O segundo Ministério atingido pelo corte orçamentário foi o das Cidades, com R$ 3,322 bilhões, passando de R$ 20,783 bilhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2012 para R$ 17,461 bilhões. O terceiro maior corte ocorreu no Ministério da Defesa, com R$ 3,319 bilhões, caindo de R$ 16,525 bilhões aprovados na LOA para R$ 13,206 bilhões. Já as despesas discricionárias do Ministério da Educação foram diminuídas em R$ 1,938 bilhão, passando de R$ 35,298 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional para R$ 33,361 bilhões.
Entre as responsabilidades do Ministério das Cidades está habitação. O Brasil tem um déficit de 8 milhões de moradias, concentrado entre as famílias com renda inferior a dois salário mínimos. Evidentemente que apenas o Orçamento do programa Minha Casa, Minha Vida, de R$ 11,080 bilhões, que o governo diz que será preservado, não é suficiente para enfrentar o problema.
Por outro lado, a modernização dos equipamentos das Forças Armadas é essencial para o desenvolvimento e soberania nacional, vide a vigilância da Amazônia, das plataformas de petróleo e as riquezas do pré-sal. Daí a necessidade, por exemplo, da construção do submarino nuclear e da aquisição de novos aviões de caça para a FAB. Corte no orçamento do Ministério da Defesa só vai protelar ainda essas ações.
Fonte:JHP