extras?
Os distritais aprovaram esta semana medida que renderá economia anual de R$ 960 mil aos cofres públicos. Com essa verba é possível reformar hospitais, quadras de esporte ou mesmo comprar 20 viaturas policiais ou oito ambulâncias. No entanto, neste ano, o montante não repassado aos deputados permanecerá no caixa da Câmara Legislativa (CLDF). Segundo o presidente da Casa, Patrício (PT), o recurso poderá ser investido em outras prioridades internas. Depois de uma terça-feira tensa, os legisladores preferiram realizar uma sessão mais tranquila e não votaram nenhum projeto. A maioria passou pelo plenário, alguns só para assinar a lista de presença, enquanto outros aproveitaram a calmaria para discursar sobre questões pertinentes ao DF.
Segundo um distrital, ontem, o sentimento na Casa era de ressaca, devido ao desgaste passado nos dias seguintes ao Carnaval. Na segunda-feira, eles foram pressionados pela opinião pública a aprovar projeto que acaba com o pagamento das ajudas de custo conhecidas como 14º e 15º salários. Dezessete deputados receberam a benesse em 20 de fevereiro, em meio ao feriado prolongado. O recebimento do benefício foi revelado pelo Correio na semana passada e ganhou forte repercussão entre os brasilienses, que cobraram um posicionamento dos próprios representantes na Câmara Legislativa. “O que alguns colegas não entendem é que a Casa ganhou com essa decisão”, avaliou Cláudio Abrantes (PPS).
Fonte:
Ricardo Taffner