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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dilma oferece ao Haiti cooperação em infraestrutura, saúde e segurança

Dilma oferece ajuda em infraestrutura, saúde e segurança no HaitiVárias iniciativas: em março, serão retirados do país 2.150 capacetes azuis da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), entre eles 288 brasileiros (Roberto Stuckert Filho/PR)Várias iniciativas: em março, serão retirados do país 2.150 capacetes azuis da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), entre eles 288 brasileiros













Dilma conversa com Michel Martellyi: presidente garantiu a presença das forças brasileiras a fim de preservar a estabilidade política na região e explicou as medidas para a imigração  (Swoan Parker/Reuters)
Dilma conversa com Michel Martellyi: presidente garantiu a presença das forças brasileiras a fim de preservar a estabilidade política na região e explicou as medidas para a imigração


Porto Príncipe — O Brasil está determinado a garantir a segurança e a estabilidade política do Haiti, além de auxiliar no desenvolvimento da infraestrutura, após o início da retirada das tropas de paz. Em março, serão retirados do país 2.150 capacetes azuis da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), entre eles 288 brasileiros. Atualmente, o contingente das forças internacionais é de 8.940 militares de 18 países e 4.391 policiais de 64 nações.

O governo de Dilma Rousseff também colocou à disposição do colega Michel Martelly a capacidade da Polícia Federal (PF) para treinar cerca de 100 oficiais no Brasil. O estudo de viabilidade técnica e de impacto ambiental para a construção de uma hidrelétrica no Rio Artibonite foi concluído e as obras devem começar em breve. 

Quando concluída, a usina será responsável por 10% da capacidade energética do Haiti. No campo da saúde, uma parceria entre Cuba e Brasil vai reestruturar o sistema público, com recursos brasileiros e mão-de-obra dos dois países.

Além de anunciar essas iniciativas, Dilma aproveitou a primeira visita ao Haiti como presidente brasileira para explicar as medidas adotadas por seu governo para conter a imigração ilegal de haitianos, explorada pelos coiotes. 



Fonte:Rodrigo Craveiro, enviado especial - s /CB