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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Presidente da Assembleia: Votação de aumento de PMs só depois do Carnaval



Depois da desocupação do prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, o reajuste salarial dos policiais militares baianos passa a ser discutido com a Secretaria de Segurança Pública. As unidades dos municípios do interior do Estado aos poucos retornam às atividades. Segundo o presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT), as gratificações de Atividade Policial (GAPs) 4 e 5 devem ganhar um "aumento muito bom", mas parcelado.
"Conversei com o governador sobre o projeto que ele vai enviar, com as GAPs 4 e 5, que é a reivindicação do movimento. Garanti que quando chegasse, iríamos votar em regime de urgência. Será um aumento muito bom. O governador fez muitos esforços pra dar um aumento, que será parcelado", afirma Nilo.
O presidente da Assembleia é contrário à anistia aos amotinados que cometeram crimes durante a greve. "Acho que quem fez greve pacífica deve ser anistiado, mas quem praticou ato de vandalismo não deve. Quem incendiou ônibus, parou e botou arma na cabeça de motorista, quem furou pneu, não. Agora quem fez greve pacífica, não deve ser punido", argumenta.
Os deputados estaduais se encontram em recesso e retornam ao trabalho em 15 de fevereiro. Mas a votação do aumento só deve ocorrer depois do carnaval. "Ele (Jaques Wagner) me disse que deverá mandar até a segunda-feira. Estamos em recesso, vamos votar depois do carnaval. A Assembleia volta no dia 15. Ele vem fazer a mensagem. Mas aí é carnaval. Acredito que só após o carnaval. Mas votaremos 48 horas depois do envio do projeto", garante Marcelo Nilo.
Fonte:Claudio Leal

Ministro da Justiça garante segurança em caso de greve geral de PMs

Ministro da Justiça garante segurança em caso de greve geral de PMs
José Eduardo Cardozo aformou que governo brasileiro “está preparado” para lidar com possíveis ações de desordem

A possibilidade de policiais militares de outros estados da federação também entrarem em greve, hipótese queJornal do Brasil tem destacado e que vem se confirmando nos últimos dias, chamou a atenção do  ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que garantiu que o governo brasileiro “está preparado” para lidar com a desordem. Cardozo destacou a ânsia dos movimentos grevistas por paralisações, o que, segundo ele, seria causado por motivações obscuras.
"Essa situação no Rio de Janeiro confirma a gravidade da postura de alguns líderes que estão atuando e deixa clara a conexão dos comandos de greve com atos de vandalismo", afirmou.“Parece curioso que, em alguns casos, líderes queiram mais a greve do que a negociação. Queiram mais a confusão do que a obtenção de ganhos para a categoria dos policiais. Isso tem chamado a atenção, e eu posso dizer que ao se repetir isso em qualquer estado, o governo federal está preparado para agir com as suas tropas, sempre em conjunto e coordenação integrada com o governo dos estados”. 
Diante da veiculação de gravações de conversas telefônicas, feitas com autorização judicial, em que grevistas da Bahia organizam atos de vandalismo e criminosos, e outra fita, onde um bombeiro do Rio de Janeiro aparece afirmando que o destino das negociações do movimento baiano influenciaria na possível greve fluminense, Cardozo afirmou que o governo não vai negociar anistia a policiais militares grevistas que cometam atos de vandalismo em qualquer estado da federação. Ele disse que o governo está tomando providencias para que os responsáveis sejam punidos.
“As gravações confirmam que há uma relação clara entre alguns lideres da greve da Bahia com atos de vandalismo que são realizados para aterrorizar a população. Ou seja, está claro, indiscutivelmente, essa relação de que há prática de atos criminosos contra a população para criar um clima para pressionar os governos”.
Para o ministro da Justiça, policiais que cometem crimes devem ser punidos: “Os governos federal e dos estados têm agindo corretamente. Portando, não pretendem negociar nenhuma anistia. Policiais que comentem crimes, devem ser punidos como qualquer cidadão comum”.
Cardozo garantiu que a presidente Dilma Rousseff deu ordem para que seja assegurada a segurança da população da Bahia. "Em hipótese alguma o governo federal vai permitir que a sociedade seja ameaçada por atos de vandalismo que sejam usados para pressionar o governo".
Hoje governador, Jacques Wagner já fomentou greve da PM na Bahia
O presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e seus Familiares da Bahia (Aspra),  Marco Prisco, afirmou que o hoje governador Jacques Wagner, na época em que era deputado federal, fomentou a paralisação dos policiais militares do estado, em 2001. Segundo o ex-governador baiano, Antonio Imbassahy, que é deputado federal pelo PSDB, Wagner conhece os líderes das greves de 2001 e 2012. O tucano disse que o chefe do executivo baiano assumiu um compromisso que não cumpriu depois de eleito.
"Ele já devia ter tomado providências para tirar as pessoas que ele considera criminosas, afinal ele está no governo há cinco anos. A causa dos PMs é justa, mas os métodos, equivocados."
Governador da Bahia na época da greve de 2001, o político Cesar Borges, que pertencia ao extinto PFL, também confirmou o apoio de Wagner aos manifestantes, quando já integrava os quadros do PT.
"Na época eu tinha noção clara de que a greve era política, fomentada pelos partidos de oposição que queriam lucrar com isso", explica.

Fonte:JB