Por fora, o Play é tudo o que se podia esperar dessa fusão. Debaixo da tela de 4 polegadas está o seu grande trunfo: um controle igual ao dos portáteis da Sony, com direcionais, os famosos botões da marca PlayStation e dois discos sensíveis ao toque, que fazem a vez dos direcionais. O aparelho é muito similar em formato e tamanho ao PSPgo.
Mas o design adequado para games tem seu preço. Por causa do controle, o Play é um celular mais parrudo que praticamente todos os seus concorrentes. Seus 1,6cm de espessura são quase o dobro de outros smartphones de ponta, como o Galaxy S2 da Samsung ou o próprio Xperia Arc da Sony Ericsson. Embora o tamanho não atrapalhe o manuseio do aparelho, ele pode causar desconforto no bolso de uma calça, por exemplo.
Vale a pena notar o esforço feito para que o aparelho dure. Deslizar a tela para mostrar os controles não requer força alguma, e a parte de cima sempre fica muito firme, dando a impressão de que o aparelho não vai quebrar com facilidade, apesar de sua aparência frágil. Os botões também são bem construídos, apesar de os discos touchscreen e os botões da lateral do aparelho, que simulam o L e o R do PSP, sejam sensíveis demais.
Por outro lado, também é evidente ver onde a Sony Ericsson escolheu cortar custos do aparelho: no acabamento. Enquanto a parte dos botões tem bons materiais, seu exterior, principamente a tampa da parte de trás, são feitas de plásticos de qualidade comparável a de antigos celulares tijolão — algo inadmissível para um smartphone que custa tão caro aqui no Brasil, R$ 1.399.
Os jogos do Xperia Play se dividem em duas categorias. A primeira é de jogos adaptados para o controle do aparelho, além dos que já funcionam em outros celulares Android, utilizando tela touchscreen e acelerômetro. A Sony
Fonte:Bruno Silva