Pesquisar o SITE

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Referendo decidirá sobre domínio britânico nas Ilhas Malvinas


No primeiro semestre de 2013, os moradores das Ilhas Malvinas, também chamadas de Falklands, votarão em um referendo para decidir se desejam permanecer como território britânico. A disputa pelo domínio da região é intensa entre argentinos e britânicos, mas se agravou em 1982, quando houve um conflito armado. As autoridades britânicas, responsáveis pelas ilhas, anunciaram a realização da votação.  
Desde o século 19, as Ilhas Malvinas são alvo de disputa entre argentinos e britânicos. No cenário internacional, o governo da presidenta Cristina Kirchner defende que a região pertence ao território argentino. Porém, os britânicos argumentam que a região se autogoverna e que apenas pertence à Grã-Bretanha.
A polêmica sempre é mencionada nas reuniões das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos (OEA), além da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e do Mercosul, entre outras.
O presidente da Assembleia Legislativa das Ilhas Malvinas, Gavin Short, condenou hoje a pressão dos argentinos que levantam dúvidas sobre o desejo dos moradores locais em permanecer sob controle da Grã-Bretanha. “Estamos realizando este referendo não porque temos qualquer dúvida sobre quem somos e o que queremos do futuro, mas para mostrar ao mundo como estamos certos  sobre essas questões.”
“O referendo será organizado pelo governo das Ilhas Falkland e ocorrerá no primeiro semestre de 2013. Nós iremos convidar observadores internacionais independentes para acompanhar todo o processo e verificar os resultados. Datas específicas e detalhes sobre a questão serão anunciados nas próximas semanas”, completou Short.
O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, disse ainda que a decisão definida no referendo será respeitada pelos britânicos e deve ser seguida também pela comunidade internacional. “A voz do povo das Falklands deve ser ouvida. Eu realmente espero que a Argentina, assim como a comunidade internacional em geral, se una ao Reino Unido e preste atenção ao que eles têm a dizer.”
Fonte:JB